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Que tem o Michael Schumacher a ver com o Brasileiro de 2019?

Numa semana de mais mistérios a respeito do piloto acidentado em 2013, um balanço do torneio escrito à moda de um comentarista de F1

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

O Schumacher futebolista
O Schumacher futebolista O Schumacher futebolista

Não sou fanático pelos balanços e pelas retrospectivas, pelas inevitáveis seleções de melhores que, a todo custo e a qualquer momento se perpetram no Brasil, em especial nas chamadas datas nobres, como os finais de cada ano ou os intervalos dos certames. Porém, um profissional conveniente e treinado que me tornei, eu me curvo aos fatos e cometo as minhas relações.

Depois do acidente, no trágico dia 28 de Dezembro de 2013
Depois do acidente, no trágico dia 28 de Dezembro de 2013 Depois do acidente, no trágico dia 28 de Dezembro de 2013

Neste final de semana, confesso, teria preferido escrever sobre o magistral Michael Schumacher, o maior piloto de F1 da História. O Schumi que sofreu um acidente idiota, em 28 de Dezembro de 2013, quando esquiava com um filho. E que se transformou em mistério desde então, um mistério que, nos últimos dias, de novo se transformou em especulação, conseqüência de um suposto tratamento mágico com células-tronco. Como o meu tema, aqui, é o primeiro turno do Brasileirão, eu recorro à linguagem da F1.

Pole Position

Indebatível a liderança do Flamengo, 42 pontos em 57 disponíveis, três à frente do pré-favorito “Verdão”. Um “Urubu” que parecia incapaz de longos vôos até que no seu comando desembarcou o impactante Jorge Jesus.

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Pneus Carecas

Nenhuma piadinha primitiva com os cocorutos de Luiz Felipe Scolari, este já substituído por Mano Menezes, ou de Jorge Sampaoli. Todavia, o Palmeiras (39 pontos) e o Santos (37), derraparam pateticamente em momentos basilares, fundamentais, e por isso permitiram a fuga do Flamengo do JJ.

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Câmbio Travado

Ainda estão na chamada “Zona Libertadores”, dentro das seis melhores colocações da tabela. Ao Internacional (33), ao Corinthians e ao São Paulo (32), porém, falta o lubrificante capaz de impedir que, nas trocas essenciais de marcha, aconteça a arranhada e até um cruel emperramento.

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Bandeira Azul

Para o Bahia, agora sob o comando de Roger Machado. Em 2018, sem sucesso no Palmeiras, ele ficou desempregado até se acertar com o clube de Salvador em Abril e, logo, conduzi-lo ao bi do Estado, o seu título de número 48. Agora, no Brasileiro, o "Tricolor" evolui e pede que lhe dêem passagem.

Combustível Irregular

Quatro clubes de tradição, até capazes de performances de qualidade em competições paralelas, se atrapalharam por causa de motores engasgados. Caso de Grêmio (28), Ceará (28), Botafogo (27) e Athletico Paranaense (26).

Equilíbrio e Molejo

E outros quatro clubes que, num equívoco de pilotagem ou numa falha de equipamento, podem fatalmente quebrar: Vasco da Gama (23), Ceará (22), Fortaleza (22) e Goiás (21). No limiar do risco do desabamento.

Bandeira Vermelha

Perigo na pista para Fluminense e Cruzeiro (18 pontos).

Bandeira Preta com Círculo Laranja

Desclassificação iminente à vista do CS Alagoense (15), da Chapecoense (14) e do catarinense Avaí (13). Um trio à espera de um milagre.

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