São Paulo, Brasil
O clube que forçou a volta do futebol ao Brasil, em plena pandemia, não perdeu tempo.
Mal a Conmebol anunciou que está liberada a volta de público na Libertadores e na Copa Sul-Americana, a direção do Flamengo já agiu.
Deixou claro que, se a Prefeitura do Rio de Janeiro não liberar o público para o Maracanã, vai levar a partida contra o Defensa y Justiça, decisiva pelas oitavas-de-final da Libertadores, para Brasília.
O governador de Brasília, Ibaneis Rocha, tem fortíssima ligação com a cúpula do Flamengo. E também tem interesse em lucrar com o estádio Mané Garrincha, com seus 70 mil lugares, enorme para o fraquíssimo futebol brasiliense.
A postura do presidente Rodolfo Landim é recuperar o dinheiro perdido, com a falta de arrecadação, por conta da Covid-19.
Até março deste ano, a direção do Flamengo calculava em R$ 110 milhões, o dinheiro que o clube deixou de ganhar por conta da proibição de público nos estádios.
Fora a fuga de sócios-torcedores, que deixaram de pagar mensalidades para terem desconto nos jogos.
Landim deixou claro à diretoria.
Não haverá recuo.
A partida do dia 21 terá público.
No Rio, em Brasília ou em qualquer estado que aceite a volta dos torcedores.
O Flamengo quer voltar a ganhar dinheiro com a arrecadação.
Independente de o país estar vacinado contra a Covid.
Foi assim que o futebol voltou ao Brasil no auge da pandemia, em junho de 2020.
Graças à pressão do Flamengo...
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