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O inseguro Leco traz Carlinhos Neves. E mira Cuca para 2019

O presidente impôs sua vontade e contratou Neves. O desejo é uma Comissão Técnica vitoriosa e experiente. Jardine não tem o apoio da diretoria

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Carlinhos Neves já chegou. Seu grande companheiro, Cuca, na mira
Carlinhos Neves já chegou. Seu grande companheiro, Cuca, na mira Carlinhos Neves já chegou. Seu grande companheiro, Cuca, na mira

São Paulo, Brasil

"Faltavam cinco rodadas, e eu falei isso para o Raí e algumas pessoas. Se eu estivesse na reunião, eu tentaria que não derrubassem o Aguirre. Tinha diretor de futebol, que responde por todos nós, que é o Raí.

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Em momento algum, nós falamos sobre queda de treinador. Raí estava muito triste, eu também, o time estava jogando muito mal. Mas o Aguirre foi importante para a gente.

Não quer dizer que eu não queria o Jardine. Acho que capacidade ele tem, poderia assumir depois. Se eu estivesse nessa reunião, deixaria os cinco jogos. Rai foi massacrado..."

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Ricardo Rocha confessou em entrevista ao Sportv o que foi publicado neste blog.

Raí não queria a saída de Aguirre.

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Teve de ceder às ordens do inseguro Leco. O dirigente era pressionado por conselheiros que lhe dão sustentação no cargo. Queriam a reação da equipe. E acreditavam que André Jardine seria capaz de conseguir o objetivo obrigatório, para quem liderou o Brasileiro no primeiro turno, a classificação em quarto lugar, a garantia da entrada na fase de grupos da Libertadores.

Só que a troca foi um fracasso.

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Jardine só conseguiu uma vitória. Assumiu empatando com o Grêmio, em pleno Morumbi; ganhou do desinteressado Cruzeiro, também no Morumbi; perdeu para o limitado Vasco, em São Januário; empatou com o rebaixado Sport, no Morumbi; e perdeu para a fraquíssima Chapecoense, na Arena Condá.

O inseguro Leco recomendou a Raí, antes da partida contra a Chapecoense, que anunciasse o que ele já havia dito a jornalistas amigos. Que André Jardine seria o treinador em 2019. Seria a motivação para o último jogo. De nada adiantou. O São Paulo mostrou futebol apático, confuso, desinteressado.

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O anúncio público de Raí que Jardine será o treinador em 2019 não quer dizer absolutamente que ele seguirá depois do Campeonato Paulista. 

Muito pelo contrário.

Cuca pediu demissão depois de levar o São Paulo à semifinal da Libertadores
Cuca pediu demissão depois de levar o São Paulo à semifinal da Libertadores Cuca pediu demissão depois de levar o São Paulo à semifinal da Libertadores

A pressão para que o São Paulo forme uma comissão técnica experiente, vivida e vencedora é imensa. A começar por companheiros de diretoria do inseguro Leco. 

E ela está tendo efeito.

O clube anunciou hoje a contratação de Carlinhos Neves como o novo responsável pela preparação física do time. O acerto partiu do próprio inseguro Leco. A decisão foi dele, desprezando o que Raí pudesse pensar sobre o caso. 

André Jardine também não foi sequer consultado.

Neves tem um currículo mais do que respeitável.

Foi campeão mundial e da Libertadores com o São Paulo. Venceu a Libertadores pelo Atlético Mineiro. Ganhou duas vezes o Brasileiro com o Palmeiras. Três vezes com o São Paulo. Trabalhou na Seleção Brasileira com Mano Menezes. Tem 41 títulos na carreira.

Volta ao Morumbi depois de oito anos.

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Sua contratação foi anunciada como uma grande vitória para o inseguro Leco.

Mas a pressão segue forte.

Seus aliados querem um treinador vivido, 'cascudo', para assumir o clube e ficar anos à frente do clube. Como Telê Santana e Muricy Ramalho ficaram.

André Jardine já perdeu muito prestígio no pouco tempo de trabalho.

A palavra mais repetida para definir o técnico é imaturo.

Ele pediu a Raí que consultou o inseguro Leco. E o São Paulo contratou o ex-treinador do Coritiba, Sandro Forner, para ser auxiliar de Jardine. O presidente perguntou se seria um profissional de salário baixo. E obteve a confirmação, por isso foi contratado. Ele e Jardine se conheceram fazendo cursos na CBF.

Forner treinou o Coritiba no ano passado. Perdeu a decisão do Paranaense para os aspirantes do Atlético Paranaense. E logo na estreia pela Série B, seu time foi derrotado pelo maranhense Sampaio Corrêa. Acabou sumariamente demitido.

Jardine e Forner estão longe de serem os comandantes dos sonhos do futebol do São Paulo.

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Ambos sabem que estarão sob teste na Florida Cup, no Paulista, e principalmente, na Pré-Libertadores.

Se o time vacilar, serão demitidos.

A vontade dos que dão guarida ao inseguro Leco tem nome.

Cuca, que foi semifinalista da Libertadores com o São Paulo, em 2004.

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Ele é o atual grande parceiro de Carlinhos Neves.

Trabalharam juntos no Atlético Mineiro, da vitoriosa campanha na Libertadores de 2013. Estavam juntos no Santos.

Cuca precisou fazer uma leve cirurgia no coração.

O péssimo início de Jardine desanima a diretoria do São Paulo
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E estará apto para trabalhar em março.

Ou até um pouco antes, em fevereiro.

É bom que Jardine, Forner e Raí saibam desse desejo dos parceiros do inseguro Leco.

Para não serem surpreendidos. 

Foram eles quem derrubaram Diego Aguirre.

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E 'massacraram' Raí, como bem lembra Ricardo Rocha.

Que saiu por não ter força alguma no futebol.

Ao contrário do que imaginava ao aceitar ser coordenador no início do ano. 

Lugano, que assim como Ricardo Rocha, nem imaginava que Aguirre seria demitido faltando cinco rodadas para o Brasileiro acabar, também está desgastado.

Não será surpresa se deixar o clube.

Raí também não é mais unanimidade.

A chegada de Carlinhos Neves foi uma imposição do inseguro Leco.

E ele, com seus parceiros, vislumbram um técnico vivido para comandar o futebol.

Fazendo dupla com Neves.

André Jardine não é esse nome...

(Cuca fez a cirurgia cardíaca ontem.

(Com sucesso.

(Já poderá trabalhar daqui dois meses...)

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