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Enfim haverá a primeira decisão de Libertadores apenas com platinos

O Grêmio sucumbiu ao River, em Porto Alegre, e o Palmeiras não passou do empate, no seu Allianz, com o Boca. Frustração para o Futebol do Brasil.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Benedetto (com Barrios), três dos quatro gols do Boca nas semis
Benedetto (com Barrios), três dos quatro gols do Boca nas semis Benedetto (com Barrios), três dos quatro gols do Boca nas semis

Num cenário que prometia uma final cabocla para a Copa Libertadores de 2018, já descartado o Grêmio, numa das semis, na noite da terça-feira, caberia ao Palmeiras, nesta quarta, 31 de Outubro, preservar a esperança futebolística do País na competição. No Allianz Park, 43.713 lugares, o Palmeiras hospedou o Boca Juniors da Argentina com uma dificílima missão: resgatar o resultado de 0 X 2 que havia sofrido na Bombonera de Buenos Aires. Presentes 40.299 espectadores, ficou em 2 X 2 e se despediu, melancolicamente.

O toque de mão que custou a classificação do Grêmio
O toque de mão que custou a classificação do Grêmio O toque de mão que custou a classificação do Grêmio

Fôra polêmica a eliminação do “Mosqueteiro” gaúcho na sua própria Arena de Porto Alegre, quase repleta, 53.571 presentes num espaço capaz de abrigar 55.662. O Grêmio saiu à frente no placar, desperdiçou a chance dos 2 X 0 e daí sofreu o empate num lance em que o recurso eventual ao VAR, o árbitro de vídeo, talvez invalidasse por causa de um toque de braço na pelota. Então, perdeu o cotejo, 2 X 1 em favor do River Plate, também Argentina, quando, praticamente nos estertores do combate, o VAR apontou ao mediador de campo a imperiosidade da cobrança de um pênalti fatal.

Felipão, em 1999 a única Libertadores do Palmeiras
Felipão, em 1999 a única Libertadores do Palmeiras Felipão, em 1999 a única Libertadores do Palmeiras

Uma peleja paralela se desenrolou na lateral do gramado do Allianz Park. No comando do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, 69, o treinador campeão do mundo pelo Brasil na Copa de 2002, Coréia do Sul & Japão, também o “Capo” do “Periquito-Porco” na Libertadores de 1999, seu único título na competição. No banco dos “Xeneizes”, suspenso Guillermo Schelotto, quatro conquistas da Libertadores e duas da Intercontinental de Clubes, sempre pelo Boca, assumiu o gêmeo Gustavo, seu assistente, menos celebrado como jogador. O Felipão, lógico, armou seu time no tudo-ou-nada. Os manos optaram pela retranca.

Os gêmeos do elenco "Xeneize", hoje na Comissão Técnica
Os gêmeos do elenco "Xeneize", hoje na Comissão Técnica Os gêmeos do elenco "Xeneize", hoje na Comissão Técnica

Corretamente, aos 10’, o VAR interveio e ajudou Wilmar Roldán, o mediador colombiano, a registrar uma posição irregular de Deyverson e anular o gol que representaria a vantagem que Felipão tanto desejava logo no começo do combate. Pior, para o “Verdão”, aos 17’, Villa recebeu às costas do lento Diogo Barbosa, desceu à linha de fundo e cruzou, rasteiro, na área pequena. Estático, Weverton, o arqueiro alviverde nem ameaçou cortar. Luan e Gustavo Gómez não se aperceberam da presença de Ábila que escorou de chapa, Boca 1 X 0. Dramática situação. O Palmeiras necessitaria de 4 X 1 para sobreviver.

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Ábila, Pavón e Perez, 1 X 0 Boca no Allianz Park
Ábila, Pavón e Perez, 1 X 0 Boca no Allianz Park Ábila, Pavón e Perez, 1 X 0 Boca no Allianz Park

Sem alternativa, na etapa derradeira o Felipão dobrou o seu tudo-ou-nada. Igualou aos 52’, num bate-rebate e um petardo de Luan. Subiu aos 2 X 1 logo nos 60’, quando o atabalhoado Izquierdoz cometeu um pênalti em Dudu e Gustavo Gómez converteu. Só que, aos 70’, numa falha grotesca, patética, do xerifão Felipe Melo, que recebeu um corte de Benedetto, pouco além da meia-lua, e ficou a procurar mariposas, o Boca reigualou. Benedetto, o autor dos 2 X 0 da Bombonera. Pobre “Verdão”, então precisaria do absurdo de 5 X 2.

Benedetto, um herói ao dobro
Benedetto, um herói ao dobro Benedetto, um herói ao dobro

Pela primeira vez, desde a primeira Libertadores, triunfo do Peñarol do Uruguai em 1960, haverá uma final entre dois representantes da Argentina. O Boca à procura do sétimo galardão. O River, do quarto. Um vil consolo do “Verdão”, desde o seu jogo inaugural contra o Boca, em 3 de Fevereiro de 1935, 1 X 1 num amistoso no Parque Antarctica, até o evento de agora, numa antologia de 24 desafios, o “Periquito-Porco” ao menos preservou a sua larga vantagem de vitórias, 8 X 3, e de gols, 39 X 28. Um triste asterisco...

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