O Paris Saint-Germain investiu bilhões nos últimos anos e Nasser Al-Khelaïfi, dono do clube, não escondia de ninguém que o grande objetivo era conquistar a Champions League. O principal reforço foi Neymar, por quem ele desembolsou incríveis 222 milhões de euros (R$ 1,4 bilhões na cotação atual), em 2017.
Quatro anos se passaram e até agora nada. O time até chegou perto, no ano passado, quando foi derrotado pelo Bayern de Munique na final. Nessa edição, o sonho se encerrou na semifinal, com direito a duas derrotas para o Manchester City, outro "novo grande" que tem dinheiro árabe investido.
Neymar, que um dia antes do jogo prometeu a vitória "de qualquer jeito, nem que fosse morto", pouco fez para evitar a queda. Muito marcado, ele claramente sentiu a falta de seu parceiro Mbappé, fora do jogo por uma lesão no tornozelo e sequer ameaçou o gol do City. Tanto é que a renomada revista France Football, criadora da Bola de Ouro, deu uma nota 2 para ele, citando que Neymar teve atuação "insuportável e catastrófica".
Mais do que isso. Na atual Champions, o craque brasileiro não fez sequer um gol nos duelos eliminatórios. Seu grande momento foi ainda na primeira fase, na vitória para cima do Manchester United, fora de casa, por 3 a 1, com dois gols dele. Muito pouco para quem é apontado como um dos melhores jogadores do mundo.
Nem mesmo na França, onde vem sendo hegemômico, o time parisiense é favorito a ficar com o título, já que, com três jogos a serem disputados, está atrás do Lille.
O bilionário dono do PSG parece já ter percebido que Neymar e Mbappé, mesmo com ótimos coadjuvantes, como Di María, Marquinhos e Navas, não conseguirão levar o clube ao título continental. E está buscando a contratação de um dos maiores atletas da história do futebol: Lionel Messi.
Na última semana, a imprensa francesa noticiou que a proposta ao argentino já foi feita e que ela é considerada irrecusável, para tentar convencer o craque a deixar o Barcelona.
Com Messi, aliás, Neymar sentiu o gosto de vencer a Champions. Em 2015, mesmo que coadjuvante, ele fez uma excelente competição, com direito a gols em todos os jogos decisivos (diferente de agora), inclusive o que garantiu o título, na final contra a Juventus.
E se a dupla realmente for montada novamente, o brasileiro certamente teria o seu status ofuscado, já que teria a companhia de alguém com a história maior que ele no futebol, mas o PSG claramente seria mais forte e preparado a conquistar a Europa, algo que Messi já fez quatro vezes em sua carreira.
Quatro clubes do Brasil possuem dívidas de cerca de R$ 1 bilhão