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Áudio indica ameaça de morte a testemunha que denunciou Brittes

Na tarde desta segunda-feira (19), o advogado da 1ª testemunha entregou os áudios ao delegado responsável pelo caso da morte do jogador Daniel

Futebol|Rodolfo Rodrigues, do R7

Edison Brittes Júnior, suspeito de matar o jogador Daniel
Edison Brittes Júnior, suspeito de matar o jogador Daniel Edison Brittes Júnior, suspeito de matar o jogador Daniel

A primeira testemunha que se apresentou para a polícia para contar a sua versão sobre o assassinato do jogador Daniel Corrêa, no dia 27 de outubro, está sendo ameaçada de morte, de acordo com os áudios e mensagens divulgadas pelo seu advogado nesta segunda-feira (19). 

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Jacob Filho, que representa a testemunha, entregou os áudios e mensagens de texto recebidos pela família ao delegado responsável pelo caso Daniel, Amadeu Trevisan, da Polícia Civil de São José dos Pinhais (PR). 

Daniel foi morto a facadas, teve o pescoço quase decepado e a genitália cortada pelos assassinos.

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De acordo com o advogado, as ameaças começaram logo após o primeiro depoimento da testemunha. "A mãe da testemunha passou a receber mensagens de cunho intimador. A suspeita que se tem é que seria de um amigo de Edison Brittes", disse Jacob. 

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Áudio de ameaça

Uma das mensagens de voz recebida afirma que estariam atrás da testemunha para matá-la. “O irmão, o... me ligou agora aqui e pediu para te avisar que foi um cara bandidão na casa do ... lá, querendo saber de você. Perguntando de você para o ... Aí ele mandou avisar que nem é para você voltar porque ele está atrás de você para te apagar. Foi o ... que falou para te avisar”, diz o áudio enviado pelo amigo.

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Um segundo áudio reforça a ameaça: “O ... falou bem assim, mano. Que o pia foi lá e perguntou de você pro ... e perguntou se o ... estava falando com você. Aí, ele falou então se você souber de alguém que está falando com ele manda avisar, que se ele tiver com intenção de voltar para São José [dos Pinhais], para ele não voltar. Porque aqui ele vai morrer no primeiro dia que pisar”.

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A mãe da testemunha também foi avisada, por mensagem em rede social: "Veio um amigo meu perguntar dele. Falaram que estavam atrás dele uns caras mais da pesada, então melhor ela ficar por aí mesmo". O advogado Jacob Filho disse que a testemunha segue no estado de São Paulo, com medo de represálias, após ter dado detalhes do crime para a Polícia Civil do Paraná. 

Promotor diz que inquérito do caso Daniel deve acabar nesta semana

O promotor João Milton Salles, responsável por acompanhar as investigações sobre a morte do jogador Daniel Corrêa pelo Ministério Público do Paraná, disse na última segunda-feira (19) que o inquérito policial deverá ser concluído até o fim desta semana. Após receber o relatório com o indiciamento dos acusados, o promotor irá formular a denúncia deles à Justiça. Leia mais

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