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Graças a Vinícius Junior e Courtois, deu Real Madrid, 1 x 0 Liverpool

Na decisão da Champions League de 2021/2022, uma atuação exuberante do arqueiro e um gol do garoto brasileiro garantem ao 'Merengue' o seu 14º título na história da grande competição

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Vinícius Junior e o momento do gol que deu o 14º título ao Real Madrid
Vinícius Junior e o momento do gol que deu o 14º título ao Real Madrid Vinícius Junior e o momento do gol que deu o 14º título ao Real Madrid

No Stade de France de Paris, em uma partida até muito mais empolgante do que se antecipava, o Real Madrid bateu o Liverpool por 1 a 0 e arrebatou o seu 14º titulo da Champions League da Europa. Foi a 17ª decisão dos “Meregues” da capital ibérica, a décima dos “Reds”, que desperdiçaram a chance da sua taça de número sete. Para a Espanha, a 19ª vitória em 30 vezes. E a Inglaterra perdeu a sua 11ª decisão em 25. Síntese do jogo:

O registro do nome do campeão na taça da ChL
O registro do nome do campeão na taça da ChL O registro do nome do campeão na taça da ChL

LIVERPOOL 0 X 1 REAL MADRID

Dia 28 de maio de 2022

Paris, França, Stade de France, Paris, 80.698 lugares

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Público: não divulgado

Árbitro: Clément Turpin (França)

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Gol: Vinícius Junior

Quase exatos 37 anos depois da Tragédia de Heysel, na Bélgica, quando 39 pessoas faleceram e mais de 600 se feriram numa aglomeração provocada pelos torcedores dos “Reds”, jogo que terminou com o primeiro título da Juventus de Turim, de novo aconteceram problemas na chegada dos britânicos ao estádio. Mais gente do que os lugares reservados, portões fechados, a ação da polícia e o cotejo atrasado em 37 minutos. Famosos nas tribunas, como o tenista Rafael Nadal, o ex-craque e ex-treinador Zidane, o ex-craque Ronaldo Fenômeno. Porém, assim que o mediador Turpin trilou o seu apito inicial, todas as tensões eventuais, imediatamente, se transferiram ao gramado.

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Rafael Nadal, no Stade de France
Rafael Nadal, no Stade de France Rafael Nadal, no Stade de France

Melhor o Liverpool, a impedir a saída sossegada de bola dos “Merengues”, comprimiu o Real na sua retaguarda e, antes dos 20’, exigiu três ótimas intervenções do arqueiro Courtois e até amargou uma bola num poste, num tiro de Sadio Mané. Apenas aos 25’ Allisson Becker, o arqueiro dos “Reds”, pegou na pelota, num alçamento sem destino de Vinícius Junior. E só aos 43’ o Liverpool se assustou com a ofensiva dos ibéricos, num lance confuso em que Benzema enviou a bola às redes de Allison mas provinha de uma posição de impedimento. Compulsório o recurso ao VAR, que demorou três angustiantes minutos até que a anulação de fato se comprovasse. O primeiro tempo finito com 0 a 0.

A bola no poste de Courtois, chute de Sadio Mané
A bola no poste de Courtois, chute de Sadio Mané A bola no poste de Courtois, chute de Sadio Mané

Juergen Klopp, o treinador dos “Reds”, e Carlo Ancelotti, seu rival pelos “Merengues”, não alteraram os seus times no intervalo. O prélio, de todo modo, continuou intenso, leal e escorreito, basicamente sem infrações, sem chutões descompensados através das duas laterais. Sereníssimo o mediador Turpin, recém-feitos 40 de idade, árbitro desde os 26, internacional desde os 28. E, aos 59’, logo depois de Turpin ignorar um pedido de penalidade máxima, que não existiu, solicitada por Mohamed Salah, o Real desceu num contra-ataque, Carvajal cruzou, Vinícius Junior se infiltrou às costas de Alexander-Arnold e fulminou Alisson, 1 a 0. Sempre o lema eterno no futebol: quem não faz, toma...

Detalhe do gol de Vinícius Junior
Detalhe do gol de Vinícius Junior Detalhe do gol de Vinícius Junior

Automaticamente o Liverpool se reacendeu. Multiplicou a sua pressão. Aos 69’, espetacularmente, Courtois salvou com as pernas um toque cara a cara de Salah. E enquanto o tempo escorria Klopp se decidiu pelo tudo ou nada. Fez duas arriscadas substituições. Trocou os volantes Thiago Alcântara e Henderson pelo apoiador Keita e pelo avante Roberto Firmino. Muito difícil, porém, perfurar a muralha perpetrada por dois leões, Alaba e Éder Militão. Quando os “Reds” conseguiam invadir, Courtouis se esmerava na acrobacia. Monstruosa a sua espalmada, aos 83’, em uma diagonal de Salah.

Detalhe da espalmada admirável de Courtois no tiro de Salah
Detalhe da espalmada admirável de Courtois no tiro de Salah Detalhe da espalmada admirável de Courtois no tiro de Salah

Acréscimos de cinco minutos. Eclodiu a festa prematura dos visitantes “Merengues” nas arquibancadas do Stade de France. Incrível. Predomínio do Liverpool e, num só lance isolado, o Real se aproximava do seu título número 14. E Turpin acabou com as angústias de ambos os lados sem mais um segundo sequer. Não importa se o resultado se demonstrou justo ou não. Para as antologias lá estarão registrados o sucesso dos ibéricos e, particularmente, os nomes de Thibaut Courtois e Vinícius José Paixão de Oliveira Junior, fluminense de São Gonçalo, 21 de idade, os dois heróis inesquecíveis da peleja.

Courtois, o melhor do cotejo
Courtois, o melhor do cotejo Courtois, o melhor do cotejo

Idealizada em 1955 como a Champions Cup, em 1993 a disputa trocou de nome, se amplificou e se transformou em Champions League, a ChL, ou a Liga dos Campeões. Na sua 67ª edição desde que nasceu, na 30ª desde que se multiplicou, esta ChL se iniciou em 22 de junho de 2021 com 80 equipes de 54 das 55 afiliadas da entidade. Exceção: Liechtenstein, cujos sete clubes atuam na Suíça. Na atual formatação, a ChL privilegiou as 26 equipes de melhor ranking enquanto as outras 54 se digladiavam em mata-matas, até restarem seis.

Real Madrid, o título de número 14
Real Madrid, o título de número 14 Real Madrid, o título de número 14

Um sorteio então repartiu as 32 em oito chaves de quatro. Sobreviveram as campeãs e suas vices respectivas de cada Grupo, que daí disputaram as oitavas de final. Sucessivos mata-matas redundaram nas duas que se desafiaram pela taça apelidada de a “Orelhuda”, conseqüência do desenho peculiar de suas abas. Ganhador do troféu em 2020/2021: o Chelsea da Inglaterra. Nesta edição, da etapa de chaves até aqui, houve 380 gols em 125 cotejos, a média de 3,04, com 4.327.255 espectadores presentes, a média de 34.897.

A próxima edição da ChL deverá se inaugurar no dia 21 de junho.

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