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Num jogo com duas decisões pelo VAR, o Cruzeiro arrebata o seu bi

Mesmo na Arena ainda-sem-nome de Itaquera, graças ao placar de 2 X 1 sobre o Corinthians, o elenco superior de BH levantou de novo a Copa do Brasil

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

O Cruzeiro, agora bi, seis vezes campeão
O Cruzeiro, agora bi, seis vezes campeão O Cruzeiro, agora bi, seis vezes campeão

Terminou nesta quarta-feira, dia 17 de Outubro de 2018, a 30ª edição da Copa do Brasil de Futebol. Na peleja de ida, no seu Mineirão, o Cruzeiro de Belo Horizonte havia superado o Corinthians por um apertado placar de 1 X 0. Agora, na Arena ainda-sem-nome de Itaquera, num belíssimo prélio, de contrastantes emoções, o visitante sobrepujou o seu anfitrião por 2 X 1. Já a dona da taça na temporada de 2017, a “Raposa” passou a acumular seis títulos. E o “Mosqueteiro” permaneceu nos três, o último de 2009.

Robinho, Cruzeiro 1 X 0
Robinho, Cruzeiro 1 X 0 Robinho, Cruzeiro 1 X 0

Necessitado de um sucesso por dois tentos de vantagem, Jair Ventura, o treinador do “Mosqueteiro”, surpreendeu o rival Mano Menezes com três alterações pontuais. No meio-campo, o retornado volante Ralf no lugar de Douglas. E na frente, ao lado do experiente Emerson Sheik, o avante Jonathas, ambos nos postos de Clayson e Roger. De fato, valeria se não faltasse a qualidade nos passes e nos chutes dos pupilos de Jair Ventura, que mandaram nas ações até os 27’ quando Léo Santos tentou chapelar Rafinha - que lhe surrupiou a pelota e daí a tocou até a Barcos. O argentino desferiu um petardo no poste e, no rebote, Robinho desfrutou, 1 X 0.

Jadson, Corinthians 1 X 1
Jadson, Corinthians 1 X 1 Jadson, Corinthians 1 X 1

Para a etapa derradeira, Jair Ventura não ousou qualquer modificação nos seus onze originais. Mas o Corinthians, apoiado por seus fidelíssimos torcedores, um público de 46.571 pessoas, recorde na Arena, se atirou ao chamado tudo-ou-nada. Aos 51’, num lance bem duvidoso, Thiago Neves sobre Gabriel, o mediador Wagner do Nascimento Magalhães, carioca, consultou o VAR e indicou um penal que os atletas do Cruzeiro, claro, evidentemente, contestaram. Inútil protesto. Jadson bateu, 1 X 1, gol do “Mosqueteiro”, depois de 435’ de jejum. Ironia, o mesmo VAR anularia o segundo tento do Corinthians, lindo lance de Pedrinho, aos 69’, uma falta, um puxão que existiu, mesmo, de Jadson em Dedé.

Wagner Magalhães do Nascimento e o VAR
Wagner Magalhães do Nascimento e o VAR Wagner Magalhães do Nascimento e o VAR

Banho de gelo no “Timão” e nos seus fãs. O Cruzeiro se fechou. E ainda perpetrou 2 X 1 no Corinthians, aos 83’, numa enfiada em contra-ataque de Raniel ao uruguaio De Arrascaeta, que encobriu Cássio, categoricamente. Com 91 agremiações de 26 Estados e mais o Distrito Federal, a competição se iniciou em 30 de Janeiro e passou por duas etapas qualificatórias e ainda outras cinco de mata-matas, até desembocar no desafio fatal. No global, exibiu 120 porfias e acumulou 253 tentos, uma média bem pobre de 2,11. Ao Cruzeiro, além do bi e de um tesouro de R$ 50 milhões, sobrou ainda uma vaga na próxima Libertadores de América. Ao “Timão”, do presidente Andrès Sanchez, apelidado “Desmanches”, apenas resta a amargura de batalhar para escapulir da ameaça de rebaixamento à Série B do Brasileiro.

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