No Calcio, a Juve empata em casa e o Napoli vence, mesmo em viagem
Placar de 1 X 1 da "Senhora" contra o Genoa. E o time da "Terra da Pizza" viajou até Údine, no norte da Itália, e ignorou a Udinese, placar de 3 X 0.
Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti
Os torcedores e os jogadores de ambos os clubes estavam com as suas mentes já dirigidas aos eventos da próxima semana pela Champions League da Europa. Ambos os clubes, afinal, atuarão em combates cruciais, certamente os mais complicados em suas chaves respectivas. No dia 23, terça-feira, na Inglaterra, em Old Trafford, a Juventus de Turim, 6 pontos em 6 possíveis e a liderança do Grupo H, desafiará o Manchester United, que tem 4. Daí, no dia 24, a quarta, no Parc des Princes, o Napoli, com 4 pontos, também no topo da tabela, no Grupo C, enfrentará o PSG da França, que tem 3 e ainda não engrenou na atual edição da competição continental.
Aconteceria, nesta tarde de sábado, dia 20, a nona rodada do Campeonato Italiano de 2018/19. Pela teoria, jornada mais tranquila para a “Velha Senhora” do Piemonte, com 24 pontos em 28 disponíveis, oito vitórias em sequência, e um cotejo em casa contra o Genoa, que ostentava meros 12 e acabara de trocar de treinador, Ivan Juric no lugar de Dàvide Ballardini. E, de fato, a Juve depressa inaugurou o placar aos 18’, quando Cristiano Ronaldo se locupletou de uma sobra e anotou o seu gol de número 5 no certame. Detalhe: seria o 19º tento da “Senhora” e o CR7, cada vez melhor entrosado ao elenco, já havia participado de outros oito com as suas assistências.
Erro comum em várias outras pugnas, porém, ao invés de pressionar, dobrar o resultado e logo confirmar o triunfo, a “Zebra” refluiu e permitiu que Juric, do banco, pudesse transmitir a sua vibração incrível ao seu elenco. E aos 67’ o “Grifone” da Ligúria cravou 1 X 1 quando o incansável Daniel Sartori Bessa, um paranaense de 25 anos, na Itália desde os 15, originário do Futsal, capturou uma bola que já parecia perdida. A “Senhora” despertou, brigou muito na busca, ao menos, do tento da vitória, inutilmente. Só Paulo Dybala, que estava no banco e entrou em ação aos 71’, desperdiçou três oportunidades fatais.
Encerrada a porfia da Juve, cerca de uma hora depois se iniciou em Ùdine, no norte da Bota, a partida do Napoli, o vice-líder, 18 pontos, contra a Udinese, somente 8 e no limiar da zona de rebaixamento à Série B. Verdade que a “Zebrinha” do Friuli provinha de três derrotas, inclusive um tombo doméstico de 0 X 2 diante da “Zebra” de fato, no último dia 6. Imaginava-se, contudo, que pudesse ao menos atrapalhar o time da “Terra da Pizza”. Que nada. O elenco de Carlo Ancelotti sofreria um baque inclusive antes mesmo de se firmar, de se aclimatar, no lindo estádio de Ùdine. Mas, se resgataria.
Aos 4’, o atacante Simone Verdi, com passagens pela “Squadra Azzurra”, sentiu uma lesão muscular e solicitou substituição. Poupado o seu artilheiro Insigne, Ancelotti recorreu a um meio-campista, o ibérico Fabián Ruiz, que ainda não havia marcado no torneio. Pois Ruíz roubou a bola na intermediária da Udinese, avançou até cerca de 20 metros, e desferiu um belo petardo bem no ângulo de Scuffet, 1 X 0, vantagem do Napoli. Que duplicou, aos 82’, graças ao belga Mertens, num penal, claro desvio de braço do ganês Opoku.
Pior para a “Zebrinha”, aos 85’ o croata Marko Rog, que acabara de entrar no posto do polonês Zielinski, desferiu um chute despretensioso que Scuffet aceitou. Napoli 3 X 0, a subida ao patamar dos 21 pontos, agora só 4 atrás da Juventus. Na próxima giornata, a décima do campeonato, a “Senhora”, mesmo em viagem, no papel encontrará um obstáculo mais acessível, o fraco Empoli, praticamente destinado ao rebaixamento. Enquanto isso, mesmo no seu San Paolo obviamente lotado, o “Burro” hospedará a rivalérrima Roma.
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