Em quase 50 anos de existência, a Copa São Paulo de Juniores é fonte inesgotável de boas histórias. Umas divertidas, outras emocionantes, mas todas caem nas graças dos torcedores de todo o Brasil.
Por isso, separamos as dez histórias mais inusitadas da edição 2018, a 49ª da Copinha:
1- Em jogo contra o Novorizontino, o zagueiro Vitor Mendes, do Santos, marcou um gol de cabeça e foi comemorar. Colocou a bola dentro da camisa e homenageou o filho, que supostamente estava por vir. O problema é que o teste de gravidez de sua namorada seria feito apenas no dia seguinte. O resultado? Negativo.
2 - A Ferroviária foi eliminada pelo Corinthians no último domingo (14), mas deixou como lembrança a sua marcante dupla de zaga, que remete a um grande astro da NBA: os zagueiros Maycon e Jordan formam o 'paredão' defensivo do time que sofreu sete gols em cinco jogos disputados e caiu na terceira fase. Talvez seja melhor tentar uma chance no basquete.
3 - No sábado, Botafogo-SP e São Paulo-SP se enfrentaram no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Insatisfeito ao ver o Tricolor bater o Bota por 1 a 0, o gandula do time interiorano decidiu revidar nos jogadores da equipe adversária. Foi até os reservas são-paulinos e atingiu os atletas com um chute. Ao menos alguém do Botafogo estava com a pontaria acertada.
4 - Ao assumir o comando do Flamengo, o técnico Paulo César Carpegiani solicitou a presença de seis nomes do time sub-20. Contra o Coritiba, no domingo (14), os rubro-negros entraram com a equipe desfalcada e, mesmo assim, venceram o Coxa por 1 a 0, avançando às oitavas de final. Só assim para se comemorar a perda de jogadores.
5 - Pela segunda rodada da fase de grupos, Mogi Mirim e Marília se enfrentaram em Marília. Com o 0 a 0 no placar, o destaque da partida ficou para Jamerson Bahia, lateral do Marília, que se irritou com Caio, do Mogi, fez gestos obscenos para o atleta adversário e acabou expulso. Jamerson se desculpou pelas redes sociais, e afirmou que perdeu a cabeça pois Caio teria ofendido sua mãe, que faleceu recentemente.
6 - O Rio Branco, do Acre, ficou com a última colocação do grupo 25. Além da eliminação, o time teve de passar a virada de ano no avião de Rio Branco a São Paulo, onde desembarcaram. A garotada do Acre teve poucos motivos para comemorar.
7 - O Moto Club, do Maranhão, ficou pelo caminho na fase de grupos. Após a derrota para o Palmeiras por 5 a 0, a história do camisa 10 Igor chamou atenção: o meia não via seu filho há um mês, e o garoto sofria de um câncer maligno nos olhos. Sua situação ficou conhecida e torcidas pelo Brasil decidiram arrecadar fundos para o tratamento do menino.
8 - O São Paulo do Amapá veio à Copinha e fez história ao ser a primeira equipe do estado a passar de fase. A forte história de Pitopô, técnico do Tricolor de Macapá, também ganhou destaque: por conta de doença de sua esposa, o treinador de 37 anos já perdeu três filhos durante a gestação.
9 - Um atleta chinês marcou gol na Copinha! O Desportivo Brasil, clube que pertence ao grupo Luneng, dono do Shandong Luneng-CHI, realiza intercâmbio entre atletas. Entre eles está Liu Chaoyang, que deixou sua marca contra o Paysandu, pela fase de grupos. O meia asiático perdeu pênalti, mas, no rebote, completou para o fundo do gol. Na comemoração, orgulhoso, ergeu a bandeira da China.
10 - Como não poderiam ficar de fora, os apelidos chamativos também marcaram a edição 2018 da Copa São Paulo: jogadores como Mocorongo, Cego, 6D, Muchacho, Orelha, Parrudo, Tubinho, Mingau, Arnold, Playboy, Coquinho, Balotelli, Avatar, Sagath, Gasolina, Konga e Catatau desfilaram seu futebol nos gramados paulistas.
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![Nunca saberemos onde o ex-atacante Dener teria chegado, não fosse o trágico acidente de carro que lhe tirou a vida, aos 23 anos. Revelado pela Portuguesa, o franzino atacante impressionou no início de carreira com sua ousadia e habilidade. Um dos melhores amigos de Edinho, o filho do Rei, Dener chegou a ser comparado com o melhor jogador de todos os tempos. Após sua morte, em 1994, o próprio Pelé falou sobre o talento do jovem e da tristeza com a perda, em entrevista à Folha de São Paulo.
—Várias vezes falei para o Dener se cuidar, que ele poderia ser o grande ídolo da seleção, pois futebol ele tinha [...]. Se tivesse se preparado melhor, quem sabe não seria até melhor do que o Pelé?](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/XRDP7ICDU5I3TDORJ7HMA2XK6M.jpg?auth=f8d61d445444b351422b9d6a7934b0074d7672a25e2be0ba7955747e56285666&width=390&height=525)
O rebelde Casagrande jogou a competição pelo Corinthians, em 1980. O centroavante construiu uma parceria nos gramados — e na vida — com o meia Sócrates e se transformou em um dos grandes nomes da chamada Democracia Corintiana, entre 1982/3.