Monitorado dia a dia, Hernanes busca a melhor forma no Tricolor

Profeta pode jogar domingo, contra o Bragantino, mas não deve ficar em campo 90 minutos. Ele tenta intercalar partidas com pré-temporada individual

01/03/2019 - 08h00 (Atualizado em 21/02/2024 - 10h34)

Hernanes treinou com o elenco do São Paulo quarta e quinta-feira e pode reaparecer na equipe contra o Bragantino, às 17h de domingo, em Bragança Paulista, mas ainda não atingiu o ápice de sua forma física. Não está descartada a chance de ele ser relacionado e ficar como opção no banco, por exemplo. O ídolo é monitorado diariamente e tudo depende de sua reação a cada treinamento.

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O Profeta fez sua última partida pelo Hebei China Fortune em 11 de novembro de 2018 e só voltou a jogar em 10 de janeiro de 2019, pela Florida Cup, contra o Eintracht Frankfurt (ALE). Ele atuou por 45 minutos nesta partida e mais 45 contra o Ajax (HOL), dois dias depois, quando até marcou um gol, mas comunicou aos profissionais do São Paulo que não estava se sentindo bem fisicamente.

As avaliações feitas pelo Tricolor no retorno ao Brasil mostraram que o risco de lesão era grande, e por isso ele ficou fora das três primeiras rodadas do Paulistão. O ideal era que a pré-temporada particular de Hernanes durasse até mais tempo, mas havia a urgência de tê-lo nos mata-matas contra o Talleres.

Por isso, o meia de 33 anos foi utilizado em seis partidas seguidas, em busca de ritmo de jogo e evolução física. Ele marcou o golaço que decidiu a vitória por 1 a 0 sobre o São Bento, mas esteve bem abaixo do nível técnico habitual. Só jogou os 90 minutos no jogo de volta contra o Talleres (derrota por 2 a 0 que tirou o clube da Libertadores) e no clássico contra o Corinthians (outra derrota, desta vez por 2 a 1). Depois, o físico voltou a cobrar.

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Hernanes reclamou de uma tendinite na perna direita durante a semana passada e, mesmo que o problema não fosse grave, ficou fora do empate sem gols com o Red Bull. Já sem a urgência da Libertadores, o São Paulo tem aproveitado as semanas livres - serão quatro ao todo, restam mais três - para que o ídolo intercale trabalhos físicos e técnicos.

A ideia é que ele vá ganhando ritmo nessas quatro rodadas finais da primeira fase do Paulistão e esteja bem para os mata-matas - para isso, será preciso voltar à zona de classificação, já que hoje o Tricolor é terceiro colocado do Grupo D.

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Diego Aguirre — O uruguaio foi contratado em março de 2018. Após um bom início, quando levou o São Paulo à liderança do Brasileirão, algo que não ocorria havia três anos, o treinador viu a equipe perder rendimento. Como consequência, Aguirre foi demitido oito meses depois

Dorival Júnior — A passagem de Dorival no comando do São Paulo teve início em julho de 2017 e terminou em março do ano seguinte

Pintado — Assumiu como interino em julho de 2017, entre a saída de Rogério Ceni e a chegada de Dorival Júnior

Rogério Ceni — Ídolo da torcida são-paulina - o maior da história do clube, para muitos - o ex-goleiro foi convidado para assumir o time naquele que seria o primeiro trabalho dele após o anúncio da aposentadoria dos gramados. Vários torcedores entenderam que Leco havia contratado Ceni para tê-lo como um cabo eleitoral para a eleição que se aproximava. Rogério Ceni não atingiu os resultados esperados e foi demitido em julho de 2017

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Edgardo Bauza — Bicampeão da Libertadores (2008 e 1014), o argentino foi contratado no final de 2015 com a expectativa de levar o São Paulo ao tetracampeonato da principal competição sul-americana. O treinador chegou até a semifinal da Libertadores de 2016, mas o time foi eliminado pelo Atlético Nacional, que se tornaria campeão. Bauza deixou o clube tricolor em agosto do mesmo ano, quando recebeu um convite para comandar a seleção da Argentina

Milton Cruz — Funcionário de carreira da comissão técnica são-paulina por décadas, Milton Cruz assumiu o time por diversas vezes. Uma delas ocorreu na transição entre a saída de Doriva e a chegada de Bauza, em 2015

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