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Na disputa de penais, o Napoli bate a Juventus e levanta a Copa Itália

Placar de 0 X 0 no jogo e de 4 X 2 na loteria da marca fatal. Pela segunda vez seguida a "Velha Senhora" e Cristiano Ronaldo fracassam numa decisão.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

No estádio vazio pela Covid-19, o abraço incontrolável do elenco campeão
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Na vida profissional de Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro, português do Funchal, Ilha da Madeira, 35 de idade, foi a decisão de número 26 desde a sua estréia pelo Sporting de Lisboa, em 2002. Uma aventura basicamente de glórias, em que ele havia amargado só seis frustrações, a última delas a mais recente, diante da Lazio de Roma, 3 X 1 na sua Juventus de Turim, 22 de Dezembro de 2019, pela Supercopa da Itália. Provinha de doze triunfos, uma série invicta inaugurada a partir de 17 de Maio de 2013, quando o seu Real Madrid perdeu a Taça do Rei da Espanha para o rivalérrimo Atlético.

Cristiano Ronaldo, a segunda decepção consecutiva
Cristiano Ronaldo, a segunda decepção consecutiva Cristiano Ronaldo, a segunda decepção consecutiva

Tanto na Bota como na Santa Terrinha, na apresentação da partida desta quarta-feira, 17 de Junho de 2020, a final da edição 73 da Copa Itália, no Olímpico da capital, entre a Juventus e o Napoli, a mídia se esmerou em enfatizar que, no global dos 25 combates anteriores, em nenhuma situação o craque acumulou dois fracassos consecutivos. E que tal detalhe, um óbvio exagero cabalístico, concedia à “Velha Senhora” um leve favoritismo, digamos, moral e psicológico, sobre o “Burro da Terra da Pizza”.

No Olímpico, efeitos virtuais para colorir as arquibancadas sem platéia
No Olímpico, efeitos virtuais para colorir as arquibancadas sem platéia No Olímpico, efeitos virtuais para colorir as arquibancadas sem platéia

Argumento capenga, à falta de outro. No estádio neutro de Roma, portões fechados e ausentes as torcidas, é evidente que ambos os adversários entrariam no gramado com chances equitativas. Infeliz CR7. Num asterisco, ele e a Juve empacaram no placar de 0 X 0. Mas, formalmente, ele e a “Senhora” desabaram na sua segunda Copa em sequência. Houve uma disputa de penais. Sem que o CR7 necessitasse fazer a sua cobrança. Antes, o Napoli já havia escancarado o triunfo, 4 X 2.

Gattuso, homenageado pelo twitter do Napoli
Gattuso, homenageado pelo twitter do Napoli Gattuso, homenageado pelo twitter do Napoli

Daniele Roveri, um “cittadino” da capital, apitou o duelo, obrigado a administrar os humores dos dois treinadores e um tabu paralelo ao movimento dos 22 atletas no campo. Em dois jogos no passado, diante do “azzurro” Gennaro Gattuso, o “bianconero” Maurizio Sarri havia obtido uma vitória e uma iguldade. Contra a Juve, pior para Gattuso, três quedas em três partidas. E diante do Napoli, o seu ex-time, Sarri ostentava dois sucessos e duas igualdades. Em síntese a prevalência estatística da “Senhora”.

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Buffon, o melhor da Juve
Buffon, o melhor da Juve Buffon, o melhor da Juve

Gattuso, de todo modo, não se esforçou para revolucionar a história e não inverteu o estilo do “Burro”. Amarrou o seu sistema de marcação e optou por atacar, quando possível, através dos flancos. Difícil, diante da firmeza da adversária, que comandou as ações com paciência e no toque de bola. A intenção de Gattuso, transparente: aprisionar o placar no 0 X 0 de praxe e conduzir o cotejo ao bingo dos penais.

O elenco do Napoli, na expectativa dos penais
O elenco do Napoli, na expectativa dos penais O elenco do Napoli, na expectativa dos penais

O problema, para Sarri, era perfurar uma muralha celeste de nove, até dez homens, à frente da área de Alex Meret, o arqueiro que substituiu o suspenso Ospina. Apenas aos 41’ o Napoli exigiu, em dois lances subseqüentes, que o veterano Buffon, utilizasse os seus instintos e impedisse o gol do rival. Buffon na sua sexta Copa Itália, um recorde, ao lado de Roberto Mancini, “allenatore” da seleção da Bota. E os minutos se arrastaram.

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O capitão Insigne, homenageado no twitter do Napoli
O capitão Insigne, homenageado no twitter do Napoli O capitão Insigne, homenageado no twitter do Napoli

Sem uma distração terrível ou uma falha abominável o resultado não se modificaria. E, bem aos poucos, o elenco do Napoli se entusiasmou, começou a levar riscos à meta de Buffon. Apagadérrimo, de novo, o CR7. Aos 92’ fulgurou Buffon ao defender, cara-a-cara, uma testada de Maksimovic, e se desmoralizou Elmas, ao desperdiçar o rebote, a meta vazia, chute no poste. Em tal cenário, se tornou inexorável o bingo dos penais. Drama. E, na tensão da loteria, seria Meret o herói salvador. Catou o primeiro de Dybala. Daí, finito.

Napoli para Juventus e conquista Copa Itália na volta do futebol

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