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Será City contra Chelsea a decisão da Champions League 2020/2021

Granças ao seu incontestável triunfo de 2 X 0 sobre o Real Madrid, na volta da Inglaterra, depois do 1 X 1 na Espanha, o "Orgulho de Londres" define a terceira final britânica da história da competição

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Fim de jogo, Chelsea 2 X 0 Real Madrid, e a terceira decisão britânica na História da UEFA
Fim de jogo, Chelsea 2 X 0 Real Madrid, e a terceira decisão britânica na História da UEFA Fim de jogo, Chelsea 2 X 0 Real Madrid, e a terceira decisão britânica na História da UEFA

Até hoje, apenas em duas ocasiões, nos 66 anos da bela História da UEFA, a entidade que regula o Futebol no Velho Continente, agremiações da Inglaterra disputaram a decisão da Liga dos Campeões, a “Champions League”. Em 2007/2008, o Manchester United superou o Chelsea, um placar de 1 X 1 no tempo normal e na prorrogação, e daí 6 X 5 na loteria dos penais. Depois, em 2018/2019, o Liverpool da Terra dos Beatles sobrepujou o Tottenham Hotspur de Londres, bem mais tranquilamente, pelo marcador de 2 X 0.

Os onze dos "Bleus" que começaram a partida
Os onze dos "Bleus" que começaram a partida Os onze dos "Bleus" que começaram a partida

Agora, nesta competição de 2020/2021, desembarcam na final o Manchester City, que eliminou o PSG da França e o Chelsea, que empatou com o Real Madrid no confronto de ida, na Espanha, 1 X 1, e nesta quarta-feira, 5 de Maio, em casa, na volta, despachou o rival por 2 X 0. O cotejo acontecerá, dia 29 de Maio, no Ataturk Olympic Stadium de Istambul, Turquia, Os “Citizens” jamais arrebataram o troféu da “Champions”. O Chelsea levantou a taça apenas uma vez, em 2011/2012. Então, na decisão, se igualou ao Bayern de Munique, Alemanha, 1 X 1 no tempo normal e na prorrogação. E ganhou por 4 X 3 nos penais.

Eis a ficha técnica e a síntese do combate desta quarta:

CHELSEA 2 X 0 REAL MADRID

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Londres, Inglaterra, Stamford Bridge

Árbitro: Daniele Orsato (Itália)

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Gols: Timo Werner, Mason Mount

Na ida: Real Madrid 1 X 1 Chelsea

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Madrid, Espanha, Estàdio Alfredo Di Stéfano

Árbitro: Danny Makkelie (Neerlândia)

Gols: Benzema X Pulisic

A festa no vestiário
A festa no vestiário A festa no vestiário

Como Mauricio Pochettino, treinador do PSG, Zinedine Zidane, o comandante do Real Madrid, aportou no cotejo de retorno destas semis com uma obrigação inexorável, a de vencer a qualquer custo. Derrotado em sua casa pelo Manchester City, o time de Pochettino tentou se abrir em busca do resultado e sofreu uma tunda de 0 X 2. Melhor um pouquinho a sua situação, por causa da sua igualdade doméstica com o Chelsea, ao Real bastaria fazer 1 X 0 em Londres e, daí, se amarrar ao resultado suficiente. Zizou, no entanto, se manteve aferrado ao seu estilo elegante de toques, em busca de uma chance limpa de finalização.

Imagem do primeiro gol, Timo Werner
Imagem do primeiro gol, Timo Werner Imagem do primeiro gol, Timo Werner

Do outro lado, Thomas Tuchel também encarou a partida com a sua abordagem habitual, explorar os contragolpes através dos flancos. E foi dessa forma que, aos 28’, numa investida pela esquerda, da linha da grande área do Real, Havertz percebeu que o arqueiro Courtois, belga, havia se adiantado para dividir a bola e o encobriu. A pelota, na sua parábola, acertou o travessão e, livre diante das redes, a uma jarda de distância, Timo Werner cabeceou, 1 X 0. Caberia aos “Merengues”, daí, compulsoriamente galopar atrás da igualdade que arrastasse a peleja à prorrogação. Não teria pernas ou coração para tanto.

Uma das intervenções de Edouard Mendy, o arqueiro do Chelsea
Uma das intervenções de Edouard Mendy, o arqueiro do Chelsea Uma das intervenções de Edouard Mendy, o arqueiro do Chelsea

Repleto de jogadores ótimos, o Real perpetrou um par de chances de marcar. Esbarrou, todavia, na impressionante elasticidade do gelado franco-senegalês Edouard Mendy. Enquanto isso, Courtois, tenso, se exacerbava no esforço de conter as pontadas ora de Havertz, ora de Werner, ora de Mason Mount. Placar perigosíssimo, claro, o mero 1 X 0. E Zidane exagerou na necessidade de anotar o tento salvador. Aos 76’ trocou o volante Casemiro pelo avante Rodrigo. Já tinha substituído o inapetente Vinícius Jr. por Asensio. Seguiu intransponível, todavia, a muralha defensiva dos “Blues”. E aos 85’, em mais um trança-trança inebriante á frente da meta do arqueiro belga, o norte-americano Pulisic, na linha de fundo, entregou a Mount que apenas empurrou, 2 X 0, resultado justíssimo, 

O momento do segundo tento do Chelsea, por Mason Mount
O momento do segundo tento do Chelsea, por Mason Mount O momento do segundo tento do Chelsea, por Mason Mount

Balanço: 5jog = 3Ch/2emp/0RM/ – 5g Ch X 5g RM

A ficha técnica do combate do dia 4:

O City, 2 X 1 em Paris e 2 X 0 em Manchester, a devastação do PSG
O City, 2 X 1 em Paris e 2 X 0 em Manchester, a devastação do PSG O City, 2 X 1 em Paris e 2 X 0 em Manchester, a devastação do PSG

MANCHESTER CITY 2 X 0 PSG

Manchester, Inglaterra, Etihad Stadium

Árbitro: Bjorn Kuipers (Neerlândia)

Gols: Mahrez/2

Na ida: PSG 1 X 2 Manchester City

Paris, França, Parc des Princes

Árbitro: Felix Brych (Alemanha)

Gols: Marquinhos X De Bruyne, Mahrez

Balanço: 5jog = 3MC /2emp/0PSG – 7g MC X 3g PSG

A taça da "Champions", a caminho de Istambul
A taça da "Champions", a caminho de Istambul A taça da "Champions", a caminho de Istambul

Esta, da temporada de 2020/2021, é a 66ª edição da LC, a 29ª desde que, em 1992/1993, trocou o seu nome original de Copa dos Campeões para Liga dos Campeões. Principiou com 79 equipes de 54 das suas 55 afiliadas. A exclusiva exceção: Liechtenstein, cujos times disputam os torneios da Suíça. Curiosamente, as Ilhas Far Oer e Gibraltar, que integram a Dinamarca e a Inglaterra, já dispõem das suas próprias federações. Desde o seu começo, 8 de Agosto de 2020, ostentou 51 mata-matas de eliminatórias e mais 96 combates do Grupo A até o H, os 16 jogos das oitavas de final, os oito das quartas e quatro das semifinais, num total de 175 prélios e 507 gols, a média de 2,90. O público? Aqui e ali a pandemia permitiu ousadias e 165.939 espectadores viram os duelos. Média insignificante, 1.338 fanáticos.

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