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Outra vez a sua defesa pune e o Corinthians perde, Bahia 3 X 2

Falhou nos três gols a zaga do "Timão de Fábio Carille". E, na velocidade e na vibração, o "Bahêa" de Roger Machado não perdoou e mereceu o triunfo.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Bahia 3 X 2 Corinthians
Bahia 3 X 2 Corinthians Bahia 3 X 2 Corinthians

Iniciativa dos próprios clubes, sempre na pré-temporada de Janeiro, de 1971 a 1973 se realizou no País um evento de nome Torneio do Povo, destinado a congregar aqueles de maior torcida em seus Estados. Primeiro com Atlético Mineiro, Corinthians, Flamengo e Internacional, logo em seguida o certame também acolheu o Bahia e o Coritiba. Seis décadas depois, preservados os mesmos líderes dos segmentos da paixão e do fanatismo, a tabela de jogos do Campeonato Brasileiro de 2019 colocou em confronto, na rodada inaugural, dois desses seis eleitos como os mais queridos do País.

O Bahia dos 1 X 8 de 1931
O Bahia dos 1 X 8 de 1931 O Bahia dos 1 X 8 de 1931

Neste domingo, 28 de Abril, no Estádio da Fonte Nova, diante de 29.294 espectadores, o “Tricolor de Aço”, também conhecido por Bahêa”, recém agraciado com o bi da Boa Terra, recebeu o Corinthians, o “Timão”, ou o “Mosqueteiro”, feliz pelo seu quarto tri paulista, o primeiro desde 1939. No departamento das estréias, em 2018 o Bahia perdeu do Internacional, em Salvador, 0 X 1. O Corinthians não tombava, num jogo inicial, desde 2012, quando perdeu do Fluminense, na Arena ainda-sem-nome de Itaquera, 0 X 1. E não caía em viagem desde 2006, no Olímpico de Porto Alegre, contra o Grêmio, 0 X 2. Desta vez, abriu o marcador mas, no final, deu “Bahêa”, 3 X 2.

O Estádio da Fonte Nova, em Salvador
O Estádio da Fonte Nova, em Salvador O Estádio da Fonte Nova, em Salvador

Desde 27 de Setembro de 1936, um amistoso na capital soteropolitana, “Timão” 8 X 1, foi o cotejo de número 69 entre os rivais, com o Corinthians ainda à frente, 32 sucessos a 22 e 103 tentos a 72. Em Salvador, foi o jogo de número 35, o Corinthians com 13 sucessos a 15 mas uma vantagem leve nos gols, 42 a 40. Curiosamente, no momento mais emocionante da etapa inicial, os malucos pelo “Bahêa” cantaram em honra do VAR, o árbitro de vídeo que a CBF enfim implantou em todos os prélios do Campeonato. Fantasiava que Wílton Pereira Sampaio, o mediador de campo, determinasse um penal em favor da sua agremiação. Apenas uma jogada normal, todavia,

Pedrinho, homenageado pela sua partida de número 100
Pedrinho, homenageado pela sua partida de número 100 Pedrinho, homenageado pela sua partida de número 100

Então, já nos acréscimos, em sessenta segundos, o perfil do cotejo mudou. Aos 46’, da entrada da área, Pedrinho bateu de canhota, bem ao seu estilo, rasteirinho, “Timão” 1 X 0. No lance imediatamente segunte, na milionésima falha do miolo de defesa do Corinthians em uma pelota cruzada, o lateral Nino Paraíba levantou e Arthur Caíke testou, a bequeira ignorou, Cássio se atrasou, 1 X 1. Que fariam, no intervalo, Roger Machado e Fábio Carille, os treinadores da cada elenco? Carille esperou até quase os 70’ para repetir uma alteração que já se tornou constante no “Mosqueteiro”, a entrada de Vagner Love no lugar de alguém, no caso deste domingo o exaurido Pedrinho, na tristemente comemorada pugna de número 100 com a camisa do Corinthians.

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Mais uma falha da defesa, gol do Bahia
Mais uma falha da defesa, gol do Bahia Mais uma falha da defesa, gol do Bahia

A fragilidade da sua retaguarda, todavia, comprometeria qualquer expectativa. Num contra-ataque em velocidade impressionante, Rogério investiu pela esquerda, sem que o lento Manoel conseguisse acompanhá-lo. O ala invadiu a área do “Mosqueteiro” e cruzou para a chegada crucial de um outro Artur, sem H, Bahia 2 X 1. Muito pior, aos 83’ a bequeira de Carille fracassaria novamente, mais do que escancarada em seu miolo. Falhou Ralf, na cobertura, Rogério se locupletou e, antes mesmo da meia-lua, com um toque sutilérrimo, encobriu Cássio, um golaço. Aos 90’, Clayson ainda diminuiu, 2 X 3. Sim, pode-se debitar o tombo do “Timão” à ressaca pós-tri. Tal desculpa, contudo, não justifica que, de novo, coube à bequeira do Corinthians sacrificar e punir todo o elenco.

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