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Polícia investiga propriedade do carro usado na morte de Daniel

Veículo está em nome de empresa de materiais de construção em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, mas donos podem ser 'laranjas'

Futebol|Cesar Sacheto, do R7, com informações da RecordTV

Daniel foi executado e teve o corpo 'desovado' em um matagal
Daniel foi executado e teve o corpo 'desovado' em um matagal Daniel foi executado e teve o corpo 'desovado' em um matagal

A Delegacia Regional da Polícia Civil de São José dos Pinhais (PR) investiga a procedência do carro do empresário Edison Brittes Junior, que foi utilizado para transportar o jogador de futebol Daniel Corrêa até o matagal onde ele foi executado, no mês passado. A revelação foi feita na edição desta terça-feira do programa Balanço Geral, da RecordTV.

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De acordo com dados do Ministério da Fazenda, o veículo Hyundai Veloster pertence a uma loja de materiais para construção no município de Piraquara, também nos arredores da capital paranaense.

A equipe da RecordTV de Curitiba localizou a empresa. A dona do terreno, que mora nos fundos, se recusou a dar entrevista, mas disse que apenas alugou o imóvel e que a loja de materiais para construção funcionou ali no passado.

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No entanto, uma das sócias da empresa, que seria também proprietária de um bar na mesma cidade, demolido há cinco meses, foi localizada.

Clair Chaves Hebert em tese também seria a dona do Veloster. No entanto, a mulher negou ter conhecimento do carro e disse que nunca assinou papeis para entrar na sociedade da empresa ou mesmo autorizou a utilização dos seus documentos para tal.

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"Não. Até porque, nem cartão tenho para usar", justificou a mulher em entrevista ao repórter Daniel Santos.

Relações perigosas de Edison Brittes

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O carro utilizado pelo empresário, conhecido na cidade como Juninho Riqueza, teria passado pelas mãos do policial civil afastado Edenir Canton, conhecido como Gauchinho, que aparece em imagens feitas no aniversário de Cristiana, esposa de Edison, na casa da família Brittes.

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Edison também era visto circulando com uma moto Honda CBR 1000Rs Repsol, apreendida na casa dele durante as investigações do assassinato de Daniel. No entanto, o veículo era de propriedade de um traficante da região.

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Além disso, o chip do celular usado pelo empresário estava em nome de um homem que havia sido fuzilado em 2016 — a investigação sobre o crime segue em andamento.

O crime

Daniel, de 24 anos, atleta do São Paulo que estava emprestado ao São Bento, havia sido convidado para a festa de aniversário da jovem Allana Brittes, no último dia 27 de outubro. A comemoração teve início na boate Shed, em Curitiba, mas se estendeu para a residência da aniversariante.

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Após ser flagrado no quarto de Cristiana, mãe de Allana, Daniel foi espancado por Edison e outros rapazes que particpavam da festa. Em seguida, o jogador foi retirado da casa, torturado e morto a facadas em uma área rural de São José dos Pinhais.

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Prisões

Até agora, sete pessoas foram indiciadas e estão presas por suspeita de envolvimento do crime. São elas: Edison, Cristiana e Allana Brittes, David William Vellero da Silva, Igor King, Eduardo Henrique da Silva e Eduardo Purkote. A família Brittes foi levada para um complexo penitenciário na região metropolitana de Curitiba.

Inquérito e denúncia do MP

O inquérito instaurado na Polícia Civil deve ser concluído até o final desta semana. Após ser relatado, o documento será entregue ao Ministério Público paranaense.

A expectativa é de que a Promotoria denuncie os acusados por homicídio qualificado. No entanto, a individualização das condutas ainda não foi completamente esclarecida pelas autoridades policiais.

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