Consórcio de Eike Batista faz maior oferta e larga na frente pela gestão do Maracanã
Processo de licitação pode gerar lucro de mais de R$ 1 bilhão para o grupo vencedor
Na manhã desta terça-feira (16), no Palácio Guanabara, foram conhecidas e divulgadas as propostas técnicas e financeiras dos dois consórcios que disputam o poder de gestão do Maracanã pelos próximos 35 anos.
O Consórcio Maracanã S.A. - que é liderado pela IMX, empresa do megaempresário Eike Batista, além da Odebrecht e AEG - largou na frente ao oferecer R$ 1 milhão a mais por ano do que a quantia mínima pedida, o que totalizaria um total de R$ 181 milhões após os 35 anos de gestão.
Por sua vez, o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro - que representa as empresas OAS, Stadion Amsterdam N.V. e a Lagardère Unlimited – ofertou um investimento total de R$ 155,1 milhões para o período.
No entanto, o processo de licitação não prioriza a oferta financeira uma vez que, de acordo com os moldes apresentados, o montante oferecido pelos 35 anos de gestão representam 40% do processo, enquanto a parte técnica vale os demais 60%.
Entenda-se parte técnica por todas as obras no entorno do complexo como a demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Júlio Delamare, assim como as construções de novos prédios e ginásios nos locais, além de seus estacionamentos.
Somadas à restauração e preservação do Museu do Futebol, assim como a instalação do Museu Olímpico, as obras foram estimadas em aproximadamente R$ 600 milhões, que devem ser concluídos antes do início das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.