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E o Palmeiras esperou 99' para fazer um gol e levantar a Liberta

Num cotejo basicamente igual, e obviamente muito nervoso, o alviverde precisou dos acréscimos para, num cruzamento de Rony, Breno Lopes, de cabeça, acertar as redes de John Victor, 1 X 0

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Palmeiras, enfim o segundo troféu na grande Copa da América
Palmeiras, enfim o segundo troféu na grande Copa da América Palmeiras, enfim o segundo troféu na grande Copa da América

Neste sábado, dia 30 de Janeiro, no carioca Maracanã, ao suplantar o Santos por 1 X 0 na decisão da Libertadores de América de 2020/2021, o Palmeiras conquistou o seu segundo troféu em 61 edições da competição continental. Também foi a vigésima conquista de um clube do Brasil, ainda atrás dos 25 lauréis das agremiações da Argentina. O Santos, ganhador três vezes (1962 contra o Penãrol do Uruguai; 1963, o Boca Juniors da Argentina; e 2011, de novo, o Peñarol), se consolou com o seu segundo vice. Já havia desperdiçado uma finalíssima, no passado, em 2003, para o Boca Juniors.

Avellaneda, uma sala de troféus do Independiente
Avellaneda, uma sala de troféus do Independiente Avellaneda, uma sala de troféus do Independiente

Ficou assim a lista de títulos por equipes:

Com 7:

Independiente (Arg)

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Com 6:

Boca (Arg)

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Com 5:

Peñarol (Uru)

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Com 4:

Estudiantes e River Plate (Arg)

Com 3:

Grêmio, Santos e São Paulo, (Bra); Olímpia (Par), Nacional (Uru)

Com 2:

Cruzeiro, Flamengo, Internacional e Palmeiras (Bra); Nacional (Col)

Com 1:

Argentinos Juniors, Racing, San Lorenzo e Velez Sarsfield (Arg); Atlético Mineiro, Corinthians e Vasco da Gama (Bra); Colo-Colo (Chi); Once Caldas (Col); LDU Quito (Equ)

Ficou assim a lista de títulos por países:

Argentina (25), Brasil (20), Uruguai (8), Colômbia e Paraguai (3), Chile e Equador (1)

Num canto do Maracanã, parte do público que pôde ver o jogo no estádio
Num canto do Maracanã, parte do público que pôde ver o jogo no estádio Num canto do Maracanã, parte do público que pôde ver o jogo no estádio

Pena que nem meros 5.000 caraminguás, privilegiados pela Conmebol, a entidade que organiza o Futebol na América do Sul, tenham presenciado, no Maracanã, de máscaras e, convenientemente, à distância de algumas poltronas, o confronto de antologia, inédito na História da competição. Privilegiados, porém, em troca de uma “doação” em dinheiro aos cofres da entidade. E pensar que a lotação do estádio prevê 78.838 espectadores. Foi praticamente em silêncio, assim, que, aos 9’, o Maracanã assistiu à contemporizada do árbitro Patrício Lostau, da Argentina, ao apenas exibir o amarelo, ao invés do rubro, numa solada cruel, em plena canela, desferida em Rony pelo alvinegro Lucas Veríssimo.

Abel Ferreira, o treinador do Palmeiras
Abel Ferreira, o treinador do Palmeiras Abel Ferreira, o treinador do Palmeiras

Era melhor o Palmeiras. O Santos, contudo, se protegia, quase que num cerco homem-a-homem. Eventualmente ousava espicaçar o rival nos contra-ataques. Brutal, para ambos os times, a calorama de 30 graus. Tão quente e tão úmida a tarde que até a camisa magenta de Lostau logo se escureceu pelo suor. Menos mal que, depois do intervalo, a temperatura se acalmou. Claro, ao contrário do nível se ansiedade dos jogadores. Haveria só mais 45’ ou o prélio se estenderia à prorrogação e, talvez, à loteria dos penais? Aos 59’, Marinho, o astro do Santos, quase sufocou Abel Ferreira, o treinador do Palmeiras, e por pouco não levou Alexi Stival, o Cuca, do seu clube, à euforia: testou um levantamento a milímetros do poste.

Cuca, o treinador do Santos
Cuca, o treinador do Santos Cuca, o treinador do Santos

Aconteceu o oposto pouco depois, 64’, em outra situação de bola parada, quando Raphael Veiga cobrou uma falta de 25 metros e a pelota assustadoramente roçou as redes de John Victor, o arqueiro do Santos. Ficou transparente que um tento só nasceria de um corner, de uma infração, ou de algum equívoco lastimável. Impiedoso, o mediador platino determinou oito minutos de acréscimos. E haveria outros oito, por causa de um entrevero idiota. Numa saída de bola pela lateral, Cuca se abaixou para pegar, a nítida intenção de produzir alguma cera. Marcos Rocha tentou recapturar a pelota. sucedeu o lógico empurra-empurra. Lostau exagerou, expulsou Cuca, que se juntou aos seus torcedores. Então, aos 99, Rony cruzou e Breno Lopes cabeceou, Palmeiras 1 X 0. Últimos cinco minutos. Aos 104, o fim. E a festa.

Todo o elenco campeão da Libertadores de 2020/2021
Todo o elenco campeão da Libertadores de 2020/2021 Todo o elenco campeão da Libertadores de 2020/2021

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