Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

As mentiras sobre o CR7 e Dybala, e a verdade sobre Gianluigi Buffon

Não, o lusitano não desistiu da Juventus e o argentino não pegou a Covid-19 pela quarta vez. Mas, o arqueiro está prestes a bater um recorde histórico.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Gigi Buffon, neste campeonato de 2019/2020
Gigi Buffon, neste campeonato de 2019/2020 Gigi Buffon, neste campeonato de 2019/2020

Não é verdade que Cristiano Ronaldo esteja prestes a abandonar a Juventus de Turim, conforme anunciou a “talkSport”, uma emissora de rádio via Internet, depois de entrevistar o zagueiro José Fonte, que não se perca pelo nome, um ibero-lusitano do Lille da França. E não é verdade que Paulo Dybala esteja com a Covid-19 pela quarta vez em mês e meio, conforme anunciou o show televisivo “Chiringuito de Jugones”, ancorado por um chutador em absoluta decadência, Josep Pedrerol, que já acumula uma tonelada de humilhantes desmentidos. Na pandemia sanitária, cresce paralelamente a pandemia da falta de assunto e, lamentavelmente, de invencionices,

Dybala e Oriana, em foto de agora
Dybala e Oriana, em foto de agora Dybala e Oriana, em foto de agora

Para se enfronhar na realidade bastava papear com os dois indigitados personagens, ou com alguém das suas proximidades. Por exemplo, Georgina, a namorada do CR7, que garantiu publicamente adorar Turim e ainda anunciou não ver a hora de o CR7 Junior re-envergar a camisa alvinegra dos petizes da “Senhora”. Ou Oriana Sabatini, a namorada de Dybala, que confirmou o fato da infecção do casal em 21 de Março e lastimou não ter a menor idéia de onde Pedredol colheu a multiplicação. É verdade, porém, a mais absoluta verdade, que mesmo de quarentena a “Zebra” do Piemonte antecipou a reforma do contrato de seu arqueiro venerável, Gianluigi Buffon, uma homenagem preciosa a um ídolo extraordinário.

Buffon, no Parma, em 1995
Buffon, no Parma, em 1995 Buffon, no Parma, em 1995

Nascido na Carrara dos mármores de Michelângelo, dia 28 de Janeiro de 1978, Buffon, apelidado de Gigi, ou de “Highlander”, como o guerreiro imortal que Christopher Lambert representou no cinema e Adrian Paul na série de TV, vestiu as camisas de apenas três clubes em toda a sua carreira de profissional: o Parma (1995 a 2001), a Juve (2001 a 2018 e, de novo, desde 2019) e o PSG da França (2018/19), em um dos seus raríssimos arrependimentos. “Saí da Itália porque, aos 40, achei que uma experiência diferente me faria bem. Até que, numa noite de insônia, pensei – que estou fazendo aqui, sozinho, enquanto toda a minha família, os meus amigos, estão lá longe? Liguei para a Juve e me re-acolheram, imediatamente, de braços escancarados.”

Buffon, na "Azzurra", em 2006
Buffon, na "Azzurra", em 2006 Buffon, na "Azzurra", em 2006

De 1993 a 1997, defendeu todas as categorias de base da “Squadra Azzurra” (24 partidas da Sub-16 até a Sub-23), mais 176 pelejas com a seleção principal. Um total de 22 temporadas na Série A, e mais uma, solitária, na Série B, em 2006/07, a “Zebra” rebaixada pela Justiça Esportiva da Bota por causa do envolvimento de dois cartolões, Luciano Moggi e Antonio Giraudo, num escândalo mal explicado de indicação de árbitros. Pena que oficialmente não valha a de 2004/2005, anulada pelo mesmo vexame. Antes do escândalo, batizado de “Calciopoli” pela Mídia da Itália, somente a Juventus e a Internazionale jamais haviam caído à segunda divisão.

Publicidade
Ballotta, na Lazio
Ballotta, na Lazio Ballotta, na Lazio

As 23 temporadas coroam um recorde que Buffon divide com Marco Ballotta, nascido em Casalecchio di Reno, ao lado de Bolonha, na Emília-Romagna, dia 3 de Abril de 1964. Em clubes como Modena, Cesena, Parma, Brescia, Reggiana, Lazio de Roma, Inter de Milão e Treviso, ele disputou 16 temporadas de Série A e sete de B. Tinha 44 anos e 38 dias de idade quando completou a sua carreira e virou treinador do Castelvetro di Modena. Caso “La Stagione” de 2019/20 se encerrasse, conforme o previsto, em 24 deste mês de Maio, Buffon estaria bem distante, 42 anos e 117 dias. Obviamente, espera que a atual não seja cancelada, que chegue ao seu fim. Assim, ele poderá, na próxima, sabe-se lá, 2020/21, escalar o degrau das 24 e se tornar, nesse quesito tão singular e específico, o líder exclusivo na história do Calcio.

Gostou? Clique em “Compartilhar”, em “Twittar”, ou deixe a sua opinião em “Comentários”. Obrigado. Fique em casa, que eu fico a dever um abração!

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.