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Silvio Lancellotti - Blogs

Mero consolo, a Juventus bate a Atalanta e levanta a Copa Itália

No campo neutro de Reggio nell'Emila, placar de 2 X 1, o seu 14º triunfo na competição. Com a volta do público aos estádios da Bota, na despedida de Buffon e, de novo, nenhum tento do CR7.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

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Numa decisão inédita em toda a história da competição, inaugurada em 1922 com o sucesso do Vado, um clube da Ligúria, hoje praticamente amador, escondido na Série D da Bota, a Atalanta de Bérgamo e a Juventus de Turim batalharam pela conquista da Copa Itália de 2020/2021. Participante da sua 21ª final, a “Vecchia Signora” venceu por 2 X 1. Resgatou-se da sua derrota de 2020, Napoli 4 X 2 no bingo dos penais depois de 120’ de placar zerado. Detalhe: nunca, antes, havia disputado tal título com a “Deusa”.

Um detalhe dos "tifosi" da Juve no MAPEI Stadium
Um detalhe dos "tifosi" da Juve no MAPEI Stadium

Na Itália se diria que foi uma “notte mágica”, noite muito especial. Neste 19 de Maio de 2021, a Atalanta completava 21.171 dias desde a sua conquista solitária, única, da Coppa Italia, em 1963. Andrea Pirlo, o treinador da Juventus, completava os seus 42 de idade. O antológico Gigi Buffon, arqueiro da “Signora”, realizava a sua peleja de número 685, a derradeira, pela agremiação – menos, apenas, que o recorde de Ale Del Piero, 705, desde a sua fundação em 1897. E, melhor ainda, o público retornava aos estádios da Bota depois de quase quinze meses de Covid-19: 4.300 pessoas, meio a meio, puderam se espraiar nas arquibancadas do MAPEI de Reggio nell’Emila, onde o Sassuolo manda os seus combates.

Detalhe do gol de Kulusevski, Juventus 1 X 0
Detalhe do gol de Kulusevski, Juventus 1 X 0

Pois foi um jogo de fato espetacular, com o delicioso predomínio dos ataques sobre as defesas, lá e cá, pontadas agudas de ambos os lados. A Juve abriu o marcador aos 31’ em um lance dramático na área da Atalanta. Cristiano Ronaldo tentou um drible em Romero, trombou com o zagueiro, a bola sobrou para McKennie que tocou a Kulusevski que, de primeira, com um lindo arremate de canhota, acertou o canto oposto de Gollini. Aos 41’, todavia, justamente, a “Deusa” igualou em outro lance precioso. Lançamento de Freuler a Hateboer, que cruzou a Malinovskiy, na linha de entrada na grande área, um petardo de esquerda, também no canto oposto de Buffon, sem qualquer chance de intervenção.

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Repetiu-se a empolgação no segundo tempo, ofensivas instigantes, situações de perigo e, aos 60’ uma chance incrível que Federico Chiesa desperdiçou. De calcanhar, o CR7 o deixou livre, na marca penal, a meta escancarada, Gollini desesperado, e Chiesa chutou no poste. Chovia no MAPEI Stadium e só por volta dos 65’ Gian Piero Gasperini, o “mister” da Atalanta, aqueceu dois dos seus reservas, na verdade titulares que optara por preservar: o artilheiro Muriel no lugar de Malinovskiy e Pasalic no posto de Pessina. logo em seguida Andrea Pirlo respondeu e convocou Dybala para substituir Chiesa. E então, aos 73’, na iminência de sair do prélio, Chiesa tabelou com Kulusevski, se infiltrou atrás da zaga e arrematou, 2 X 1.


Detalhe do gol de Chiesa, Juventus 2 X 1
Detalhe do gol de Chiesa, Juventus 2 X 1

Claro que a Atalanta precisou se abrir. E Pirlo optou por mais se fechar. Aos 83’, colocou Bonucci, um central, no lugar de Kulusevski. Transcorreriam tensíssimos, daí, os estertores do desafio e os 4’ de acréscimos determinados pelo árbitro Dàvide Massa. Mas a Juve segurou os 2 X 1. Digamos que salvou parte da sua temporada. De maneira medíocre, todavia. Não lhe serve de consolo, digamos, a classificação à Liga Europa. Para uma diretoria, leia-se Andrea Agnelli, seu presidente, que fantasiou a invenção de uma absurda Superliga, a “Champions” permanece a meta basilar. E a “Senhora” não depende só dela para se repromover à interclubes mais significativa do planeta. No domingo, dia 23, terá que superar o Bologna e ainda esperar que a mesma Atalanta tire um ponto do Milan.

A capa do Twitter da Juventus
A capa do Twitter da Juventus

Embora esteja prestes a comemorar o seu centenário, a Copa Itália somente se tornou constante e anual a partir de 1956. Esta sua edição, de número 74, principiou em 22 de Setembro com 78 clubes: os 20 da Série A, os 20 da B, 29 da C e 9 da D. Sempre por mata-matas, as semis representaram a sua sétima etapa de eliminatórias. As únicas, todavia, com desafios de ida e volta. No seu total ostentou 79 partidas e registrou 233 gols, média de 2,95. Além da taça, belíssima, a campeã mereceu o direito de costurar, no seu fardamento, a “coccarda”, uma auréola tricolor, em verde-branco-vermelho, as cores da Itália.

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