Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Fim da xenofobia e do machismo? Uma sueca como técnica do Brasil?

CBF tenta a bicampeã olímpica Pia Sundhage para comandar a Seleção, no lugar de Vadão. A contratação quebraria vários tabus. A negociação acontece

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Pia foi escolhida a melhor treinadora do futebol feminino no mundo, em 2012
Pia foi escolhida a melhor treinadora do futebol feminino no mundo, em 2012 Pia foi escolhida a melhor treinadora do futebol feminino no mundo, em 2012

São Paulo, Brasil

O fim da xenofobia.

E do machismo no futebol nacional.

Atendendo uma velha reinvindicação de Marta e de suas companheiras, o cargo de treinadora da Seleção Brasileira de Futebol foi oferecido a uma técnica.

Publicidade

Veja mais: Neymar aparece jogando futevôlei no dia da reapresentação do PSG

Leia também

E uma mulher, nascida em Ulricehamn, na Suécia.

Publicidade

Venceu as Olimpíadas de Pequim, em 2008, e Londres, 2012, comandando os Estados Unidos. Foi medalha de prata na Olimpíada do Rio de Janeiro, com a Suécia, em 2016.

Melhor técnica do futebol femino no mundo, em 2012.

Publicidade

Pia Sundhage.

Foi vice campeã da Copa do Mundo, em 2011, com a seleção norte-americana.

Tem 59 anos e é atual treinadora da Seleção da Suécia, sub-16.

Como afirma o globoesporte.com, Pia teve contato com Rogério Caboclo, no seminário, Somos Futebol, organizado pela CBF, em abril.

Veja mais: Veja jovens jogadores que podem ter chances com Tite na seleção

Mas também impressionou muito o novo coordenador de seleções do Brasil, Juninho Paulista.

E ficou claro que, há uma oportunidade de ouro.

Pia não tem fronteiras.

Já trabalhou não só na Suécia, como nos Estados Unidos e até na China, como assistente.

Ela teve de responder a pergunta se assumiria a Seleção Brasileira, caso um dia fosse convidada, no seminário da CBF.

"Se eu tiver essa oportunidade. Orgulho, claro. Você nunca sabe. Parece distante", brincava, na época.

Veja mais: Palmeiras e Inter se enfrentam com destaques da Copa América

Só que Rogério Caboclo tem muitas queixas do trabalho de Vadão. A eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da França, deixou sequelas.

Houve muitas queixas do futebol irregular e da falta de pulso do treinador. 

Marco Aurélio Cunha, supervisor da Seleção Feminina, é o único defensor do trabalho de Vadão.

Mas as queixas se acumulam.

Há um velho questionamento das jogadoras, em relação ao motivo de não terem uma mulher no comando da Seleção.

Pia bicampeã olímpica com os Estados Unidos. Passagem vitoriosa
Pia bicampeã olímpica com os Estados Unidos. Passagem vitoriosa Pia bicampeã olímpica com os Estados Unidos. Passagem vitoriosa

A postura está clara em cada entrevista.

Rogério Caboclo quer uma mudança radical para a Olimpíada de Tóquio.

Será, provavelmente, a última de Marta, seis vezes melhor do mundo.

Ela tem 33 anos.

Pia e ela se conhecem bem da Suécia, onde jogou a brasileira por dez anos.

Veja mais: Times brasileiros da elite voltam a campo com poucas mudanças

Emily Lima, a primeira mulher a treinar a Seleção, ficou apenas nove meses no cargo. Entre 2016 e 2017. Ela entrou em confronto com Marco Aurélio Cunha.

O fracasso na França, com muitas críticas ao trabalho de Vadão, foi mais forte do que a proteção de Cunha a Vadão.

Caboclo quer uma mulher no cargo.

Mas com um projeto a longo prazo.

Até a Copa do Mundo de 2023, por exemplo.

Ao contrário do inseguro contrato oferecido à Emily.

E não há ninguém com currículo tão importante, à disposição.

Veja mais: São Paulo torna pública 'nova postura' e segura joias de Cotia

O fato de ser sueca também seria histórico.

Marcaria o fim da xenofobia.

A Seleção deixaria de ser privilégio de pessoas que nasceram no Brasil.

O critério seria escolher o melhor profissional.

O que é o caso de Pia.

Seria o primeiro passo em direção à modernidade.

Abrindo brecha para, no futuro, um estrangeiro assumir a Seleção Masculina.

Com Guardiola, Klopp, Sampaoli.

O fracasso da Seleção na Copa do Mundo teria sido a gota d'água para Vadão
O fracasso da Seleção na Copa do Mundo teria sido a gota d'água para Vadão O fracasso da Seleção na Copa do Mundo teria sido a gota d'água para Vadão

Acabando com a reserva de mercado para treinadores brasileiros que, se fazem sucesso por aqui, não têm conseguido trabalhar no Exterior.

O que deve ser uma referência do atraso tático que vivem.

Só o nome de Pia Sundhage estar sendo cogitado é de um frescor inesperado para a CBF.

Falta um ano para a Olimpíada de Tóquio.

Tempo suficiente para que a sueca imponha seus conceitos táticos, encontre um time para brigar pela medalha de ouro.

Se for confirmada a contratação, seria o fim do atraso.

Veja mais: Histórico faz Bruno Henrique ser esperança de gol contra o Athletico

O adeus a preconceitos ultrapassados.

Não é puro sexismo.

O currículo dela é muito melhor do que o de Vadão.

Que Caboclo não recue com o vazamento da notícia.

E não perca a chance de fazer história...

Curta a página do R7 Esportes no Facebook

Futebol nacional está de volta! Veja as quartas da Copa do Brasil

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.