Raphael Veiga marcou o gol do Palmeiras, que poderia ter feito três no primeiro tempo
Mauro Horita/Folhapress 15.01.21São Paulo, Brasil
Depois de um primeiro tempo marcante, com chances reais de marcar, pelo menos, 3 a 0, o Palmeiras cansou.
E, na segunda etapa, foi envolvido pelo Grêmio, de Renato Gaúcho.
Acabou tomando o gol, aos 42 minutos.
Fora Weverton ainda conseguir duas defesas excelentes, que salvaram a derrota palmeirense.
Mas o empate foi justíssimo no Allianz Parque.
1 a 1, gols de Raphael Veiga e Diego Souza.
Os finalistas da Copa do Brasil não conseguiram o que desejavam.
Chegar muito mais perto do líder São Paulo, que tem 56 pontos.
O Grêmio ficou na quarta colocação, com 50 pontos.
O Palmeiras, sexto, com 48.
Depois da fraquíssima atuação contra o River Plate, Abel Ferreira conseguiu recuperar não só no lado psicológicos. Mas taticamente.
Com intensidade, vibração.
E massacrou o Grêmio.
Além do gol de Raphael Veiga, Rony, Breno Lopes e Willian acertaram a trave de Vanderlei.
Mas tudo iria mudar.
A partir dos 15 minutos do segundo tempo.
Quando o fôlego faltou, já que atuava com a maioria dos seus titulares.
E Renato Gaúcho, também com o Grêmio principal, adiantou a marcação.
Controlou o jogo.
Imprensou o Palmeiras na última meia hora.
"Eles tiveram a chance de matar o jogo. Não mataram", resumiu Victor Ferraz.
"Tivemos um volume grande no primeiro tempo, mas não aproveitamos. Eles partiram pra cima no segundo tempo, tomamos o empate. Saímos com o gosto amargo desse jogo. A gente entra em todas as competições para vencer, vai ser assim no Brasileirão. Saímos com gosto amargo, faltou matar o jogo", confirmou Breno.
O Palmeiras começou muito mais vibrante.
Até por conta de o time querer mostrar que o desempenho inseguro, tenso, amedrontado contra o River Plate foi apenas um acidente.
E partiu para o jogo de hoje com seus jogadores mais à frente, buscando a iniciativa, não só ganhar, como convencer.
O Grêmio, de Renato Gaúcho, não esperava esse ritmo do adversário.
Abel poupou Luiz Adriano, não escalou Danilo contundido, Patrick de Paula suspenso. Gabriel Menino estava suspenso.
Os demais eram titulares do Palmeiras.
Abel Ferreira queria vencer, conquistar o placar no primeiro tempo.
Era impossível manter tamanha intensidade nos 90 minutos.
Pela maratona que o time enfrenta.
O time paulista com constante movimentação, com seus meio-campistas e atacantes trocando de posição, abriu muitos espaços no estático Grêmio.
Todo o time palmeirense tinha muito espaço.
E Rony perdeu um gols mais fáceis do Brasileiro.
Ele recebeu passe excelente de Breno, quer cresce jogo-a-jogo.
Só havia ele, a bola e Vanderlei caíndo para a direita.
O atacante colocou do outro lado do goleiro.
E acertou a trave esquerda, aos 24 minutos.
Aos 25, Willian, de fora da área, acertou a mesma trave.
Cinco minutos depois, Breno Lopes, livre, acertou essa trave.
Aos 32 minutos, Willian dá um carrinho e toma a bola de Rodrigues.
E cruza para Rony marcar.
Só que ele fura e a bola chega a Raphael Veiga, que faz o gol.
Palmeiras 1 a 0.
O time gaúcho sentiu o golpe.
Mas faltou eficiência para marcar pelo menos mais um gol.
Raphael Veiga desperdiçou a chance de fazer seu segundo.
Vanderlei fez ótima defesa.
Na segunda etapa, o time lamentaria imensamente o desperdício.
Diego Souza diz que o Grêmio se acostumou à grama sintética.
Mas está longe de ser só isso.
Primeiro, o Palmeiras cansou.
Depois, Renato acertou o encaixe do time, adiantando as linhas.
E forçando seus jogadores a não tocarem a bola para o lado.
Serem mais objetivos, trocarem passes mais verticais.
A partir dos 15 minutos, o clube de Porto Alegre dominou o jogo.
Weverton se tornou no principal homem em campo.
A fantástica defesa de Weverton, aos 48 minutos do segundo tempo
Reprodução/PremiereAté que Diego Souza, aos 42 minutos, empatou.
Luiz Fernando tabelou com Maicon e colocou a bola na cabeça de Diego Souza.
1 a 1.
O goleiro ainda evitou a derrota.
Aos 48 minutos, Diego Souza cobrou falta no seu ângulo direito.
O goleiro voou e espalmou a bola.
No final, empate.
Resultado ruim para os dois no Brasileiro.
Mas valeu como prévia da final da Copa do Brasil.
Abel viu as deficiências gremistas na recomposição.
E Renato, a falta de personalidade palmeirense para travar o ritmo.
Tocar a bola, acabar com o ímpeto do adversário.
Empate que deixa muitas lições.
Para a final da Copa do Brasil...
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