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Silvio Lancellotti - Blogs

O Brasil sofre, 1 X 0 no Peru, mas vence a primeira no Pré-Olímpico

Depois de um início em que poderia ter devastado a equipe adversária, a seleção de André Jardine se enerva e quase leva o empate no finalzinho

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Paulinho e Yuri Alberto, a celebração do gol solitário do Brasil
Paulinho e Yuri Alberto, a celebração do gol solitário do Brasil

Enfim a ganhadora de uma medalha de ouro no Futebol dos Jogos do Rio, em 2016, a seleção do Brasil principiou neste domingo, dia 19 de Janeiro, a sua jornada de qualificação ao evento de Tóquio, no Japão, programado para acontecer entre 24 de Julho e 9 de Agosto. Trata-se da 13ª edição do torneio Pré-Olímpico da América do Sul, exclusivo para atletas de até 23 de idade.

Dos dez disputantes, seguem os dois melhores de cada Grupo
Dos dez disputantes, seguem os dois melhores de cada Grupo

Na busca de uma das duas vagas da América do Sul, e do seu bi tão desejado, a “Canarinho” do País, dirigida por André Jardine, no Estádio Centenário de Armênia, na Colômbia, bateu por 1 X 0 a sua adversária do Peru e assumiu, ao lado do Uruguai, que superou o Paraguai, idem 1 X 0, a liderança do Grupo B da competição. No Grupo A, que ainda inclui a Venezuela, também somam 3 pontos o Chile e a Argentina, que respectivamente sobrepujaram o Equador e a Colômbia, 3 X 0 e 2 X 1, na noite do sábado anterior, dia 18.

O perfil de Armênia, ao entardecer
O perfil de Armênia, ao entardecer

A Colômbia abriga o certame em três cidades: Armênia, Bucaramanga e Pereira. Até o dia 31, no Grupo A e no Grupo B, se sucederão os cotejos dos cinco integrantes de cada, em turnos completos. Obterão a classificarão os dois melhores de ambos, os quais, de 3 a 9 de Fevereiro, batalharão num quadrangular, todos contra todos. Viajarão a Tóquio apenas o campeão e o vice.

O Brasil de ouro nos Jogos do Rio/2016
O Brasil de ouro nos Jogos do Rio/2016

Daqui, da América do Sul, o Uruguai abiscoitou o ouro em duas ocasiões (Paris/1924 e Amsterdam/1928). E a Argentina, em outras duas (Atenas/2004 e Pequim/2008). Além do seu galardão no Rio, o Brasil já colecionou três medalhas de prata (em Los Angeles/1984, em Seul/1998 e Londres/2012), e mais duas de bronze (Atlanta/1996 e Pequim/2008). O ouro carioca veio diante da Alemanha, 5 X 4 nos pênaltis, depois de 1 X 1 em 120 minutos.


O Centenário de Armênia
O Centenário de Armênia

Estádio bonito, o Centenário de Armênia, 20.716 lugares numa cidade com cerca de 350.000 habitantes. Datado de 1988 mas inteiramente reformulado para o Pré-Olímpico, não acolheu mais do que 8.000 “hinchas”, torcedores, em 20.716 lugares. Menos gente para padecer com a incrível incapacidade de os pupilos de Jardine transformarem em gols o seu impressionante predomínio. Marcoaram 1 X 0, só aos 43’, passe em profundidade de Bruno Guimarães (Athletico/PR) que Paulinho (Bayer Levekusen/Ale) arrematou. Poderiam, no entanto, atingir o intervalo com um placar devastador de quatro ou cinco.

Paulinho, no Twitter da CBF
Paulinho, no Twitter da CBF

Claro, na medida em que o tempo se arrastou e o segundo tento do Brasil não apareceu, o Peru se acendeu, passou a crer numa surpresa e assustou o favorito com lampejos de coragem. Destaque primordial no comando da “Canarinho”, o excelente Bruno Guimarães se ressentia da irregularidade de Pedrinho (Corinthians), de Antony (São Paulo), ou da ausência inesperada de Matheus Cunha (R.B. Leipzig da Alemanha), o artilheiro do elenco, acometido de um mal gastrointestinal na madrugada anterior e substituído pelo estático e apagadérrimo Yuri Alberto (Santos) - perdão, um inútil no gramado.


Bruno Guimarães, no seu próprio Twitter
Bruno Guimarães, no seu próprio Twitter

Apenas aos 71’ Jardini se lembrou de que dispunha, no seu banco, do precioso Reinier, que o Flamengo acaba de negociar com o Real Madrid por quase R$ 140 milhões, e o colocou no lugar de Pedrinho. Perigosamente tarde pois o Peru, assanhado, obrigava o Brasil a torcer pelo relógio. E para que Maycon (ex-Corinthians, hoje no Shakhtar da Ucrânia), cumprisse um mínimo do que Yuri Alberto não havia proporcionado. Aos 90’, numa distração terrível do ótimo beque Robson Bambu, a um mero metro da meta, na cara do perplexo arqueiro Ivan, Olivares perdeu a chance de igualar. Que o Brasil, agora, dia 22, em Pereira, não se angustie tanto contra ... é, isso mesmo, o Uruguai.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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