Contratação de Ganso foi a gota d'água. Greve no Fluminense

São Paulo, Brasil

O Fluminense deve o 13º salário de 2018.

Não pagou o salário de janeiro.

Nem premiações.

E também direito de imagem.

Mesmo assim, com todo descontentamento dos jogadores, o time foi vice-campeão da Taça Guanabara.

Só que enquanto os atletas sofriam com a falta de dinheiro, o clube contratou Paulo Henrique Ganso.

O meia assinou contrato de cinco anos. 

Jornalistas cariocas que cobrem o dia-a-dia do Fluminense divulgaram que ele receberia R$ 700 mil mensais.

Em seguida fontes no clube vazaram que o meia receberia R$ 300 mil no primeiro ano de contrato.

E R$ 400 mil nos anos seguintes.

No Sevilla, ele recebia R$ 700 mil livres, sem impostos, o que chega a mais de R$ 1 milhão a cada 30 dias.

Uma redução tão drástica, 70% a menos seria muito estranha.

Mas mesmo se for verdade, o teto do Fluminense é de R$ 150 mil.

Ganso estaria recebendo o dobro disso.

A chegada do meia foi a gota d'água.

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Provocou de vez a revolta dos jogadores.

E eles decidiram que iriam pressionar o Fluminense para receber.

Afinal, se havia dinheiro para trazer Ganso, os salários deveriam estar em dia.

A paralisação dos treinos hoje foi apenas o primeiro passo.

Embora o diretor-executivo Paulo Angioni, garanta que tudo se resumirá à paralisação de hoje, não é esta a posição dos jogadores.

Assustada, a cúpula do Fluminense resolveu se virar.

E busca o dinheiro para pagar pelo menos janeiro.

Empréstimo bancário pode ser a saída.

Os jogadores não estão contra Paulo Henrique Ganso.

Nem contra sua estreia, sexta-feira, contra o Bangu.

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Só não aceitam não receber salários.

E o clube contratar uma estrela caríssima.

Ainda mais para o clube com tantos problemas financeiros.

O clube deve cerca de R$ 570 milhões...

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