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Futebol ganha com 'fico' de Messi, mas Barcelona precisará se mexer

Jogador pode ter vencido embate pessoal contra presidente do clube, mas todos, inclusive o craque, perderão muito se o elenco não for requalificado

R7 Só Esportes|Eduardo Marini, do R7

Messi notou que, ganhando ou perdendo, teria desgaste em briga com Barça nos tribunais
Messi notou que, ganhando ou perdendo, teria desgaste em briga com Barça nos tribunais Messi notou que, ganhando ou perdendo, teria desgaste em briga com Barça nos tribunais

Lionel Messi decidiu permanecer no Barcelona por ao menos mais uma temporada.

Contra sua vontade, o maior jogador de sua geração e da história da equipe catalã recuou diante a insistência dos cartolas de só liberarem sua saída com uma multa contratual, impagável para muitos na realidade atual, de 700 milhões de euros, equivalentes a R$ 4,39 bilhões ao câmbio desta sexta-feira (4).

E também da falta de vontade de tentar derrubar a exigência do clube na Justiça. O craque percebeu que, ganhando ou perdendo, seria extremamente desgastante para sua imagem, carreira e negócios encarar uma batalha nos tribunais, eventualmente longa, com o clube que o acolheu nos últimos 20 de seus 33 anos.

Os amantes do futebol se surpreenderam com rápida desistência de Messi. E ficaram divididos entre apoiadores e críticos da decisão.

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O futebol parece ganhar com a permanência do craque no Barcelona, sobretudo se considerarmos os pretendentes que tinham maiores chances de contratar o craque. Em tese, é melhor ter um jogador desse quilate em um clube com tradição de conquistas e boas temporadas do que em “novos ricos” como Manchester City, mesmo comandado por Pep Guardiola, ou o Paris Saint-Germain.

Mas, para isso, o time catalão precisará investir para na reconstrução mínima daquilo que Messi tem chamado, em suas críticas, de projeto esportivo, ou seja, numa requalificação que torne o grupo capaz de disputar os próximos títulos com alguma chance de conquista.

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Apenas um novo técnico (Ronald Koeman) será pouco. Com esse elenco, um dos mais fracos da história recente do Barça, fica difícil acreditar que a equipe terá condição de disputar a Champions com chance de conquista e o Espanhol alinhada como favorita.

Há quem acredite que, apesar da desistência de sair nessa temporada, Messi deixou o campo nessa disputa com uma vitória política em seu embate pessoal com o presidente do clube, Josep Maria Bartomeu.

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Além de ter conquistado pontos preciosos com os torcedores ao dizer que jamais enfrentaria “o clube que ama” na justiça, cobrar reforços e clamar pelo tal projeto esportivo, Messi acusou Bartomeu de ter faltado com a palavra, empenhada na última renovação do contrato, de liberá-lo sem multa ao final dessa temporada caso ele manifestasse o desejo de sair.

Pode ser. Há quem aposte que Bartomeu não mudará muita coisa para a próxima temporada. Mau sinal. Se ele e seus parceiros não arrumarem uma equação para elevar minimamente o padrão do elenco, no curto prazo perderão todos: ele próprio, sua equipe de cartolas, o Barcelona e os torcedores do clube na Espanha e no mundo inteiro.

E, ao menos até deixar o clube que o abrigou aos 13 anos, provavelmente ao final da próxima temporada, o próprio Lionel Messi.

A novela está longe de acabar. Só deu uma pausa. Cenas dos próximos capítulos ao final da temporada a ser aberta.

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