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Nenhum gol no "Clássico Alvinegro" do Campeonato Paulista de 2019

Em jogo que começou atrasado por incúria da diretoria do Corinthians, chuva de papel laminado no campo, uma correria desenfreada, para nada...

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Derlis González e Fagner, correria inútil atrás da bola
Derlis González e Fagner, correria inútil atrás da bola Derlis González e Fagner, correria inútil atrás da bola

Bem atrás do Santos na tabela geral de classificação do Campeonato Paulista de 2019, 14 pontos contra 22 em 27 disponíveis, até o seu confronto deste domingo, dia 10 de Março, o Corinthians ostentava, sobre o seu adversário da Baixada, uma vantagem bastante curiosa: havia derrotado o São Paulo e o Palmeiras, respectivamente, por 2 X 1 e 1 X 0, enquanto que o “Peixe” havia superado o “Tricolor” por 2 X 0 e empatado por 0 X 0 com o “Verdão”. Diante dos grandes rivais, um aproveitamento de 43% a 18% dos seus pontos.

Corinthians, o primeiro título, em 1914
Corinthians, o primeiro título, em 1914 Corinthians, o primeiro título, em 1914

O “Mosqueteiro” também prevalecia nas estatísticas do chamado “Clássico Alvinegro”, o mais antigo do Futebol do Estado. Desde o seu primeiro cotejo, 6 X 3 em favor do Santos, no Parque Antarctica, certame regional, em 22 de Junho de 1913, até um amistoso, 1 X 1, no último dia 13 de Janeiro, na sua Arena ainda-sem-nome de Itaquera, o “Timão”” predominava por 130 a 106 em 331 jogos, e por 583 a 506 nos tentos registrados. O Corinthians, bi em 2017 e 2018, Fábio Carille como seu treinador, soma 29 títulos. O Santos, hoje sob o platino Jorge Sampaoli, tem 22, e foi o conquistador da taça em 2016.

O banho de pedaços de papel metálico no gramado
O banho de pedaços de papel metálico no gramado O banho de pedaços de papel metálico no gramado

Uma decisão imbecilóide da diretoria do “Mosqueteiro”, aquela mesma que já faz cinco anos não consegue vender os “naming rights” da Arena, decidiu encantar o início do combate com uma rebrilhante chuvarada de pedacinhos de papel laminado. Ridículo, grotesco, não imaginou que poderia atrapalhar, claro, os movimentos dos seus próprios atletas.

Cena emblemática da incúria da diretoria do "Timão", um gari abnegado
Cena emblemática da incúria da diretoria do "Timão", um gari abnegado Cena emblemática da incúria da diretoria do "Timão", um gari abnegado

Até o arqueiro Cássio protestou. Sem saída, o mediador Douglas Marques das Flores, 29 de idade, FPF, exigiu a limpeza inevitável. O Corinthians, porém, não dispõe de equipamentos para tal procedimento. E enviou ao campo meia-dúzia de garis abnegados, com meras vassourinhas e correlatos primitivos, destinados a liberar, ao menos, as linhas de demarcação. Vem multa aí...

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Fábio Carille
Fábio Carille Fábio Carille

Atrasou-se em cerca de dez minutos o combate, diante de 41.737 espectadores, com torcida única, essa lastimável condição do torneio bandeirante por determinação da PM e do Ministério Público. Todavia, depressa se percebeu que Carille decidiu ressuscitar uma estratégia que fora bem sucedida nas suas gestões anteriores. Um chutão à frente de Cássio, o domínio de bola por Clayson ou por Pedrinho através dos flancos e um cruzamento sobre a marca penal. Só que, no passado, o treinador tinha Jô, como o seu pivô de plantão. O substituto de Jô, o Gustagol, lesionado, estava nas tribunas. E o primeiro tempo empacou num acirrado mas tosco 0 X 0.

O Gustagol e o diretor Jorge Kalil, fora do jogo
O Gustagol e o diretor Jorge Kalil, fora do jogo O Gustagol e o diretor Jorge Kalil, fora do jogo

Coube ao Santos, apenas aos 55’, o lance de maior perigo até então, virada de Jean Mota, artilheiro do certame com 7 tentos, que Cassio desviou. Do outro lado, no “Timão”, o equatoriano Sornoza, o seu melhor na temporada junto ao Gustagol, tricotava em demasia à frente da grande área do “Peixe”. Aos 64’, com um ombro dolorido, Pedrinho pediu a substituição. Entrou Vágner Love e, subitamente, o “Mosqueteiro” se inflamou, oportunidades sucessivas que o arqueiro Vanderlei, como de hábito, neutralizou muito bem.

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Cássio, duas intervenções preciosas e duas falhas terríveis
Cássio, duas intervenções preciosas e duas falhas terríveis Cássio, duas intervenções preciosas e duas falhas terríveis

Contrariamente, em duas pelotas atrasadas Cássio falhou rotundamente e por pouco não propiciou o gol a Derlis González e a Cueva. Menos mal que, acrobaticamente, quase aos 90’, o arqueiro de Veranópolis/RS impediu o 1 X 0 de González. Resultado definitivo: 0 X 0. O Santos, no Grupo A, classificadíssimo à fase das oitavas-de-final, contra o Red Bull Brasil de Campinas. E o Corinthians, praticamente, no Grupo C, necessitado de mais um só ponto para desafiar ou Ferroviária de Araraquara ou Bragantino.

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