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'O Palmeiras é o Palmeiras', mas o 'Santos é o Santos e outras torcidas'

Verdão coleciona títulos, e antipatia, de quem não está envolvido diretamente com 'o Brasil na Libertadores', de Galvão Bueno

R7 Só Esportes|André Avelar, do R7

Palmeiras acumulou títulos que permitiram 'obsessão pela Libertadores'
Palmeiras acumulou títulos que permitiram 'obsessão pela Libertadores' Palmeiras acumulou títulos que permitiram 'obsessão pela Libertadores'

Já faz tempo que nenhum time “é o Brasil na Libertadores”, como o narrador Galvão Bueno vendeu por tanto tempo. Com duas equipes do país na final deste sábado (30) então, o ‘Palmeiras é o Palmeiras’, mas o ‘Santos é o Santos e algumas outras bandeiras'. A torcida pelo próprio time e a contra o rival para a partida das 17h (de Brasília), no Maracanã, tem seus motivos.

Apesar de o Peixe (1962, 1963 e 2011) ter mais títulos da competição continental que o Verdão (1999), não se vê nas redes sociais e no pouco contato permitido pelo isolamento dos tempos da pandemia uma torcida pró time de Abel Ferreira. Seria compreensível que são-paulinos e gremistas, ambos com três títulos, por exemplo, não quisessem ver um clube comandado por Cuca sendo tetracampeão. Por outro lado, corintianos não querem nem sonhar em ver o rival alviverde bicampeão, enquanto têm apenas um título.

O sentimento do torcedor é complexo e, claro, não se limita a essa leitura do ranking dos brasileiros com maior número de títulos. Mais forte que essa lógica está a antipatia pela obsessão palmeirense na Libertadores. Desde 2015, no início da parceira com a Crefisa, comandada pela empresária e torcedora Leila Pereira, o Palmeiras tenta reconquistar a América. Não dá para dizer que o projeto deu errado, já que o time conquistou um Paulista, uma Copa do Brasil e dois Brasileiros. Daí a subversão do dito popular com o “verde é a cor da inveja”, estrelado em uma campanha de marketing em 2019.

Ainda na área da propaganda, o Santos bem que tentou sem fortalecer em meio ao ódio alheio, talvez até um pouco de descaso, e fez piada de todos os analistas esportivos que deram 4% de chances do time passar pelo Boca Juniors nas semifinais. Não demorou muito e “4% é muito” inundou a internet e mesmo comerciais de TV. Ainda assim, por maior que o Santos seja, a ira com o Palmeiras nesse momento é maior. Mesmo os palmeirenses reconhecem, e riem, disso.

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Galvão teve seus méritos lá quando o Flamengo enfrentou o Cobreloa, em 1981, mas hoje se algum time é o Brasil na Liberadores, esse é o Santos, com a sua torcida e a dos contra o Palmeiras. 

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