Empacaram no 0 X 0 os espadachins do Corinthians e do Grêmio/RS
"Mosqueteiro" bandeirante contra "Mosqueteiro" gaúcho e um empate que não serviu em nada para os times de Fábio Carille e de Renato Portaluppi
Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti
Um treinador com um elenco farto mas à procura de um time. E um treinador com um time experiente e vencedor mas em busca de alguma reanimação. Neste sábado, 11 de Maio, na Arena ainda-sem-nome de Itaquera, diante de 36.624 espectadores, o Corinthians de Fábio Carille e o Grêmio de Renato Portuluppi se bateram na tentativa de um resultado que apaziguasse os seus torcedores. Pois deverão permanecer mal-humorados os críticos de plantão.
Classificado, capengantemente, na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil, o “Mosqueteiro” bandeirante ocupava apenas uma precária 11ª colocação no Campeonato Brasileiro de 2019, só 4 pontos em 9 disponíveis. E no sufoco, também qualificado na Libertadores de América, o “Mosqueteiro” gaúcho, muito pior, meramente se arrastava no 18º lugar, um único empate em três cotejos. Num desafio medíocre, de escassas emoções, obteve outro, 0 X 0.
Em seis jogos com o Grêmio na sua Arena, o Corinthians agora soma 1 vitória, 4 empates e 1 derrota. No retrospecto geral entre os dois espadachins, desde o seu desafio inaugural, 1 X 0 para o “Mosqueteiro” bandeirante num amistoso em visita ao gramado dos Moinhos de Vento na capital do Rio Grande do Sul, o placar agora apresenta 32 triunfos a 36 em desfavor do Corinthians, 98 gols a 116. Convenhamos, justíssima a igualdade nula na Paulicéia nublada,
Não aconteceu um lance de mínimo perigo até os 34’. O Corinthians, de fardamento novo, inteiramente em preto, exibiu oito alterações em relação à sua porfia contra o Vasco, na rodada anterior. Permaneceu, no entanto, sem a imprescindível invasão da área do Grêmio, em azul claro e limitado às contra-ofensivas. Apenas aos 35’, depois de um cruzamento de Clayson, o platino Boselli, cara a cara com Paulo Victor, exigiu uma intervenção magnífica do arqueiro. Aos 42’, ocorreu a resposta do “Mosqueteiro” gaúcho, uma infração lindamente cobrada por Luan, de curvita, no ângulo direito de Cássio.
Quase nos acréscimos da etapa inaugural, Everton atirou a pelota no braço canhoto de Fagner, colado ao corpo do lateral. Precipitado, o árbitro Marcelo de Lima Henrique apontou a marca penal. Advertido pelo VAR, entretanto, voltou atrás. Corretíssima a anulação da marcação. Efetivamente, ninguém mereceu registrar a vantagem no placar durante aqueles 45’ regulamentares.
Para a etapa derradeira, Carille voltou com Vágner Love na posição de Boselli e em 150 segundos, de novo Paulo Victor perpetrou milagres. O Grêmio também se acendeu e mobilizou Cássio em duas preciosas oportunidades. De todo modo, nenhum dos espadachins acertaria o seu adversário até que se encerrasse o duelo. Dois esforçados. Desafortunadamente, zero ganhador.
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