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‘Inútil’ após dois torneios, tecnologia da linha do gol será mantida para Copa de 2014

Fifa não vê razão para alteração, apesar de sistema nunca ter sido colocado à prova para valer

Copa das Confederações 2013|Do R7

Adotada a partir do Mundial de Clubes do ano passado, a tecnologia da linha de gol ainda não disse a que veio. Mais do que isso: ela está garantida na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Tanto no torneio do Japão quanto na Copa das Confederações, no mês passado, o item adotado como inovação não acrescentou nada. Pior: não enfrentou um teste de fato.

Antes de deixar o País na última semana, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, declarou que o sistema, desenvolvido pela empresa alemã GoalControl, será mantido para o Mundial do próximo ano. A firma germânica desbancou outra companhia, a que desenvolveu outro sistema chamado Hawk-Eye (este será usado no próximo Campeonato Inglês), e terá o acordo com a Fifa mantido.

— O acerto com a GoalControl era ver como o sistema se sairia na Copa das Confederações. O retorno que recebemos é que tudo funcionou tão bem, então porque mudar? – questionou Valcke.

O custo total do sistema para os 12 estádios da Copa de 2014 ultrapassa a marca de R$ 6,7 milhões. A empresa alemã já ofereceu a manutenção da tecnologia em todas as arenas brasileiras, deixando a cargo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e dos donos dos estádios arcarem com os custos de manutenção. Tal questão ainda não foi debatida seriamente no Brasil, e a tendência é que o tema seja abordado mais seriamente após o Mundial.

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A maior frustração com o sistema da GoalControl repousa no fato que nenhum lance polêmico, no qual o seu uso seria testado, foi registrado apropriadamente no Mundial de Clubes, realizado no Japão em dezembro do ano passado, tampouco na Copa das Confederações. Assim, mesmo com as avaliações de que qualquer polêmica seria sanada, as dúvidas permanecem.

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Há quem entre dentro de campo e defenda a manutenção da tecnologia. Um exemplo é o árbitro inglês Howard Webb, considerado um dos melhores do mundo. Para ele, que apitou a vitória da seleção brasileira sobre o México por 2 a 0, na primeira fase do campeonato, e a decisão nos pênaltis entre Espanha e Itália (com vitória da Fúria) nas semifinais, o sistema é uma “segurança”.

— É claro que não temos nada para usar como comparativo ainda, já que foi a nossa primeira experiência aqui com a tecnologia da linha do gol. Mas a garantia que o sistema nos deu é um grande benefício. Não tivemos qualquer preocupação sobre o funcionamento dele - concluiu.

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