Injustiça? Messi e CR7 não precisam estar sempre no The Best da Fifa
Mesmo não tendo vivido melhores anos das carreiras, craques são finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo, superando Neymar e De Bruyne
R7 Só Esportes|Felippe Scozzafave, do R7

A Fifa anunciou nesta sexta-feira (11), os finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo em 2020. E quem diria, o que gerou grande insatisfação foram as indicações de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Indiscutivelmente os dois maiores jogadores da geração, tanto o argentino como o português não viveram, na última temporada, fases tão absurdas como algumas outras que já tiveram. Messi, por exemplo, marcou 31 gols e distribuiu 27 assistências, números bastante expressivos, mas não conseguiu nenhum título coletivo, perdendo o Campeonato Espanhol para o Real Madrid e sendo eliminado da Champions League com um vexatório 8 a 2 para o Bayern de Munique.
Enquanto isso, Cristiano Ronaldo contribuiu com 37 gols, sendo 31 deles no Campeonato Italiano, ajudando a Juventus a ficar com o título mais uma vez.
Não dá para dizer que os números dos dois são ruins, mas talvez não sejam suficientes para superar atletas como Kevin De Bruyne, eleito o melhor jogador da Premier League, Manuel Neuer, que ganhou absolutamente tudo com o Bayern e deu uma grande volta por cima após ser considerado por muitos um goleiro em queda, ou até mesmo Neymar, grande responsável por levar o Paris Saint-Germain à final da última Champions.
O brasileiro, inclusive, fez algumas postagens no Twitter em que parece ironizar a sua não nomeação aos finalistas, dizendo que passaria a se dedicar a outro esporte.
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Porém, os votos para o "The Best" são abertos a técnicos e capitães das seleções, além de um jornalista de cada país afiliado à Fifa. Os torcedores também têm direito ao voto. Ou seja, muitos desses eleitores talvez escolham seu candidato pela fama e por tudo o que já fizeram na carreira, e não simplesmente analisando o desempenho recente.
O que diminui um pouco a polêmica em relação aos três finalistas é a presença de Robert Lewandowski. Com incríveis 55 gols em 47 jogos, o polonês foi artilheiro e campeão de todos os torneios que disputou no ano. Ele também já foi eleito o melhor jogador da Europa e a consagração como o melhor do mundo parece ser questão de tempo.
Caso confirme o favoritismo, Lewandowski se juntará a Luka Modric, como os únicos atletas capazes de desbancar Messi e CR7 nos últimos anos.
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