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Silvio Lancellotti - Blogs
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É do Real Madrid o primeiro grande título da temporada de 2022/23

Com um triunfo de 2 X 0 sobre o Eintracht Frankfurt, o elenco dos "Merengues" conquistou, pela quinta vez, a Supercopa da UEFA e se igualou ao rivalérrimo Barcelona como o seu maior campeão

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti


Benzema, capitão e artilheiro com Real, com a primeira taça da temporada 2022/23
Benzema, capitão e artilheiro com Real, com a primeira taça da temporada 2022/23

Dia 18 de Maio de 1960, Hampdem Park de Glasgow, na Escócia. Pela antiga Copa dos Campeões da Europa, em ação Real Madrid da Espanha vs. Eintracht Frankfurt da então Alemanha Ocidental, quatro décadas ainda distante da sua reunificação com a Oriental. Os “Merengues” e as “Águias” disputam um confronto que apenas se reprisará 62 anos depois. Um duelo, todavia, que imediatamente se inscreveu nas antologias do Futebol como um dos mais empolgantes de todos os tempos. Um placar de 7 X 3 em favor dos ibéricos.

O Olympíc Stadium de Helsinque e a "Torre de Jarvinen"
O Olympíc Stadium de Helsinque e a "Torre de Jarvinen"

Nesta quarta-feira, 10 de Agosto de 2022, enfim ocorreu a repetição, agora no Olympic Stadium de Helsinque, na Finlândia, erigido em 1934, sede dos Jogos de 1952, uma preciosidade arquitetônica caracterizada por uma torre de 72m21 de altura, a distância que Matti Jarvinen, lançador de dardo, ídolo do Atletismo da nação, atingira no evento de Los Angeles/1932, um recorde mundial. E a repetição valeu pela Supercopa da UEFA, competição de um prélio somente, entre o ganhador da Champions League, o Real, um absurdo de 14 títulos em 67 edições, e o vencedor da Europa League, o Eintracht, meros dois galardões em 51 versões da segunda divisão da entidade do Velho Mundo. Durou pouco a sua resistência. Placar justíssimo de 2 X 0 em favor dos “Merengues”.

Ancelotti, com Glasner ao fundo
Ancelotti, com Glasner ao fundo

Mesmo num endereço tão legendário, parecia impossível, aos dois rivais de 2022, a replicação da chusma de tentos do memorável espetáculo de 1960. Especialmente por se tratar da primeira exibição desta nova temporada para os dois elencos mal saídos de suas férias. Treinador do Real, o italiano Carlo Ancelotti ao menos pôde bisar os seus 11 titulares da recente final da ChL, triunfo de 1 X 0 sobre o Liverpool da Inglaterra. O seu adversário no comando do Eintracht, o austríaco Oliver Glasner, não dispôs, todavia, do craque da EL, o sérvio Filip Kostic, que nesta semana se transferiu à Juventus da Itália. Sim, faltaram os gols. Mas, não escassearam as emoções. Nos “Merengues”, cada vez mais instigante a ótima dupla formada por Karim Benzema e Vinícius Junior. No ninho das “Águias”, sem a pujança de Kostic, se sobressaíram o coletivismo e o comando do armador Sebastian Rode.

Alaba, 1 X 0
Alaba, 1 X 0

Nasceu num lance de bola parada, aos 37’, o tento do 1 X 0 do Real. Tony Kroos cobrou um corner nas imediações da marca penal, Benzema subiu mais do que dois becões e, de testa, cedeu a Casemiro junto ao poste. Sempre sem que a pelota caísse ao chão, o brasileiro tocou atrás, para a entrada de Alaba, absolutamente livre. Por obrigação de protocolo, o mediador Michael Oliver consultou o VAR. Tudo legítimo, os “Merengues” à frente no resultado até se encerrar a etapa inicial. O treinador Glasner cometera um erro de escalação que tentou solucionar no intervalo. Deixara no banco o meia Mario Goetze, titular da seleção tedesca, recém-contratado ao PSV neerlandês. Só que, ao enviar Goetze ao gramado, tirou exatamente Seb Rode e desmilinguiu o meio-de-campo das "Águias".

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Benzema 2 X 0
Benzema 2 X 0

O Real se locupletou e passou a dominar as ações quase sem resistência. E aos 65’ aconteceu a jogada dos 2 X 0, um contra-ataque em velocidade de Viny Jr. e o passe a Benzema, que fulminou o arqueiro Kevin Trapp. Foi o tento 324 do franco-argelino pelos “Merengues”, agora um mais do que Raúl González, e embora muito longe dos 450 de Cristiano Ronaldo, o segundo artilheiro nas enciclopédias madridistas. Cristalizado o sucesso do Real na 47ª edição da Supercopa da UEFA. Seu quinto, aliás, numa história inaugurada em 1973, exatamente como o MIlan e o rivalérrimo Barcelona. Para a Espanha, a conquista de número 15, bem adiante das nove da Inglaterra e das nove da Itália. A Alemanha segue empacada em meras duas, ambas do Bayern de Munique.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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