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Silvio Lancellotti - Blogs

Uma outra atuação medíocre do "Timão", só 0 X 0 com o Santos

Duelo horroroso em Itaquera, e Fábio Carille, o treinador do Corinthians, suspenso e operado de um joelho, deve ter companhado o jogo pela TV.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Uma das acrobacias de Cássio na Arena ainda-sem-nome
Uma das acrobacias de Cássio na Arena ainda-sem-nome

Datava de 12 de Junho, exata e ironicamente no “Dia dos Namorados”, o combate mais recente entre o Corinthians e o Santos. Clubes adversários no denominado “Clássico Alvinegro” desde 22 de Junho de 1913, Santos 6 X 3, no então Parque Antarctica da capital, estavam um tantinho mais próximos do que agora na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro de 2019.

Em 24 pontos possíveis, o “Peixe” somava 17 e ocupava a segunda posição. Com um cotejo menos, portanto nos 21 disponíveis, o “Timão” somava 12 se limitava ao 10º posto. Caso sobrepujasse o Santos, escalaria o degrau dos 15 pontos e ainda teria o prélio adiado a realizar. Mas perdeu de 1 X 0, Eduardo Sasha aos 60’, após uma triangulação exemplar de Jorge com Soteldo.

No primeiro turno, Eduardo Sasha, o único gol dos dois combates
No primeiro turno, Eduardo Sasha, o único gol dos dois combates

Neste sábado, 26 de Outubro, na Arena ainda-sem-nome de Itaquera, os rivais se defrontaram em situação bastante diversa daquela. O “Mosqueteiro”, mandante, provinha de 5 pugnas sem vencer, 3 empates e 2 derrotas, 5 gols a favor e 7 concedidos. Num mesmo número de partidas, o Santos ostentava 3 sucessos, uma igualdade e um tombo, 5 tentos a 3. E o Corinthians, 44 pontos em 81 possíveis, mesmo com uma vitória em sua casa, diante de 32.416 espectadores, menos de 2.000 visitantes, permaneceria distante do “Peixe”, 51 e empenhado em se aproximar do Palmeiras vice-líder, 54, e do disparado Flamengo, 64. Só que o placar da porfia, na edição 336 do “Clássico Alvinegro”, apontou a nulidade ridícula do 0 X 0. Nos pontos, agora, Santos 52 a 45. O Corinthians com 131 vitórias a 106 e o acumulado nos tentos de 585 a 509. 

Carille e Leandro Cuca, num treinamento do "Mosqueteiro"
Carille e Leandro Cuca, num treinamento do "Mosqueteiro"

Como de hábito, na maioria das suas apresentações deste Brasileiro, através de quase toda a etapa inicial do desafio o “Timão” mostrou um Futebol sofrível. Isso, apesar de pisar o seu gramado com dois atacantes de ofício, Boselli e Várgner Love, e apesar da volta de Pedrinho, o agitador de meio-campo cedido à seleção pré-olímpica da CBF. E não se culpe o treinador Fábio Carille pela mediocridade renitente da atuação do seu elenco.


Suspenso, Carille passou o seu lugar ao seu sub, Leandro da Silva, o Cuca – não, nada a ver com Alexi Stivel, antes no São Paulo e hoje desempregado. Do outro lado, Jorge Sampaoli, normalmente esfuziante, parecia mais ligado à saudade de León, o seu filhote recém-nascido, fotografado no bercinho por Alejandro, um seu irmão, primogênito, com a camisa do “Peixe”.

León Sampaoli, no twitter do irmão Alejandro
León Sampaoli, no twitter do irmão Alejandro

O duelo prosseguiu horroroso na etapa derradeira. Tanto que o arremate supostamente mais perigoso do “Timão” à meta de Éverson, um tiro de Danilo Avelar, assumiu a direção de uma das bandeirolas de escanteio. Avelar até riu dele mesmo. Cada vez mais recuado o Corinthians, o Santos, paulatinamente, ampliou a sua pressão e passou a exigir acrobacias do arqueiro Cássio.


Os pupilos do papai Sampaoli, todavia, exageram na emulação de Neymar, o ídolo de muitos deles, tantos sofrimentos simulavam em lances normais. Inexplicável o escândalo teatral do equatoriano Soteldo quando o treinador, aos 77’, o substituiu por Felipe Jonatan. Ironia: só houve Futebol em Itaquera já nos acréscimos, quando ambos os times desperdiçaram duas chances cada. Operado de um joelho, Carille nem ao estádio se dignou a comparecer.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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