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Cristiano Ronaldo, Modric e Salah. Messi mereceu ficar fora

A fracassada Seleção Argentina fez Messi ficar fora da disputa do melhor do mundo. Depois de 12 anos. Uma pena, mas a justiça foi feita

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Cristiano Ronaldo ainda favorito. Modric deverá ser o segundo. Salah, o terceiro. E Messi fora
Cristiano Ronaldo ainda favorito. Modric deverá ser o segundo. Salah, o terceiro. E Messi fora

São Paulo, Brasil

Pela primeira vez, desde 2006, Messi não está nem entre os três jogadores que disputarão o prêmio de melhor do mundo, na avaliação da Fifa.

O que significa?

Todo o mal que a decadente Seleção Argentina enfrenta atingiu em cheio o jogador mais talentoso deste planeta. Treinadores, capitães de seleções, jornalistas e fãs fizeram a seleção dos três, entre os dez atletas definidos por uma bancada de ex-jogadores.


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E ficou mais do que claro que a Champions e a Copa da Rússia foram determinantes, fundamentais para a escolha do trio. 


O Mundial, mais recente e marcante do que a Champions, cresceu diante dos eleitores. Embora Cristiano Ronaldo siga favorito absoluto à conquista, Modric foi tão empolgante, comandando a seleção da Croácia à inédita decisão da Copa, que surge forte para, no mínimo, uma disputa apertada com o português.

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O novo nome da lista, que vale a pena ser destado é o do egípcio Mohamed Salah. Ele teve um ano excepcional no Liverpool. E se não fosse Sérgio Ramos, com uma falta premeditada e violenta, o tirando não só da final, mas atrapalhando demais sua preparação para a Copa do Mundo, Salah poderia surpreender, brigar de verdade com Modric pelo segundo lugar.

A queda do Barcelona, nas quartas de final da Champions, diante da Roma, tirou o protagonismo habitual de Messi. A queda foi mesmo precoce. Agora, o redemoinho de confusões na Seleção Argentina atrapalhariam até mesmo Pelé, se estivesse no auge da forma. E mesmo com a personalidade forte que tinha como jogador.

Mais do que a fuga de Neymar, Messi sentiu o envelhecimento de Iniesta. Tudo ficou mais difícil e previsível entre as intermediárias catalãs.

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Messi se deixou afundar pelas trapalhadas, improvisações, falta de critério, insegurança de Jorge Sampaoli no comando do time na Copa da Rússia. Faltou coragem para se rebelar de vez e se assumir como líder, inclusive contra o treinador. 

E apesar de ser o atleta com o maior repertório, maior talento com a bola nos pés, maior visão de jogo no futebol atual, o fracasso coletivo dos times nos quais é a grande estrela o tiraram da nobre lista dos três melhores do mundo. 

Depois de longos 12 anos, Messi verá a festa de longe.

Triste para o futebol. Mas Messi não mereceu estar entre os três do mundo
Triste para o futebol. Mas Messi não mereceu estar entre os três do mundo

Neymar forçou sua saída do Barcelona para o PSG por acreditar que não sairia da sombra de Messi nos próximos três ou quatro anos. Errou feio. Foi para uma equipe mais fraca e ainda não só fracassou, como virou motivo de piada mundial, com suas simulações na Copa da Rússia. O castigo veio forte e até injusto. Não conseguiu ficar nem entre os dez melhores do planeta, quanto mais entre os três mais importantes.

A rejeição a Neymar na Europa é algo marcante.

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Ele conseguiu atrair a antipatia de jornalistas, ex-jogadores e capitães de seleções e times adversários. Por seu egocentrismo, suas simulações.

Enquanto boa parte de repórteres do Velho Continente lamentam por Messi, ninguém sequer se lembra do pontencial incrível do camisa 10 da Seleção Brasileira.

A escolha do trio que vai disputar o time de melhor do mundo de 2018 é justa. Cristiano Ronaldo teve outra temporada impressioante, deixando como presente de despedida para o Real Madrid mais uma Champions. E merece passar Messi e ter o sexto troféu de mais importante jogador na sua carreira, deixando o argentino com cinco.

Modric foi o motor propulsor da inesquecível Croácia. Fundamental até a decisão, vencida por justiça pelos franceses. Apesar de, recentemente, ter recebido o prêmio de melhor da Europa em 2018, deverá ficar com a segunda colocação.

Ter sido escolhido como o melhor da Europa pesa a favor de Modric
Ter sido escolhido como o melhor da Europa pesa a favor de Modric

E Salah, atrapalhado pelo violento Sérgio Ramos, ficará com o terceiro lugar. Porque o que o egípcio fez com a camisa do Liverpool na Champions foi algo fora do normal.

Dói para qualquer amante do futebol ver Messi, com apenas 31 anos, fora da tradicional festa de gala da Fifa. Mas pela campanha, pelo todo, é preciso admitir.

Foi feita justiça.

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A brasileira Marta volta a figurar entre as três melhores do mundo. Mas está bem atrás da norueguesa Ada Hegerberg e a alemã Dzsenifer Maroszan.

A votação já está aberta. E o quem definirá os vencedores será um amplo grupo de jurados. 25% dos votos serão dos técnicos de seleções, 25% dos capitães das seleções, 25% de jornalistas e 25% através de votação online...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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