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Silvio Lancellotti - Blogs

Sem mais palavras além de cruel: Escuela Binacional 2 X 1 São Paulo

Depois de abrir 1 X 0 e de desperdiçar inúmeras chances de gol, o "Tricolor" cai no Peru e permite o fim da série de vitórias do Brasil na Libertadores

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

O time que derrubou o São Paulo e a invencibilidade dos brasileiros na competição
O time que derrubou o São Paulo e a invencibilidade dos brasileiros na competição

Desafortunadamente, em especial para os seus fãs, nesta quinta-feira, dia 5 de Março, coube ao São Paulo permitir que se extinguisse a impressionante série de triunfos dos times do Brasil na primeira rodada da fase de grupos da Libertadores /2020. Depois dos quatro de Internacional, Grêmio, Santos e Athletico/PR na terça-feira e dos dois de Flamengo e Palmeiras na quarta, o “Tricolor” viajou até os 3.825 metros de altitude de Juliaca, Peru, uma cidade de 220.000 habitantes junto ao Lago Titicaca, na fronteira com a Bolívia, e empacou diante do Escuela Binancional, fundado em 2010 e estreante na Libertadores. Eis a síntese do cotejo e as fichas dos outros seis jogos:

Grupo D

ESCUELA BINACIONAL (Per) 2 X 1 SÃO PAULO

Est. Guillermo B. Rosamedina, Juliaca, 20.030 lugares


Árbitro: José Mendez (Par)

Gols: Aldair Rodríguez, Johán Arango X Alexandre Pato


Pato, a ilusão do 1 X 0
Pato, a ilusão do 1 X 0

Muito mais experiente, muito mais eficiente, o “Tricolor” literalmente tinha a obrigação de sobrepujar os jejunos atletas do “Poderoso del Sur” do altiplano incaico. Nem o ar rarefeito de Juliaca serviria de desculpa. E assim, aos 21’, abriu o marcador com um tento de cartilha. Um tiro de meta do arqueiro Tiago Volpi, a pelota dominada por Daniel Alves, o passe rápido até Pablo, o toque até Alexandre Pato, 1 X 0. Do outro lado, o elenco do Peru apenas se limitava aos chutões de longa distância, na esperança de que um milagre atmosférico atraiçoasse Tiago Volpi. Pena que os mesmos Alexandre Pato e Pablo tenham desperdiçado as chances de ampliar a vantagem – mínima.

Johán Arango, a celebração do 2 X 1
Johán Arango, a celebração do 2 X 1

Na lateral do gramado os ex-craques e hoje cartolas Raí e Lugano, vividos em combates na altitude, obviamente se preocuparam, no intervalo, em orientar o time para que, no segundo tempo, poupasse fôlego e energias. Porém, não demorou a surgir o gol do empate, aos 50’, a infiltração de Aldair Rodríguez através do meio da zaga do São Paulo, 1 X 1. Bem pior, paulatinamente sem pernas e sem pulmões, os pupilos de Fernando Diniz, suspenso, alojado nas tribunas, pediram substituição ao seu sub, Márcio Araújo. E se despediram Pablo e Alexandre Pato, trocados por Liziero e Toró. A falta de pontaria dos dois exaustos se provaria crucial aos 77’ quando o depauperado Arboleda não conteve Johán Arango, que arrematou, cruel, da linha da área, 2 X 1.


Realizados no dia 3:

Grupo C

Bissoli, do Athletico
Bissoli, do Athletico

ATHLETICO PARANAENSE 1 X 0 PEÑAROL (Uru)

Arena da Baixada, Curitiba, 42.372 lugares

Árbitro: Éber Aquino (Par)

Gol: Bissoli

Grupo E

No centro, Guerrero, dois gols e uma assistência
No centro, Guerrero, dois gols e uma assistência

INTERNACIONAL 3 X 0 UNIV. CATÓLICA (Chi)

Estádio Beira-Rio, Porto Alegre, 50.128 lugares

Árbitro: Ángel Arteaga (Ven)

Gols: Guerrero/2, Marcos Guilherme

À esquerda, Victor Ferraz
À esquerda, Victor Ferraz

AMÉRICA DE CALI (Col) 0 X 2 GRÊMIO

Estádio Pascual Guerrero, 34.405 lugares

Árbitro: Guillermo Guerrero (Que)

Gols: Victor Ferraz, Matheus Henrique

Grupo G

Eduardo Sasha, do Santos
Eduardo Sasha, do Santos

DEFENSA Y JUSTÍCIA (Arg) 1 X 2 SANTOS

Est. Tito Tomaghello, Florencio Varela, 18.000 lugares

Árbitro: Gustavo Tejera (Uru)

Gols: Juán Rodríguez X Jobson, Kaio Jorge

Realizados no dia 4:

Grupo A

Everton Ribeiro, os dois tentos do Flamengo
Everton Ribeiro, os dois tentos do Flamengo

JUNIOR BARRANQUILLA (Col) 1 X 2 FLAMENGO

Metropolitano Roberto Meléndez, 60.788 lugares

Árbitro: Alexis Herrera (Ven)

Gols: Téo Gutiérrez X Everton Ribeiro/2

Grupo B

William, do Palmeiras
William, do Palmeiras

TIGRE (Arg) 0 X 2 PALMEIRAS

Estádio José Dellagiovanna, Victoria, 26.282 lugares

Árbitro: Wilmar Roldán (Col)

Gols: Luís Adriano, Willian

A taça da Libertadores
A taça da Libertadores

Agora na sua edição de número 61, esta Libertadores se inaugurou em 21 de Janeiro, com 47 times dos dez países afiliados à entidade que administra o Futebol na América do Sul: Brasil (8 vagas), Argentina (6), Equador (4 e mais o Independiente del Valle, campeão da Copa Sul-Americana), e os outros com 4 equipes cada (Bolívia, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela). Dos brasileiros, o Corinthians empacou numa etapa de pré-qualificação. Os primeiros e os segundos dos grupos seguirão às oitavas-de-final, de 21 e 30 de Julho. E os terceiros serão repescados nas 16-de-final da Sul-Americana.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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