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BRASILEIRO 2022

De olho na Conmebol, Marin rejeita reeleição e polêmica do caso Herzog

Presidente da CBF prega foco na conquista da Copa do Mundo de 2014 pelo Brasil

Copa das Confederações 2013|Do R7

Marin não quer perder de vista chance do hexa em 2014
Marin não quer perder de vista chance do hexa em 2014

A constante presença de jornalistas por perto ao longo da Copa das Confederações incomodou o presidente da CBF, José Maria Marin. Alvo por uma série de polêmicas nos últimos meses, o cartola finalmente abordou algumas delas. No âmbito do futebol, a mais importante foi a de que não será candidato às eleições para dirigir a entidade, em 2015.

— Estou comprometido em não ser candidato à presidência da CBF novamente. Tudo o que quero é fazer todos os brasileiros muito felizes no próximo ano – disse Marin, em entrevista a jornalistas estrangeiros no Rio de Janeiro.

Nos bastidores, especula-se que Marin esteja de olho em outro cargo: a presidência da Conmebol, órgão que comanda o futebol sul-americano. O cargo, ocupado por mais de 25 anos pelo paraguaio Nicolás Leoz, hoje é do uruguaio Eugenio Figueredo. A troca ocorreu após a renúncia de Leoz, em abril, para escapar de possíveis punições por corrupção por parte da Fifa.

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No mesmo ano que ocorrerão eleições na Conmebol, Marin espera ver eleito o seu vice-presidente, Marco Polo del Nero (mandatário da Federação Paulista). Na oposição, o nome do ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, aparece como provável adversário no pleito. No âmbito sul-americano, os rivais de Marin ainda não estão definidos.

Presidente da CBF há 16 meses, Marin também abordou a polêmica envolvendo o seu nome e o do jornalista Vladimir Herzog, morto pelo regime militar em 1975. Dias antes do então diretor da TV Cultura ser preso, o deputado Marin disse, em discurso, que sabia da “presença de membros de esquerda” na emissora paulista. Passadas três décadas, ele se esquiva de qualquer responsabilidade pela morte do jornalista.


— Parece que uma mentira repetida milhares de vezes pode virar uma verdade. Algo que aconteceu em 1975 não tem nada a ver com o presente. Fui deputado e dirigente por tantos anos e as pessoas só trouxeram esse assunto porque virei o presidente da CBF. Sou um homem pacífico e não me arrependo de nada, já que nunca prejudiquei alguém.

Em uma entrevista posterior, Marin também se mostrou satisfeito com a conquista da Copa das Confederações, mas pediu concentração, uma vez que o objetivo final é a conquista do Mundial de 2014. Com o hexacampeonato, o cartola espera sair por cima da entidade.

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