A Juventus, 14 pontos de folga absurda no Campeonato da Bota
Sucesso fácil, em Turim, sobre o Frosinone, 3 X 0. O Napoli, porém, ainda pode reencurtar a distância se derrotar o Torino, domingo, na Terra da Pizza.
Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti
Campeoníssima do Futebol da Velha Bota com 34 títulos em 86 temporadas da Série A, líder absoluta do certame de 2018/19, ainda invicta com 3 empates e 20 vitórias em 23 cotejos, 63 pontos ganhos em 69 possíveis, 11 à frente do Napoli vice-colocado, nesta sexta, 15 de Fevereiro, a super-poderosa Juventus de Turim não tinha dúvidas de que, dentro do seu Allianz Stadium, bateria o pequenino Frosinone, 16 pontos e praticamente condenado a voltar à Série B.
Ampliaria a folga para 14 e mais se aproximaria da inusitada conquista do oitavo “scudetto” consecutivo, talvez o segundo sem perder um combate.
Na antologia do Calcio os recordes anteriores pertenciam à mesma Juve, no penta de 1931/1935, e à Internazionale de Milão, um outro, de 2006/2010. Embora já centenário, fundado em 1918 numa comuna da província do Lácio, a 93 quilômetros de Roma e hoje com 45.000 habitantes, o Frosinone subiu à Série A pela primeira vez em 2015, daí desabou imediatamente à B e retornou ao topo em 2018. Acumulava 3 vitórias, 7 empates e 13 derrotas, fizera 17 tentos e concedera 41. A “Senhora” de Turim tinha 49 a favor e 15 contra. Das suas “reti”, 18 marcadas pelo CR7, Cristiano Ronaldo, o artilheiro do torneio. Só o português bastava para suplantar o potencial ofensivo do Frosinone.
Pois na rápida definição do triunfo de número 21 da Juve o CR7 mais assistiu do que realizou. Logo aos 6’ armou o passe meticuloso para o lindo arremate de canhota, quase da entrada da área, de Paulo Dybala, o seu melhor amigo no elenco. Aos 17’ criou o lance inebriante que redundou no corner cuja cobrança conduziu ao tento de Bonucci, 2 X 0. Prélio evidentemente definido, sem que o Frosinone alcançasse, ao menos uma vez, a meta do polonês Szczesny, um solitário mas privilegiado espectador, sem nenhuma função.
Depois do intervalo ficou além de ostensivo que todos os colegas se empenhariam em propiciar o gol 19 ao CR7. O astro, porém, exageradamente fominha, se afobou em três oportunidades até que, aos 63’, Mandzukic investiu pela destra e cruzou milimetricamente para a finalização exata do “cannoniere” do torneio, a “Zebra” 3 X 0. Aliviado, o treinador Massimiliano Allegri, então, pôde poupar o seu craque e substituí-lo por Bernardeschi. Daí, absoluta no controle das ações, a Juve optou pela troca protocolar de passes, sem permitir o mínimo suspiro a um Frosinone totalmente submisso.
Domingo, dia 17, no seu San Paolo da Terra da Pizza, o Napoli necessitará ultrapassar o Torino, 34 pontos e na batalha por uma vaga na próxima Europa League, para escalar o degrau dos 55 e, de novo, se localizar a 11 da líder.
Claro, merece o grau de favorito. Mas, nem tanto como a Juve. Aliás, no meio da próxima semana ambas as agremiações, a “Zebra” e o “Burro”, atuarão em jogos das competições continentais. Na quarta, 20, em Madrid, a Juve desafiará o Atlético na pugna de ida pelas oitavas-de-final da Champions League. Na quinta, 21, no seu San Paolo, o Napoli receberá o Zurich da Suíça.
Ainda mais que favorito. Na “andata” do dia 14, como visitante, detonou os helvéticos, facil e tranquilamente, pelo clássico resultado de 3 X 1.
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