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Empate justo para Timão e Verdão. Pela mediocridade das duas equipes

Jogo deu falso sinal de que evoluiria para um bom espetáculo, mas logo foi engolido por chutões, ligações diretas e toques improdutivos para os lados

R7 Só Esportes|Eduardo Marini, do R7

Primeiro jogo das finais do Paulista teve disputas duras, mas foi muito travado
Primeiro jogo das finais do Paulista teve disputas duras, mas foi muito travado

Corinthians zero, Palmeiras zero, na Arena, em Itaquera, pela primeira partida das finais do Campeonato Paulista.

Os dois times voltam a se enfrentar às 16h30 do sábado (8), no Allianz Parque. Quem vencer levará o título. Se houver empate nos 90 minutos, disputa de pênaltis direta, sem prorrogação.

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Os primeiros dez minutos da partida foram nervosos, típicos de clássico grande na final, com os dois times se estudando.

A partir daí, o Corinthians tomou levemente a iniciativa, agrediu um pouco mais, teve maior tempo de posse de bola e também as duas melhores oportunidades da primeira etapa.


A primeira chance em um chute de Ramiro, que recebeu uma bola preciosa de Luan. Na segunda, Mateus Vital concluiu dentro da área para uma belíssima defesa do goleiro palmeirense Weverton.

Mais uma vez a defesa corintiana, que ainda não tomou gol no pós-pandemia, mostrou segurança.


Com Rony e Zé Rafael bem marcados e a saída de bola na defesa prejudicada pela ausência de Felipe Melo, o Palmeiras conseguiu levar perigo ao rival em duas cobranças de faltas, com os jovens volantes Patrick de Paula e Gabriel Menino, e num chute do veterano Ramires ao final do primeiro tempo.

Vanderlei adiantou a marcação na metade da primeira etapa para neutralizar as ameaças corintianas. O time seguiu assim no segundo tempo, mas as ligações diretas, chutões e passes para o lado das duas equipes aumentaram muito - e o jogo perdeu demais em qualidade.


O Palmeiras voltou com Bruno Henrique e William nos lugares de Ramires e Luiz Adriano, este último surpreendentemente apagado durante todo o primeiro tempo.

Aos 27 minutos da segunda etapa, o Corinthians trocou Luan, escondido desde a volta para a segunda etapa, por Araos, e Éderson, desta vez muito apagado, por Cantillo.

Jô até que tentou se movimentar, mas a falta de ritmo e a dura marcação impediram suas ações. A boa forma, para um jogador com Jô, é algo fundamental, a diferença entre performances decisivas e quase nulas.

A impressão deixada a partir dos 20 minutos da segunda etapa era a de que os dois times não queriam se arriscar a tomar um ou mais gols na reta final do jogo, o que dificultaria a tarefa no jogo final, no sábado (8), às 16h30, no Allianz Parque.

E o jogo seguiu até o final assim, travado, amarrado, limitado tecnicamente, com muitos chutões e ligações diretas dos dois lados.

Zero a zero. Um empate que fez plena justiça à cautela exagerada e à falta de inspiração das duas equipes.

Esperemos uma partida ao menos um pouco mais agradável de se acompanhar no sábado (8) às 16h30.

Diante do jogo desta quarta-feira (5), não será tarefa exatamente difícil.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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