Além de humilhar a França, 2 X 0, a Holanda ainda rebaixa a Alemanha
No Grupo 1 da Nations League, domínio integral de Ronald Koeman sobre Didier Deschamps, Agora, um mero empate basta aos nederlandeses.
Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Continuou nesta sexta-feira, 16 de Novembro, com mais um duelo pela sua Série A, uma primeira divisão com as 12 melhores seleções do ranking do continente, a jornada derradeira de cotejos qualificatórios da Nations League, a novíssima competição que a UEFA criou para mobilizar as suas 55 afiliadas, as suas respectivas torcidas e, lógico, os senhores responsáveis pelas verbas fundamentais, indispensáveis, de patrocínio.

No Stadion Feijenoord de Rotterdam, apelidado De Kuip, ou “A Banheira”, pelo seu formato particular, a Holanda empenhou contra a França a sua última chance de, ainda, lutar pelo título do Grupo 1. A “Laranja Mecânica” tinha 3 pontos, contra 7 dos “Bleus”. Um triunfo lhe permitiria subir aos 6 e daí, na segunda-feira dia 19, ainda tentar, na Veltins-Arena de Gelsenkirchen, diante Alemanha, os 9 e o topo da tabela. Aliás, uma desalentada “Mannschaft”, já sem qualquer chance de escapulir ao torpe e rude rebaixamento.

Na pugna de ida, em Paris, a equipe campeã do planeta, praticamente com o mesmo elenco da Copa da Rússia, padecera bastante para superar, por 2 X 1, uma Holanda que sequer havia obtido a sua vaga à contenda da FIFA. Em confronto, paralelamente, dois ex-craques dos anos 80/90 que, porém, nunca se digladiaram como atletas. O nederlandês Ronald Koeman, 55 de idade, hoje no banco da “Laranja”. E o gaulês Didier Deschamps, 50, agora o treinador dos “Bleus”. Um zagueiro que adorava apoiar, Koeman, obviamente, colocou o seu elenco na pressão. Um volante que se esmerava na cobertura da retaguarda, Deschamps estruturou o seu time para o contra-ataque.

Quase toda a primeira etapa se desenrolaria sem que a intensidade da Holanda se transformasse num tento. Aos 44’, porém, a França com oito homens além de Lloris na sua área, o becão Nzonzi cabeceou mal um levantamento de De Jong. Babel chutou, o arqueiro rebateu. Wijnaldum, então, se antecipou ao mesmo Nzonzi e arrematou, 1 X 0. Ironia: ao invés de se inflamar e reagir, a visitante mais se submeteu ao domínio da anfitriã. Depressa Lloris passou a fulgurar como o astro da porfia. Sem o lesionado volante Paul Pogba, inexistia o jogo de transição dos “Bleus”.

Lloris ainda salvou a França com uma espalmada incrível aos 89’, um tiro seco de De Jong. Não pôde evitar os 2 X 0 aos 94’, todavia. Um serelepe, De Jong segurou a bola no ângulo destro da área dos “Bleus”. E então invadiu em diagonal, até sofrer uma lambada de Sissoko. Pênalti que o ótimo árbitro Anthony Taylor, da Inglaterra, não hesitou em apontar. Depay cobrou, impecavelmente. O resultado condenou a “Mannschaft”. E concedeu à Holanda, no fim das contas, a possibilidade de se tornar a vencedora, desta chave, até com o empate na Alemanha. Caso acumulem os mesmos 7 pontos da França, os nederlandeses levarão a vantagem por causa do gol da ida. Quem diria: gauleses obrigados a rezar pelo sucesso dos rivais tedescos.

Classificação do Grupo 1
FRA – (4j) 7pg, 4gp X 4gc
HOL – (3j) 6pg, 6gp X 2gc
ALE – (3j) 1pg, 1gp X 5gc
O evento deste sábado, dia 17 de Novembro:

GRUPO 3
17/11 Itália X Portugal
Miraculosamente, e graças a uma rete de Biraghi, já nos acréscimos da sua pugna em Chorzow, Polônia, a Itália saiu da queda praticamente certa à chance, ainda que bem remota, de conquistar o título do grupo. Mas, necessita de mais dois prodígios acumulados: suplantar Portugal e daí torcer para que a rebaixada Polônia afunde a nau lusitana no Estádio Afonso Henriques do Vitória de Guimarães,
Partida restante:
20/11 Portugal X Polônia
Classificação
POR – (2j) 6pg, 4gp X 2gc
ITA – (3j) 4pg, 2gp X 2gc
POL – (3j) 1pg, 3gp X 5gc
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