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O Milan vence e é campeão, e a Salernitana perde porém se salva

Com um triunfo por 3 X 0 no Sassuolo, o "Diavolo" conquista o seu título de número 19. Nos subterrâneos da tabela, a "Granata" leva 4 X 0 da Udinese mas se aproveita do empate do Cagliari em Veneza

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Milan, a festa da taça no campo do Sassuolo
Milan, a festa da taça no campo do Sassuolo Milan, a festa da taça no campo do Sassuolo

De todas as seis combinações possíveis de resultados nos seus combates deste domingo, dia 22 de maio, apenas uma redundaria no bi da Inter, o seu “Scudetto” de número 20 e a sua segunda estrela dourada nos uniformes: ganhar da relaxada Sampdoria no Giuseppe Meazza e o líder Milan perder do Sassuolo no campo do adversário, localizado a 186 quilômetros, por rodovia, da capital da sua Lombardia. O “Diavolo”, todavia, não ofereceu chances ao azar e, por 3 X 0, em meia hora de prélio, açambarcou o seu título.

A classificação final do certame de 2021/2022
A classificação final do certame de 2021/2022 A classificação final do certame de 2021/2022

Paralelamente, nos porões da classificação, duas equipes se empenhariam na briga pela sobrevivência na Série A. A Salernitana hospedaria a mediana Udinese. O Cagliari visitaria o rebaixado Venezia. Embora com dois degraus de vantagem sobre o Cagliari, a Salernitana somente se garantiria com um triunfo. No caso de as agremiações se igualarem nos pontos, seria inútil o critério do confronto direto: provinham de dois empates de 1 X 1. E o Cagliari ostentava um confortável déficit nos tentos, de 34 contra 41. A Udinese, inesperadamente, devastou a Salernitana, 4 X 0. O Cagliari, porém, não escapou do 0 X 0 em Veneza.

Rafael Leitão, o destaque maior do Milan campeão
Rafael Leitão, o destaque maior do Milan campeão Rafael Leitão, o destaque maior do Milan campeão

SASSUOLO (11º/50/38) 0 X 3 MILAN (1º/86/36)

Sassuolo, MAPEI Stadium

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Árbitro: Daniele Doveri

Gols: Giroud/2, Kessié

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Stefano Pioli, o treinador do “Diavolo”, não encarou este seu combate no MAPEI como o último da temporada. Na verdade, determinou aos seus pupilos que seria o único, a final, digamos, de uma Copa do Mundo. De fato, desde o primeiro apito de Doveri, de maneira impiedosa os atletas do Milan marcaram a saída de bola do Sassuolo. E foram muito parecidos os tentos que definiram a etapa inicial do cotejo. Aos 17’ o esfuziante Rafael Leão roubou a pelota do lateral Moldur, invadiu a áarea do anfitrião através do seu lado esquerdo e cruzou para o 1 X 0 de Giroud. Logo aos 32 o lance se repetiu, Leão roubou a pelota de Ferrari e colocou Giroud na cara dos 2 X 0. Aos 36, enfim, tudo se reprisou pelo flanco direito, Leão que roubou a pelota de Kyriakopoulos e cruzou, agora para o tiro de Kessié.

Detalhe do 1 X 0, gol de Giroud
Detalhe do 1 X 0, gol de Giroud Detalhe do 1 X 0, gol de Giroud

O Milan campeão antes mesmo do intervalo do prélio. E a etapa derradeira serviu exclusivamente para que os seus quase 10.000 torcedores, metade dos lugares do estádio, se divertissem e celebrassem o seu “Scudetto” dezenove e o primeiro de Pioli. Comoveu, aliás, a euforia adolescente do treinador no momento em que a platéia passou a gritar o seu nome. Dos 70’ até que Doveri decretou o desfecho do jogo, ele não se cansou de abraçar os seus colegas de comissão técnica e os atletas que enviava ao campo e os que saíam, substituídos. Ficará na memória a imagem do gramado absolutamente coberto por “tifosi” que tardaram até se abrir algum espaço à entrega da taça ao ganhador.

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Inter, um triunfo bem previsível
Inter, um triunfo bem previsível Inter, um triunfo bem previsível

INTER (2º/84/38) 3 X 0 SAMPDORIA (15º/36/38)

Milão, Stadio Giuseppe Meazza

Árbitro: Marco Di Bello

Gols: Perisic, Corrêa/2

Evidentemente, por celulares, radinhos, e até mesmo por aparelhinhos portáteis de TV, os “tifosi” da “Biscione”, a serpente mitológica da Lombardia, que encheram a maior parte dos 81.277 lugares do Meazza, acompanharam bem tensos o desenrolar da partida do Milan em Sassuolo. E é claro que depressa se desanimaram com a vantagem que o “Diavolo” escancarou, as duas mãos no “Scudetto” e o fim do sonho “nerazurro” do bi e da segunda estrela nos uniformes. Apenas no segundo tempo os gols brotariam, e às pencas, diante de uma Samp desinteressada. Perisic, o craque da Inter na temporada, mas já apalavrado com a Juventus, registrou um tento, provavelmente o derradeiro com o fardamento listrado da “Biscione”. A Inter, aliás, fechou o “Nazionale” com sua melhor ofensiva e com uma curiosa coincidência: 84 gols e 84 pontos em 38 contendas.

Salernitana, uma surra mas a "salvezza"
Salernitana, uma surra mas a "salvezza" Salernitana, uma surra mas a "salvezza"

SALERNITANA (17º/31/38) X UDINESE (12º/44/38)

Salerno, Stadio Arechi

Árbitro: Daniele Orsato

Gols: Deulofeu, Nestorovsky, Udogie, Pereyra

Uma platéia ansiosa pintou de grená praticamente todas as 31.300 poltronas do Arechi. E se frustrou, logo aos 6’, quando o espanhol Gerard Deulofeu aproveitou um tiro da meia-lua e, com a ajuda do arqueiro Belec, que saltou bem atrasado, perpetrou 1 X 0 em favor da Udinese. De nada adiantavam os gritos do treinador Dàvide Nicola na sua lateral do gramado. O time da Salernitana, indolente, custava a reagir. Pior, aos 34, depois de um levantamento despretensioso de Molina, com seu cocuruto Nestorovsky escorou no canto de Belec. E a tragédia mais se acentuou aos 42 quando a retaguarda anfitriã meramente espionou a descida de Udogie e o seu deslocamento horizontal bem à frente da linha da área: um petardo, Udinese 3 X 0. Aos 57, Pereyra faria 4 X 0. E à Salernitana restou torcer contra o Cagliari. Sofrimento, até o apito final. A "Granata" segue na A. E o Cagliari foi à B.

Nicola, o treinador da Salernitana, ao saber do empate do Cagliari
Nicola, o treinador da Salernitana, ao saber do empate do Cagliari Nicola, o treinador da Salernitana, ao saber do empate do Cagliari

VENEZIA (20º/27/38) 0 X 0 CAGLIARI (18º/30/38)

Veneza, Stadio Pier Luigi Penzo

Árbitro: Fabio Maresca

Bastaria aos visitantes da Ilha da Sardenha uma só “rete”, na Terra dos Canais, para livrar seu clube da humilhação do rebaixamento. E os rapazes de Alessandro Agostini, é lógico, retornaram do intervalo já sabedores da sapecada da Udinese na Salernitana. Agostini, um ex-zagueiro que jamais anotou um só golzinho nas suas 434 porfias como profissional, só faltou entrar em campo e tentar uma quebra do tabu. Mais seis minutos de desesperantes acréscimos com uma pressão exaustiva do Cagliari. Pressão estéril. E o final em 0 X 0.

SPEZIA (16º/36/37) 0 X 3 NAPOLI (3º/79/37)

La Spezia, Stadio Alberto Picco

Árbitro: Matteo Marchetti

Gols: Politano, Zielinski, Demme

Na sexta-feira, dia 20:

Roma, com a vaga na Europa League
Roma, com a vaga na Europa League Roma, com a vaga na Europa League

TORINO (10º/50/38) 0 X 3 ROMA (6º/63/38)

Gols: Abraham/2/1pen, Pellegrini/pen

No sábado, dia 21:

LAZIO (5º/64/38) 3 X 3 VERONA (9º/53/38)

Gols: Cabral, Anderson, Pedro X Simeone, Lasagna, Hongla

FIORENTINA (7º/62/38) 2 X 0 JUVENTUS (4º/70/38)

Gols: Duncan, González/pen

Fiorentina, com a vaga na Conference League
Fiorentina, com a vaga na Conference League Fiorentina, com a vaga na Conference League

ATALANTA (8º/59/38) 0 X 1 EMPOLI (14º/41/38)

Gol: Stulac

GENOA (19º/28/38) 0 X 1 BOLOGNA (13º/46/38)

Gol: Barrow

Immobile, da Lazio, e Vlahovic então na Fiorentina, os principais artilheiros
Immobile, da Lazio, e Vlahovic então na Fiorentina, os principais artilheiros Immobile, da Lazio, e Vlahovic então na Fiorentina, os principais artilheiros

Apesar de todas as atribulações causadas pela Covid-19, terminou com garbo a 120ª edição da Série A do Futebol da Velha Bota, a 90ª desde a implantação do campeonato de pontos corridos. Inaugurada em 21 de agosto de 2021, apresentou 380 jogos e teve 1.089 tentos, média de 2,87. Os principais artilheiros: Ciro Immobile (Lazio), 27 gols, Dusan Vlahovic (17/Fiorentina + 7/Juve), 24; Lautaro Martínez (Inter), 21; Tammy Abraham (Roma), Giovanni Simeone (Verona), 17; Gianluca Scamacca (Sassuolo), 16; Domenico Berardi (Sassuolo), 15; Marko Arnautovic (Bologna), Viktor Osimhen (Napoli), 14. Um resumo do certame: o Milan campeão e na Champions League com a Inter, o Napoli e a Juventus; a Roma e a Lazio na Europa League; a Fiorentina na Conference League; Cagliari, Genoa e Venezia na Série B.

As chaves da Nations League de 2022/2023
As chaves da Nations League de 2022/2023 As chaves da Nations League de 2022/2023

Agora, de 4 até 14 de junho, inúmeros atletas da Série A, à disposição de suas respectivas seleções, participarão da primeira etapa da Nations Clube da Europa. A “Azzurra”, no Grupo 3, se digladiará com as equipes da Alemanha, da Inglaterra e da Hungria. O Calcio, então, retomará seu percurso em 31 de julho, com os primeiros combates da futura Copa Itália. No dia 12 de agosto acontecerá a disputa da Supercopa da Bota, entre a Inter e o Milan. O “Nazionale” realizará a sua primeira rodada em 13 e em 14 de agosto. Depois, em função do Mundial do Catar, passará por uma inevitável interrupção de 13 de dezembro até 4 de janeiro. O desfecho do próximo certame está previsto para 4 de junho de 2023.

A capa do Twitter do Milan
A capa do Twitter do Milan A capa do Twitter do Milan

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