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São Paulo expõe os motivos dos sete anos de fracassos

Troca de acusações entre presidente do São Paulo e empresário mostram as vísceras do clube. E explicam o caminho da frustração e vexames

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

A humilhante eliminação na Pré-Libertadores não foi por acaso
A humilhante eliminação na Pré-Libertadores não foi por acaso A humilhante eliminação na Pré-Libertadores não foi por acaso

São Paulo, Brasil

Foram dois artigos.

Uma entrevista.

E as vísceras do São Paulo foram expostas.

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Muitas das respostas pelos fracassos nos últimos sete anos, como a humilhante eliminação da Pré-Libertadores em pleno Morumbi, podem estar na troca de acusações entre o presidente Carlos Augusto Bastos e Silva e o empresário Luís Demarco.

Os artigos saíram na Folha de S.Paulo.

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E a entrevista, no Lance!

Tudo aberto, escancarado.

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Primeiro, Luís Demarco assinou "A Tragédia Tricolor".

"Em 2019, o São Paulo Futebol Clube tem talvez o pior início de ano da sua história. No último dia 13, sofreu um de seus maiores vexames ao ser eliminado no estádio do Morumbi em uma pré-Libertadores.

Como de hábito, o sacrificado foi o técnico. Caiu o jovem Jardine, um ícone vencedor do São Paulo nas categorias de base, precipitadamente alçado ao time principal, assim como em 2017 havia sido o ídolo Rogério Ceni, usado como peça de marketing para a reeleição do presidente.

Quem foi ao Morumbi viu pela primeira vez um forte protesto contra a diretoria. O único título relevante que o outrora time mais vencedor do Brasil ganhou na última década foi uma Sul-Americana, em 2012. Fora isso, vive um jejum inédito em tudo, de Paulista a Libertadores, passando pela sua pior performance em clássicos, principalmente fora de casa. No Estadual, hoje o São Paulo não figura entre os oito times que se classificam para a próxima fase.

Os resultados futebolísticos da atual gestão são de novo os piores da história do clube. Por ser o presidente, não há como eximir Leco da responsabilidade. Ele é quem manda e desmanda. No vaivém dos técnicos, ele segue, recebendo salário e andando de BMW do clube. Mas nas derrotas sai pelos fundos, escondido.

Por trás da ineficiência da diretoria, entretanto, o São Paulo tem um problema estrutural ainda mais sério. Com uma política envelhecida e radicalizada, não existe a menor perspectiva de renovação. O presidente atual foi eleito de forma indireta, por um conselho em que 160 dos 240 membros são vitalícios, com uma idade média perto de 70 anos. A última eleição foi disputada por quase octogenários.

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Qualquer grande empresa põe uma idade limite para sua diretoria, geralmente entre 63 e 68 anos. Porém, no São Paulo esse tema nem sequer é discutido, pois isso afetaria o status —e os sonhos de poder— justamente dos que dirigem o clube.

Com a falta de renovação e a vitaliciedade, os interesses e as vaidades pessoais dos conselheiros se sobrepõem aos da instituição, e o envelhecimento natural faz com que os líderes não tenham mais a visão e a energia necessárias. Essa gerontocracia asfixia o São Paulo.

E a paralisia afeta o futebol. Os jogadores, em vez de receberem liderança, amparo e motivação do comando, só veem vazio, comportamento errático e oportunismo. Diante da pressão de uma década sem grandes títulos, os fracassos se repetem.

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A saída passa pela mudança urgente desse sistema político, permitindo, por exemplo, o voto direto dos sócios do clube e de sócios-torcedores qualificados pelo tempo e valor de contribuição. Mas, se quiser mesmo voltar a ser o grande vencedor, o São Paulo precisa virar uma empresa e ter donos, como funcionam a elite do futebol europeu e as franquias de todo o esporte profissional americano (NBA, NFL, MLS). E a torcida poderá ser acionista!

Enquanto não fizer isso, as vitórias do Tricolor continuarão a ser mais fruto de sorte circunstancial do que do planejamento e da inteligência que levaram às grandes conquistas do passado. E o São Paulo, que já foi a referência de modernidade e estrutura, vai se fixar cada vez mais como símbolo do atraso."

São Paulo eliminado da Sul-Americana. Pelo minúsculo Defensa y Justicia
São Paulo eliminado da Sul-Americana. Pelo minúsculo Defensa y Justicia São Paulo eliminado da Sul-Americana. Pelo minúsculo Defensa y Justicia

Indignado, Leco respondeu com "O torcedor e o oportunista".

"Se tiver sorte, Luís Roberto Demarco um dia será idoso como eu. Quanto a mim, tenho sorte de nunca ter sido um jovem como ele. Empresário de trajetória equívoca, envolvido em escândalos rumorosos, amplamente divulgados pela imprensa desde o final dos anos 1990, o personagem não é um simples torcedor e sócio do São Paulo Futebol Clube, como se apresenta em texto neste jornal (“A tragédia tricolor”).

O que de fato liga Demarco ao São Paulo é sua ambição em tirar proveito financeiro da instituição. Por isso minha surpresa ao ver seu artigo em espaço tão nobre.

Aproveito a inesperada ocasião para esclarecer algumas coisas ao leitor desta Folha e, em especial, ao torcedor do São Paulo.

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Demarco decidiu cobrar R$ 300 mil do clube que tenho a honra de presidir por um software que antes havia disponibilizado gratuitamente, de forma documentada. Levou, ainda, a infundada cobrança à Justiça. Ao protestar, no entanto, reduziu a cobrança para R$ 50 mil, valor seis vezes menor que o reclamado anteriormente. O esforço se converteu em fracasso, e a cobrança foi considerada indevida. É irônico, diante deste fato, que em um dos trechos de seu artigo seja dito que interesses pessoais se sobrepõem aos do clube.

Além da demagogia, Demarco dedica boa parte de sua peça a criticar o que ele chama de “gerontocracia”. Confesso, com algum temor, que desconhecia o nível da ojeriza do autor aos idosos. Sua atitude, supostamente moderna, é preconceituosa e — ela sim— velha. Os conselheiros do São Paulo são parte de sua história. Ajudaram a construí-la com abnegação e paixão e não merecem ser tratados com tamanho desdém.

Esta gestão reúne pessoas de todas as idades. Mais do que isso, é uma gestão que obteve avanços concretos e expressivos no rumo da modernização. Aprovamos o novo Estatuto Social, que implementou o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, com a consequente e tão almejada profissionalização da gestão do futebol. Vale refrescar a memória —até dos mais jovens: reduzimos o endividamento do clube e o retiramos das páginas policiais, nas quais esteve imerso.

Sei que nada disso é suficiente quando os resultados não aparecem dentro do campo. A insatisfação do torcedor diante de tantos anos sem título é mais do que compreensível. O são-paulino pode ter certeza de que essa angústia também é minha. Cabe a nós, dirigentes, trabalhar com serenidade e persistência para reverter esse quadro.

A opção por André Jardine foi feita com a convicção de que ele representava o caminho para a modernização do futebol do São Paulo. Não deu certo neste momento, a despeito do excelente profissional que ele revelou ser em sua trajetória vitoriosa nas categorias de base e de seu caráter exemplar. Quem conhece o futebol de perto sabe que a distância entre o céu e o inferno é frequentemente muito curta.

Não devemos, apesar de todas as adversidades, nos desviar do caminho da seriedade e da profissionalização, tão bem encarnadas na figura de Raí. É preciso saber separar a justa frustração do torcedor da ação dos abutres e dos oportunistas. Quanto ao senhor Demarco, desejo apenas que envelheça com dignidade."

Aí veio a entrevista de Demarco.

Assustadora.

São Paulo eliminado do Paulista pelo Audax. Goleada por 4 a 1
São Paulo eliminado do Paulista pelo Audax. Goleada por 4 a 1 São Paulo eliminado do Paulista pelo Audax. Goleada por 4 a 1

Qual sua relação com o SPFC?

Sou torcedor do São Paulo desde pequeno e sócio do clube há alguns anos. Fui ao clube duas vezes apenas e pago uma mensalidade familiar somente para ajudar o SPFC. Em 1997, fiz uma proposta para transformar o São Paulo em empresa.

Reuni-me com Fernando Casal De Rey, Juvenal Juvêncio, Marcelo Portugal Gouvêa e Carlos Miguel Aidar, entre outros.

O projeto parou porque diferente do modelo vigente na Europa, os clubes brasileiros desejam controlar a empresa, e isso torna muito difícil a participação de qualquer investidor já que o clube de futebol é uma instituição política.

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Desde então, ajudei o São Paulo em diversas iniciativas, sempre sem nenhum ganho ou interesse paralelo. A última delas foi na gestão de Carlos Miguel Aidar quando propus ao São Paulo um novo modelo do Projeto Sócio Torcedor, que é o implementado atualmente. Fiz uma apresentação a toda a Diretoria com as sementes da moeda tricolor de fidelidade, das experiências inesquecíveis, dos diferentes planos por valor e por frequência, que acabaram sendo aperfeiçoados e implementados.

Estive presente em todo o desenho desse plano e forneci gratuitamente o software de atendimento da empresa Orbium, líder brasileira no segmento, que foi utilizado por muito tempo até a gestão Leco destruir o Programa Sócio Torcedor do São Paulo. Acredito que, hoje, o São Paulo tenha cerca de 20 mil sócios torcedores pagantes e ativos na verdade, enquanto a gestão Leco apresenta um número de 155.639 no Futebol Melhor, o que não corresponde à realidade. E o detalhamento desses números é escondido até dos órgãos internos do SPFC.

Em contrapartida, o presidente Leco, em artigo-resposta publicado no jornal Folha de S.Paulo alega que você queria se beneficiar da instituição e cita o caso de prestação de serviços em que você cobrou, na Justiça, R$ 300 mil, sendo que, inicialmente, seria gratuito. Como explica o caso?

O presidente Leco não sabe o que diz. Provavelmente o artigo difamatório publicado por ele tenha sido preparado pelo seu filho jornalista, que não tem cargo no São Paulo, mas aparece sempre nos bastidores como uma eminência parda da gestão mais fracassada da história do clube. É uma peça típica da administração Leco, que uma vez exposta pelo que escrevi dois dias atrás (artigo “A Tragédia Tricolor”), em invés de defender a sua administração (talvez indefensável), ele se dedica a tentar desqualificar e difamar quem o enfrenta. Enviei o artigo aos meus advogados e pretendo processar o Sr. Leco pelos crimes contra a honra que cometeu.

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Nunca cobrei nada do São Paulo na Justiça como Leco diz. Pelo contrário, foi o São Paulo que entrou na Justiça em virtude de uma cobrança de R$ 47 mil reais feitas pela Orbium, referente aos serviços prestados após o final de uma parceria com o clube pela mais absoluta omissão da Diretoria, personificadas no Sr. Márcio Aith e no Sr. Leco.

A Orbium fatura 20 milhões de reais e, gratuitamente, entregou ao São Paulo produtos e serviços que seus clientes pagam cerca de R$ 1,5 milhão. Como uma empresa com governança e com executivos e sócios que são cobrados pelos seus resultados e que não são são-paulinos, a empresa tem o direito de questionar gratuidades vigentes sem nenhuma contrapartida, a menos do meu interesse pessoal em ajudar o São Paulo. Por essa razão inclusive, ofereci formalmente em juízo ao São Paulo que pagaria pessoalmente a fatura de R$ 47 mil reais em nome do clube, desde que o Sr. Leco desse transparência aos números do Sócio Torcedor.

Você questiona o atual modelo de gestão do SPFC se concentra nas decisões de 240 conselheiros. Qual sua sugestão para melhorar a tomada de decisão no SP e voltar a vencer títulos?

Na verdade, a motivação do Sr. Leco e seus asseclas é exatamente desviar a atenção do problema maior que é a destruição do São Paulo Futebol Clube, promovida por eles. Não somente pela diretoria, mas pelo Conselho como instituição também. Veja que a deterioração do São Paulo é crescente, a diretoria é a mais incompetente que se tem notícia, os resultados são péssimos, mas o Conselho não faz nada. E não faz exatamente porque não interessa pessoalmente a maioria fazer, mesmo que o clube padeça com isso.

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É óbvio que o Conselho do São Paulo tem grandes nomes, de grandes contribuidores à história do Clube. Isso é inegável. E eles devem ser homenageados, reverenciados e reconhecidos. Mas outra coisa é ser a peça chave no sistema político do SPFC. Os 240 Conselheiros elegem o Presidente. 160 deles são vitalícios. Ou seja, não existe a menor perspectiva de renovação no Tricolor.

Os outros grandes de São Paulo elegem seus presidentes diretamente pelos sócios. O São Paulo é o único que carrega ainda a eleição indireta porque ela interessa aos grupos atualmente no poder. Não existe oxigenação, é sempre mais do mesmo. E pior, é preciso apenas cooptar 121 pessoas para controlar toda a estrutura de poder do São Paulo, e a consequência disso são os ingressos distribuídos para conselheiros, os “aerolecos” levando conselheiros para passear na Argentina de graça, e outras coisas que são arquitetadas dentro do clube na tentativa de se angariar apoio político.

São Paulo eliminado da Copa do Brasil. Pelo Atlético Paranaense
São Paulo eliminado da Copa do Brasil. Pelo Atlético Paranaense São Paulo eliminado da Copa do Brasil. Pelo Atlético Paranaense

Minha sugestão é que a diretoria seja eleita pelo voto direto dos sócios e pelo voto de sócios torcedores qualificados pelo valor do plano (pelo menos metade da mensalidade do sócio do clube) e pelo tempo de plano (pelo menos três anos). Isso dentro do modelo atual de clube.

Mas a crise que assusta o Sr. Leco pode ser uma oportunidade única de o São Paulo ser o primeiro clube brasileiro a virar uma empresa de futebol para valer, fora do controle do clube social como funcionam hoje a grande maioria dos clubes europeus.

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O clube social ficaria com 50% das ações, mas o controle estaria com investidores, que teriam uma diretoria efetivamente profissional e ações em bolsa que poderiam ser adquiridas pela torcida.

Avalio que o São Paulo poderia receber uma injeção de 1 bilhão de dólares se estruturasse esse modelo atraindo o interesse do mundo inteiro e obviamente fomentando uma nova administração com recursos para ganhar títulos por muitos e muitos anos. Isso, obviamente, só vai acontecer com uma imensa pressão da Sua Majestade, o Torcedor, porque é praticamente impossível que o Conselho, sozinho, abdique de seus privilégios pessoais, mesmo que isso se converta a favor do São Paulo Futebol Clube.

Pela sua experiência no mundo corporativo como vê o formato dos clubes associativos? E porque você colocou, em seu artigo, o problema da idade avançada dos conselheiros como um entrave para melhorias?

O formato dos clubes associativos não funciona para a realidade milionária do futebol de hoje. O estatuto do São Paulo, por exemplo, que o Sr. Leco julga ser um “grande avanço” é completamente inadequado para uma instituição que fatura 500 milhões de reais por ano, mexe com contratos milionários e tem 18 milhões de clientes cativos: os são-paulinos.

O clube associativo é feito para o convívio nas piscinas e quadras esportivas. Nesse modelo o quadro de uma diretoria com 20 a 30 cargos, do vice, do adjunto, etc, funciona porque é inclusivo para satisfazer a vaidade das pessoas, sem que elas tenham efetivamente muita obrigação de trabalho e/ou cobranças. O Conselho em um clube associativo também funciona. Um local de homenagens e de encontro daqueles que contribuíram por tanto tempo para o clube. Mas o São Paulo Futebol não é um clube como Paineiras, Paulistano ou o Pinheiros que o Sr. Leco frequenta. É uma potência do futebol mundial que está sendo gerido e administrado de forma amadora e política, o que é inadequado.

O Sr. Leco fala de “profissionalização”, mas o que existe é uma remuneração (bastante alta) para a Diretoria, incluindo ele. Ele fala de resultados para demitir o jovem Jardine, mas os mesmo resultados ruins não podem demiti-lo porque ele foi eleito. Ou seja, não existe profissionalização alguma.

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O São Paulo fez uma parceria com uma revenda BMW e, ao invés de criar programas com os Sócios Torcedores ou mesmo sortear o carro em um jogo, com 50 mil pessoas angariando recursos para o clube, se preferiu utilizar o carro para uso dos diretores, incluindo aí o presidente. Um absurdo! A Diretoria do São Paulo deveria andar de carro próprio, ou de Uber.

Obrigado por me dar a oportunidade de abordar o ponto da idade avançada que o Sr. Leco também procurou utilizar como peça difamatória em seu artigo. Não há nenhum preconceito contra o idoso por sugerir que seja adotado um limite de idade para funções executivas, como é feito em todas as empresas que conheço como é feito no próprio exército onde os generais após certa idade vão para a reserva, etc. Diga-me qual empresa do Brasil que tem um presidente de 81 anos que não seja o dono da empresa?

O problema do Sr. Leco e do Conselho é que, infelizmente, a confrontação dessa realidade não lhes interessa, porque suprime seus sonhos de poder. Dos 240 conselheiros do São Paulo, 160 são vitalícios. Naturalmente, como todo mundo, eles envelhecem a cada dia, mas continuam lá até morrerem. E desse grupo acaba saindo o presidente eleito. E ninguém se aposenta como em qualquer outro lugar. Diferentemente do que o Sr. Leco diz ao me ofender, eu vou sim envelhecer com dignidade.

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Se estiver vivo, aos 81 anos quero estar aposentado aproveitando o convívio de meus familiares, como a quase totalidade dos brasileiros, e vendo o São Paulo vencer jogos na TV e sendo campeão.

É muito mais digno isso do que fazer como o Sr. Leco que privilegia a sua vaidade para dizer aos seus amigos do Pinheiros que é presidente do São Paulo, enquanto sua falta de capacidade e energia destrói a reputação e a esperança de 18 milhões de são-paulinos que veem o São Paulo menor a cada dia, no campo de jogo e fora dele.

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E infelizmente, sem renovação, o Conselho do São Paulo continuará a produzir outros Srs. Leco, e o São Paulo outrora vencedor e exemplo de administração, se tornará cada vez mais um símbolo do atraso liderado por um grupo de amigos, que não querem nunca abdicar do poder.

Somente a torcida tricolor poderá mudar isso, pressionando pacificamente e insistentemente. O São Paulo vai mudar pela sua torcida, e não internamente pela sua política completamente falida...

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