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Cosme Rímoli - Blogs

CBF derrotada pela Espanha, Comitê Olímpico e Fifa. E Marta não deve jogar semifinal pelo Brasil, amanhã, contra as espanholas

Como o blog havia antecipado, a resistência para a suspensão da pena de Marta é forte demais. Fifa negou a liberação, como queria o Comitê Olímpico Internacional e a Espanha. CBF apela, com pouquíssima esperança, para o Comitê Arbitral. Tendência é o ‘não’

Cosme Rímoli|Do R7


CBF foi derrotada no recurso por Marta junto à Fifa. Chance quase nula de jogar contra a Espanha CBF

A CBF enfrentou uma enorme resistência nos bastidores.

Maiores até que o presidente Ednaldo Rodrigues sonhava.

O blog antecipou que a Federação Espanhola agiu junto ao Comitê Olímpico Internacional e à Fifa.

Para que a suspensão de dois jogos de Marta fosse mantida.


Ela foi expulsa contra a Espanha, por ter acertado, de raspão, um chute na cabeça de Olga Carmona, na derrota da Seleção Brasileira, por 2 a 0.

O lance, mesmo involuntário, foi tão violento que ela pegou duas partidas de suspensão.


Cumpriu uma diante da França.

E a outra prevista é a de amanhã, diante das espanholas, valendo uma vaga para a final.


Ednaldo avisou à comissão técnica brasileira, ao treinador Arthur Elias e à própria Marta que lutaria para que ela estivesse em campo na semifinal.

E contaria com a cumplicidade do Comitê Olímpico Brasileiro.

O presidente da CBF levou esperança até demais em uma missão quase impossível.

Não há o costume nas Olimpíadas de as delegações apelarem para os bastidores, buscar mudar uma pena imposta, situação tão comum no Brasil.

A Federação Espanhola já esperava essa manobra brasileira.

E exigiu do Comitê Olímpico Internacional e da Fifa, que controla os torneios de futebol, que a suspensão fosse cumprida.

O recurso de Ednaldo não deu em nada, foi recusado.

A delegação brasileira foi avisada ainda nesta manhã, em Paris.

O departamento jurídico da CBF já esperava pela manutenção da pena.

Tanto que já estava preparado para entrar com o pedido de efeito suspensivo no CAS, na Corte Arbitral do Esporte.

Atuação desesperada, que os europeus não estão acostumados.

As decisões do CAS costumam ser demoradas.

E há também a pressão pelo ‘espírito olímpico’, pelo respeito às decisões dos organizadores da Olimpíada.

A CBF está ‘peitando’ a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional.

A chance é quase nula.

Tanto que o treinador Arthur Elias prepara o Brasil para atuar sem Marta.

Com Adriana.

É uma situação triste, constrangedora, para a maior jogadora da história do futebol mundial.

Mas ela mesma que provocou com uma entrada desastrada, com o chute na cabeça da espanhola.

A CBF de Ednaldo Rodrigues está fazendo tudo o que pode nos bastidores.

Mas está descobrindo que a legislação esportiva longe do Brasil é muito mais rígida.

Sem tanto espaço para manobras dos advogados.

Vale o regulamento.

Entrada muito violenta no futebol das Olimpíadas vale dois jogos de suspensão.

Situação que todas as seleções sabiam antes da competição começar...

Veja também: Brasil chega a Marselha para semifinal olímpica contra Espanha; veja bastidores

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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