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Por enquanto, na Champions, só Ajax e Liverpool preservam os 100%

Em três jogos pela fase de chaves, os neerlandeses e os ingleses ganharam todos. Na primeira metade da 3ª rodada da competição, destaque para o triunfo do PSG e para o Milan, na última posição

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

A torcida no Johan Cruyff, do Ajax, em Amsterdã, a melhor performance da ChL até aqui
A torcida no Johan Cruyff, do Ajax, em Amsterdã, a melhor performance da ChL até aqui A torcida no Johan Cruyff, do Ajax, em Amsterdã, a melhor performance da ChL até aqui

Das 32 agremiações participantes da etapa de chaves da Champions League da Europa, somente seis, seis pontos em seis possíveis, chegaram com a performance perfeita, ou 100% de aproveitamento, à terceira rodada da disputa. Duas delas, o Bayern da Alemanha e a Juventus da Itália, apenas pisarão nos gramados nas partidas da quarta-feira, 19 de outubro. As quatro outras já se apresentaram nesta terça, dia 18, duas delas em crucial confronto direto. Ocorreu no Grupo C, em Amsterdã, Holanda, quando o Ajax recebeu o Borussia Dortmund da Alemanha, placar admirável de 4 a 0 para os “Filhos dos Deuses”.

O elenco do Ajax celebra com a sua plateia
O elenco do Ajax celebra com a sua plateia O elenco do Ajax celebra com a sua plateia

Nos cotejos restantes, o Liverpool da Inglaterra, líder do Grupo B, visitou o Atlético de Madrid, Espanha, seu vice nos quatro pontos, e lhe sapecou incríveis 3 a 2, enquanto o surpreendente Sheriff Tiraspol da Moldávia, em visita a Milão, não resistia à Internazionale, um mero empate em duas porfias, e desabava, 1 a 3. Resumo: do Grupo A ao Grupo D, só permanecem duas agremiações, o Liverpool e o Ajax, com o seu belo tesouro ainda intocado. Na quarta, que ostentará mais oito pelejas, e em que se completará metade da fase de chaves, as duas equipes de seis pontos atuarão distantes dos seus domínios. O Bayern desafiará seu vice, o Benfica, quatro, em Portugal. E à Juve caberá o Zenit da Rússia, o terceiro classificado no seu Grupo H, três pontos, em São Petersburgo.

Os oito duelos do dia 19 de outubro:

GRUPO A

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PSG (França) – 7pg

Manchester City (Inglaterra) – 6pg

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Brugge (Bélgica) – 4pg

RB Leipzig (Alemanha) – 0pg

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A alegria do City pelo sucesso longe de casa
A alegria do City pelo sucesso longe de casa A alegria do City pelo sucesso longe de casa

CLUBE BRUGGE 1 x 5 MANCHESTER CITY

Bruges, Jan Breydel Stadium, 29.062 lugares

Público: 24.915

Árbitro: István Kovács (Romênia)

Gols: Vanaken X João Cancelo, Mahrez/2/1pen, Walter, Palmer

Depois de meia hora de intensa pressão, um alçamento de Phil Phoden caiu precisamente no peito do ala João Cancelo, infiltrado na marca penal. O português aparou com espetacular categoria e anotou 1 a 0. Logo depois, aos 42’, DeBruyne enfiou a Mahrez, que foi atropelado por Knoki. Penal que o próprio Mahrez converteu, 2 a 0. Daí, protocolarmente, pacientemente, o City solapou os belgas e registrou um placar impiedosamente justo. O gol solitário do Brugges apenas saiu quando já estava 4 a 0. Detalhe: o resultado valeu para recolocar os ingleses na segunda posição do Grupo A, atrás dos franceses do PSG, adversários que, no returno, hospedarão em Manchester.

Messi e Ronaldinho, antes do jogo
Messi e Ronaldinho, antes do jogo Messi e Ronaldinho, antes do jogo

PSG 3 x 2 RB LEIPZIG

Paris, Parc des Princes, 47.929 lugares

Público: 47.359

Árbitro: Marco Guida (Itália)

Gols: Mbappé, Messi2/1pen X André Silva, Mukiele

Poupado com dores musculares, consequência, diz-se, do seu esforço extra nos prélios do Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Qatar, Neymar viu a porfia das tribunas, mas ao lado de honrosa companhia, Ronaldinho Gaúcho, que atuou pelo PSG de 2001 a 2003 e que foi aplaudidíssimo ao adentrar o gramado, antes do cotejo, e ganhar o abraço de Lionel Messi. Não deu sorte a dupla de brasileiros que torcia a distância. O seu time saiu à frente, 1 a 0, já aos 9’, lance de Drexler com Mbappé. Contudo, os visitantes não sucumbiram e viraram o marcador em dois lampejos de contraofensiva, aos 28’, com o português André Silva, e então aos 57’, ironia, com um gaulês, Mukiele. Daí, apenas um pênalti ridículo, empurrão ginasiano de Simakan em Mbappé, permitiu que Lionel Messi cravasse os 3 a 2.

Jogos já realizados:

MANCHESTER CITY 6 x 3 RB LEIPZIG

CLUB BRUGGE 1 x 1 PSG

RB LEIPZIG 1 x 2 CLUB BRUGGE

PSG 2 x 0 MANCHESTER CITY

GRUPO B

Liverpool (Inglaterra) – 9pg

Atlético de Madrid (Espanha) – 4pg

Porto (Portugal) – 4pg

Milan (Itália) – 0pg

Salah, no momento do arremate, Liverpool 1 a 0
Salah, no momento do arremate, Liverpool 1 a 0 Salah, no momento do arremate, Liverpool 1 a 0

ATLÉTICO DE MADRID 2 x 3 LIVERPOOL

Madrid, Metropolitano Stadium, 68.456 lugares

Público: 60.725

Árbitro: Daniel Siebert (Alemanha)

Gols: Griezmann/2 X Salah2/1pen, Keita

Duelo espetacular entre dois elencos ofensivos. De amarelo, antes dos 15’, os “Reds” da terra dos Beatles escancararam 2 a 0. Num lance magistral de Salah, que saiu da direita e driblou inimigos até a meia-lua para bater, de esquerda, no canto da meta de Oblak. E num foguete de Keita, de 25 metros, capaz de enfunar as redes dos donos da casa. A reação, todavia, ocorreu também em 15’. Aos 20, escorada de Griezmann num lance bem esquisito, em que Koke, impedido, pareceu atrapalhar o arqueiro Alisson Becker. E aos 34, com o mesmo Griezmann, tiro cruzado das redondezas da linha da área. Decidiria o jogo um penal de Hermoso em Diogo Jota, aos 76’, que Salah bateu com uma frieza polar. No tempo remanescente, prevaleceu a firmeza dos “Reds” contra a garra dos “Colchoneros”.

Luís Diaz, Porto 1 x 0 Milan
Luís Diaz, Porto 1 x 0 Milan Luís Diaz, Porto 1 x 0 Milan

PORTO 1 x 0 MILAN

Estádio do Dragão, 50.035 lugares

Público: 32.130

Árbitro: Felix Brych (Alemanha)

Gol: Luís Díaz

Absurdo imaginar que o Milan, na sua melhor temporada no “Nazionale” da Bota, sete vitórias e uma igualdade em oito pugnas de início de certame, consiga se apresentar de maneira tão grotesca numa Champions League. Padeceu para sobreviver à intensidade do Porto e, aos 66’, levou o justo gol do 1 a 0. Enquanto a sua defesa reclamava de uma falta de Taremi em Bennacer, o ágil Luís Diaz colheu a sobra e anotou o tento dos lusitanos.

Jogos já realizados:

LIVERPOOL 3 x 2 MILAN

ATLÉTICO DE MADRID 0 x 0 PORTO

MILAN 1 x 2 ATLÉTICO DE MADRID

PORTO 1 x 5 LIVERPOOL

GRUPO C

Ajax (Neerlândia) – 9pg

Borussia Dortmund (Alemanha) – 6pg

Sporting Lisboa (Portugal) – 3pg

Besiktas (Turquia) – 0pg

Cumprimentos do time do Sporting, depois do seu sucesso em Istambul
Cumprimentos do time do Sporting, depois do seu sucesso em Istambul Cumprimentos do time do Sporting, depois do seu sucesso em Istambul

BESIKTAS 1 x 4 SPORTING

Istambul, Vodafone Park, 42.950 lugares

Público: 22.936

Árbitro: Slavko Vincic (Eslovênia)

Gols: Larin X Coates/2, Sarabia/pen, Paulinho

Na briga pela terceira colocação e uma vaga eventual de repescagem na Europa League, os impactantes “Leões” de Portugal definiram o triunfo já na etapa inicial, quando abriram uma folga de 3 a 1. E isso diante de uma das torcidas mais fanáticas do planeta.

O Ajax, nove pontos em nove disponíveis
O Ajax, nove pontos em nove disponíveis O Ajax, nove pontos em nove disponíveis

AJAX 4 x 0 BORUSSIA DORTMUND

Amsterdã, Johan Cruyff Arena, 55.500 lugares

Público: 54.029

Árbitro: Jesús Gil Manzano (Espanha)

Gols: Reus/con, Blind, Antony, Haller

Um tento inacreditável, contra, de Marco Reus, logo aos 11’, abriu caminho para uma atuação magnífica do Ajax. Aconteceu na cobrança de uma falta, pelo flanco direito do ataque dos neerlandeses. Tadic bateu e o tedesco, numa tentativa estabanada de cortar, desviou rumo à própria rede, perplexo o arqueiro Gregor Kobel. Aos 25’, os 2 a 0 nasceriam de uma linda jogada do Ajax, vários toques de lado a lado até a aparada de Haller para o petardo de Blind, com efeito, de rosca, das imediações da meia-lua. Os outros gols se deveram à preciosa presença de Antony, o melhor disparado no combate.

Jogos já realizados:

BESIKTAS 1 x 2 BORUSSIA DORTMUND

SPORTING 1 x 5 AJAX

AJAX 2 x 0 BESIKTAS

BORUSSIA DORTMUND 1 x 0 SPORTING

GRUPO D

Sheriff (Moldávia) – 6pg

Real Madrid (Espanha) – 6pg

Internazionale (Itália) – 4pg

Shakhtar Donetsk (Ucrânia) – 1pg

A expressão de Kryvtsov, ao perceber que marcaria um gol contra
A expressão de Kryvtsov, ao perceber que marcaria um gol contra A expressão de Kryvtsov, ao perceber que marcaria um gol contra

SHAKHTAR DONETSK 0 x 5 REAL MADRID

Kiev, NSC Olimpiyskiy, 70.050 lugares

Público: 34.037

Árbitro: Srdan Jovanovic (Sérvia)

Gols: Kryvtsov/con, Vinícius Júnior/2, Rodrygo, Benzema

Obrigatório o triunfo dos “Merengues” da Espanha. E, no entanto, necessitaram de uma bizarrice de Kryvtsov, um ridículo tento contra, aos 37’, um desvio de longe da área maior, para se aliviarem numa contenda complicadíssima na Ucrânia. Porta arrombada. Ingênuo, inexperiente, bem mais fraco, o time de Donetsk não pôde evitar a goleada, enriquecida por tentos brasileiros, dois de Vinícius Júnior, ex-Flamengo, um de Rodrygo, ex-Santos.

O arremate de Dzeko, a Inter com 1 a 0 sobre o Sheriff
O arremate de Dzeko, a Inter com 1 a 0 sobre o Sheriff O arremate de Dzeko, a Inter com 1 a 0 sobre o Sheriff

INTERNAZIONALE 3 x 1 SHERIFF

Milão, Giuseppe Meazza, 75.923 lugares

Público: 43.305

Árbitro: Danny Makkelie (Neerlândia)

Gols: Dzeko, Vidal, De Vrij X Thill

Para os “Tifosi” da Inter, demorou uma infinidade, 34’, até que Edin Dzeko acertasse um sem-pulo esplêndido de canhota no desfrute de uma pelota que Vidal desviou de cocuruto depois de um escanteio levantado por DiMarco. O arisco Sheriff ainda igualou aos 51’, Thill. Porém, não teve munição para conter a impetuosidade da “Biscione”, a serpente mitológica de Milão. Vidal colocou a Inter na frente aos 56’, depois de um passe mágico de Dzeko em profundidade. E aos 67, consequência de um escanteio, o eficiente Dumfries encostou ao becão De Vrij que, numa virada de voleio, muito bonita, digna de um artilheiro, propiciou a primeira vitória da Inter, que também se alegrou com o tombaço do Milan, eterno rival.

Jogos já realizados:

SHERIFF 2 x 0 SHAKHTAR DONETSK

INTERNAZIONALE 0 x 1 REAL MADRID

SHAKHTAR DONETSK 0 x 0 INTERNAZIONALE

REAL MADRID 1 x 2 SHERIFF

A tabela do Grupo E
A tabela do Grupo E A tabela do Grupo E

GRUPO E

Bayern (Alemanha)

Benfica (Portugal)

Dinamo Kiev (Ucrânia)

Barcelona (Espanha)

Dia 20 de outubro:

BARCELONA x DYNAMO KIEV

Barcelona, Camp Nou, 99.354 lugares

Árbitro: Clément Turpin (França)

BENFICA x BAYERN

Lisboa, Estádio da Luz, 64.642 lugares

Árbitro: Ovidiu Hategan (Romênia)

Jogos já realizados:

BARCELONA 0 x 3 BAYERN

DYNAMO KIEV 0 x 0 BENFICA

BENFICA 3 x 0 BARCELONA

BAYERN 5 x 0 DYNAMO KIEV

A tabela do Grupo F
A tabela do Grupo F A tabela do Grupo F

GRUPO F

Young Boys (Suíça)

Atalanta (Itália)

Villarreal (Espanha)

Manchester United (Inglaterra)

Dia 20 de outubro:

MANCHESTER UNITED x ATALANTA

Manchester, Old Trafford, 74.140

Árbitro: Szymon Marciniak (Polônia)

YOUNG BOYS x VILLARREAL

Berna, Stadion Wankdorf, 32.000 lugares

Árbitro: Sergei Karasev (Rússia)

Jogos já realizados:

YOUNG BOYS 2 x 1 MANCHESTER UNITED

VILLARREAL 2 x 2 ATALANTA

ATALANTA 1 x 0 YOUNG BOYS

MANCHESTER UNITED 2 x 1 VILLARREAL

A tabela do Grupo G
A tabela do Grupo G A tabela do Grupo G

GRUPO G

RB Salzburg (Áustria)

Sevilla (Espanha)

Lille (França)

Wolfsburg (Alemanha)

Dia 20 de outubro:

LILLE x SEVILLA

Villeneuve-d’Ascq, Stade Pierre-Mauroy, 50.186 lugares

Árbitro: Michael Oliver (Inglaterra)

RB SALZBURG x WOLFSBURG

Salzburgo, Stadion Wals-Siezenheim, 31.895 lugares

Árbitro: Daniele Orsato (Itália)

Jogos já realizados:

SEVILLA 1 x 1 RB SALZBURG

LILLE 0 x 0 WOLFSBURG

RB SALZBURG 2 x 1 LILLE

WOLFSBURG 1 x 1 SEVILLA

A tabela do Grupo H
A tabela do Grupo H A tabela do Grupo H

GRUPO H

Juventus (Itália)

Chelsea (Inglaterra)

Zenit (Rússia)

Malmoe (Suécia)

Dia 20 de outubro:

ZENIT x JUVENTUS

São Petersburgo, Krestovsky Stadium, 64.468 lugares

Árbitro: Sandro Schaerer (Suíça)

CHELSEA x MALMOE

Londres, Stamford Bridge, 41.837 lugares

Árbitro: François Letexier (França)

Jogos já realizados:

CHELSEA 1 x 0 ZENIT

MALMOE 0 x 3 JUVENTUS

ZENIT 4 x 0 MALMOE

JUVENTUS 1 x 0 CHELSEA

Criada em 1955 pela Uefa, a entidade que administra o futebol no Velho Continente, a Champions então levava outra nomenclatura, Copa dos Campeões, e somente abrigava ganhadores dos campeonatos nacionais. Para os efeitos enciclopédicos, esta é a sua edição de número 67. Em 1993, porém, a Uefa a reformulou. De acordo com um ranking razoavelmente complicado, que considera os cotejos dos interclubes da Europa nas cinco temporadas anteriores, passou a admitir também outros times e a denominou Liga dos Campeões, ou Champions, ou ChL, agora já no seu 30º aniversário.

Uma lona, com o logo da Champions, de proteção contra a chuva
Uma lona, com o logo da Champions, de proteção contra a chuva Uma lona, com o logo da Champions, de proteção contra a chuva

Esta edição principiou com 80 agremiações, advindas de 54 das 55 afiliadas da Uefa. A única exceção, Liechtenstein, de sete clubes que participam dos campeonatos da Suíça.

Desde o seu começo, no dia 22 de junho, aliás, esta é uma competição absurda. Por exemplo, preservou 26 times de ranking superior e depositou os restantes 54 num moedor de eliminatórias de modo que sobrevivessem apenas seis. Nas eliminatórias, houve 93 duelos em que se registraram 245 tentos, a média de 2,63. Até aqui, nas chaves, em 40 duelos se registraram 121 gols, a média de 3,03. No global acumulado, em 133 combates, 366 tentos, média de 2,75. Público desta fase, até aqui: 1.220.229 espectadores, média de 30.507. Decisão em 25/5/2022, um sábado, no Krestovsky de São Petersburgo, Rússia.

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