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BRASILEIRO 2022

Fiscalização do TCU de obras para Copa de 2014 rende economia de R$ 600 mi ao Brasil

Dados de relatório, revelado pelo site Contas Abertas, mostra importância do trabalho

Copa das Confederações 2013|Do R7

Obras do Maracanã foram um dos alvos da fiscalização do TCU
Obras do Maracanã foram um dos alvos da fiscalização do TCU

Pelo menos R$ 600 milhões que seriam gastos indevidamente em obras para a Copa do Mundo de 2014 foram economizados graças ao trabalho realizado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) desde 2009. É o que aponta um relatório do tribunal, divulgado nesta quarta-feira (17) pelo site Contas Abertas.

A economia para os cofres do País leva em conta intervenções nas áreas de estádios, aeroportos, mobilidade urbana, telecomunicações e portos, e aborda a fiscalização feita pelo TCU de contratos e execução de obras envolvidas no evento esportivo. Graças ao tribunal, R$ 97,4 milhões do orçamento de reforma do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e R$ 86,5 milhões da construção da Arena Amazonas, em Manaus, foram reduzidos.

O tribunal ainda revela que, “sem a paralisação de nenhuma obra, apenas com trabalho preventivo”, cerca de R$ 400 milhões envolvidos na licitação de aeroportos e portos nas 12 sedes do Mundial de 2014 foram economizados. A existência de diversas irregularidades, como sobrepreço, é a principal causa de tantas autuações por parte do TCU.

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De acordo com estimativas do Contas Abertas, a Copa de 2014 vai custar ao Brasil aproximadamente R$ 25,6 bilhões. Destes, R$ 7 bilhões são referentes aos estádios, outros R$ 8,6 bilhões direcionados às obras de mobilidade urbana, mais R$ 6,8 bilhões em aeroportos, R$ 1,9 bilhão em segurança pública, R$ 700 milhões em portos e, por fim, R$ 400 milhões em telecomunicações.

Obras atrasadas


O relatório do TCU aborda ainda o desenvolvimento das obras para o Mundial. Divididas em três ciclos, apenas o primeiro pode ser considerado concluído, envolvendo os estádios, iniciativas de mobilidade e projetos em aeroportos e portos. Os outros dois, os quais englobando a infraestrutura de serviços e de operação da malha aeroportuária, de transportes, energia e outros, ou estão atrasados ou ainda em discussão, sem prazo para execução.

O tribunal vem atuando na fiscalização de obras relacionadas ao Mundial há quatro anos, quando foram encontrados indícios de irregularidades em contratações do Ministério do Esporte para serviços de gerenciamento.

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