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BRASILEIRO 2022

Brasil não pode se deslumbrar porque meta é 2014, diz Marin

Presidente da CBF quer a conquista do hexacampeonato para coroar trabalho

Copa das Confederações 2013|Do R7

Marin ficou feliz com título, mas quer mais em 2014
Marin ficou feliz com título, mas quer mais em 2014

A conquista da Copa das Confederações na final contra a Espanha devolve a confiança à seleção brasileira, mas ao mesmo tempo aumentará a cobrança e a expectativa sobre o desempenho do time na Copa de 2014, disse o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin.

Para o dirigente, o tetracampeonato da Copa das Confederações diante da seleção campeã mundial e europeia foi um passo importante dado pelo Brasil rumo ao seu maior objetivo, que é a conquista do Mundial do ano que vem.

O presidente da CBF apelou para que o Brasil não se deslumbre com a vitória sobre o espanhóis por 3 x 0 e mantenha o foco no Mundial de 2014.

— Apesar da justa alegria, não estamos deslumbrados e sim conscientes das responsabilidades. Foi cumprida uma etapa da grande meta que é a Copa de 2014 - disse Marin nesta segunda-feira (1º).


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O Brasil venceu a Copa da Confederações de forma invicta e superando seleções de tradição, como Uruguai, Itália e México, além da Espanha. Antes da Copa das Confederações, o desempenho do Brasil era cercado de dúvidas e sob o comando do novo treinador, Luiz Felipe Scolari, a seleção teve dificuldades para ganhar amistosos.


— Foi importante ganhar a Copa das Confederações, mas o olhar é para 2014. Temos que saber que a nossa responsabilidade aumentou muito mais - afirmou Marin à Reuters.

Mesmo com manifestações e protestos do lado de fora dos estádios da Copa das Confederações, Marin acredita que o apoio da torcida nos jogos do Brasil deu mais força 1a seleção brasileira.

— A torcida foi extraordinária e fundamental - disse.

Futebol e política

Alvo de protestos populares que aconteceram nas ruas durante a Copa das Confederações e, com um relacionamento distante da presidente Dilma Rousseff, Marin não esqueceu de falar de política em meio à conquista esportiva. No último fim de semana, manifestantes foram até a casa do dirigente em São Paulo para um protesto e, no Rio de Janeiro, um grupo tentou invadir a sede da CBF.

Durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial de 2014, chamou mais de uma vez o ministro do Esporte, Aldo rebelo, representante do governo na final no Maracanã de "meu amigo". Marin também afirmou que "há pessoas querendo fazer intriga entre ele e o ministro".

Apesar da ausência da presidente Dilma na final da Copa das Confederações, ela foi elogiada pelo presidente da CBF e também pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter.

— Quero expressar agradecimento a todos os níveis de governo, inclusive na pessoa da presidente Dilma Rousseff e ao ministro Aldo Rebelo, que ajudou tudo isso acontecer. Fizemos um trabalho juntos - disse Blatter.

Dilma e Blatter foram vaiados na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, e o dirigente esportivo chegou a pedir respeito ao público.

O dinheiro da conquista da Copa das Confederações foi pago aos jogadores nesta segunda-feira. Os valores não foram revelados. A cada vitória da seleção no torneio o prêmio era pago no dia seguinte como forma de aumentar o estímulo aos jogadores brasileiros.

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