Exclusivo. Taça do Mundial do Corinthians volta a ser penhorada
De maneira unânime, em sessão da 17ª câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi decretada a penhora da taça do Mundial de 2012. Vexame
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
A desmoralização continua.
A taça do Mundial do Corinthians, conquistada no Japão, em 2012, voltou a ser penhorada.
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Três desembargadores acabam de votar na 17ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo.
E de maneira unânime suspenderam a liminar que o clube havia conseguido, diante da cobrança de R$ 2,5 milhões por parte do Instituto Santanense de Ensino Superior.
Ou seja, a taça poderá ir para leilão.
Para que isso não aconteça, o Corinthians terá de pagar a dívida.
Ou tentar novamente a busca de novo recurso na justiça.
"A situação atual é clara. Nós conseguimos a vitória no Tribunal de Justiça. O clube está outra vez com seu troféu do Mundial penhorado. Não queremos desmoralizar ninguém. O problema é que o Corinthians tem vários bens envolvidos em processos judiciais. A taça era um dos poucos bens que poderia ir para a penhora", revela o advogado Adelmo Emerenciano, que representa a universidade.
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A questão vem sendo discutida desde 2010.
O Instituto Santarense processou o Corinthians há nove anos. Alegando que o clube dificultava a passagem de alunos e funcionários a um campus que funcionava no Parque São Jorge.
Os advogados primeiro tentaram acesso às contas do clube. Depois, o que o Corinthians arrecadava com cartões de crédito no Itaquerão. Depois, receber parte dos R$ 22,5 milhões que o clube conseguiu com a venda de Rodriguinho ao Pyramids. Depois parte da premiação pelo vice da Copa do Brasil em 2018.
Até que finalmente, se chegou à taça.
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Os desembargadores que deram a vitória hoje ao Instituto Santanense foram Paulo Pastore Filho (relator), João Batista Vilhena e Souza Lopes.
O Corinthians pode recorrer.
Mas outra vez volta ao noticiário.
Com a desmoralização simbólica de sua maior conquista.
A partir de hoje, o Corinthians não pode vender a taça, não pode levá-la para o exterior.
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É obrigado a mantê-la no clube.
Para que, se não pagar os R$ 2,5 milhões à universidade, conseguir novo recurso ou fizer um acordo, o troféu tenha um final lastimável.
Vá a leilão.
Os corintianos não mereciam esse constrangimento...
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