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Silvio Lancellotti - Blogs

E enfim a Chapecoense bate o Corinthians na Arena Condá

Na sua segunda peleja contra o "Timão" em duas semanas, a equipe de SC saiu atrás mas, com empenho, chegou a um inédito triunfo por 2 X 1

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Cena de satisfação da torcida da Chape
Cena de satisfação da torcida da Chape

Apenas cinco anos atrás ninguém imaginaria que, num espaço de duas semanas, Chapecoense e Corinthians se digladiariam três vezes e com rede nacional de TV. A Chape, afinal, uma agremiação catarinense de apelido em homenagem a um herói nativista, o “Índio Condá”, havia nascido em 2003 e havia subido à Série A do Brasileiro exatamente em 2013. Ora, como sonhar que, em Agosto de 2011, entre o dia 1º e o dia 15, enfrentaria o poderoso “Mosqueteiro”, de 1910, sete vezes campeão nacional, dono do título de 2017, não só no certame principal mas também na Copa do Brasil?

Romero, 1 X 0 na Copa do Brasil
Romero, 1 X 0 na Copa do Brasil

Proeza da inefável organização do Futebol do País e do seu involvidável calendário congestionado, acontece, e neste mês. Dia 1º, na Arena ainda-sem-nome de Itaquera, pela Copa, o Corinthians sobrepujou a Chape por 1 X 0, tento do paraguaio Ángel Romero. Neste domingo, 12, viajou até a cidade catarinense para desafiá-la pela 18ª rodada de um total de 38 pelo torneio Brasileiro. Viajou em voo fretado, no sábado, 11, com a sua delegação completa de atletas porque lá permanecerá em função do cotejo de retorno, pela Copa, no mesmo estádio do “Índio Condá”, já na quarta-feira, dia 15.

Marquinhos Gabriel, 1 X 0 no Brasileiro
Marquinhos Gabriel, 1 X 0 no Brasileiro

Exatamente como tinha ocorrido na sua pugna de ida na Copa, quando saiu à frente logo no comecinho, graças a Romero, o “Timão” abriu o marcador, velozmente, neste domingo, aos 5’. Mesmo com oito não titulares em campo, mesmo com três novos jogadores na escalação (o zagueiro Marllon, o ala Carlos Augusto e o meia chileno Ângelo Araos), o Corinthians assumiu o comando das ações e, depois de uma descida e de um cruzamento de Clayson, na esquerda, Roger bateu, o arqueiro Jandrei rebateu e Marquinhos Gabriel, um dos mais contestados atletas do elenco de Osmar Loss, atirou de primeira, belo arremate de pé direito, embora seja um canhoto.

O árbitro Grazianni Maciel Rocha
O árbitro Grazianni Maciel Rocha

Estabelecida a vantagem, exatamente como na peleja do dia 1º, o Corinthians refluiu, diminuiu a sua pressão e, para a irritação de Loss, agitado na beira do gramado, desperdiçou duas chances excelentes de ampliar. Guto Ferreira, ex-Bahia, no banco da Chape em substituição ao recém-demitido Gílson Kleina, se locupletou. E, na etapa derradeira, a agremiação do “Condá” melhorou bastante. Então, aos 66’, o mediador Grazianni Maciel Rocha, de Minas Gerais, 35 de idade. cometeu um erro crucial, basilar, elementar.


A comemoração de Diego Torres, 1 X 1
A comemoração de Diego Torres, 1 X 1

Numa defesa acrobática, Cássio segurou a pelota fora da sua grande área. O árbitro apontou a infração mas não excluiu Cássio da peleja, conforme a regra determina. O argentino Diego Torres cobrou e igualou. O Corinthians, todavia, se beneficiou ao continuar com os seus onze homens em cena. Nos minutos derradeiros, Loss ainda tentou buscar os três pontos. Trocou o ineficiente Roger pelo veterano Émerson Sheik. O jogo se estendeu aos 5’ de acréscimos. E, aos 94’, numa contraofensiva impiedosa a Chape fez 2 X 1, através de Dolfo, outro argentino. Prêmio justo pela atitude do “Condá”. Que ainda quebrou um tabu. Nunca, antes, havia derrotado o Corinthians em seus domínios.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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