Colin Kaepernick está de volta à NFL... ao menos no videogame
Quarterback, que está sem time desde 2016, estará disponível para ser contratado 'de graça'. Ele é um símbolo na luta contra o racismo nos EUA
R7 Só Esportes|Do R7
Colin Kaepernick segue fora da NFL, apesar de todo o apelo de boa parte dos torcedores e dos jogadores para um retorno do quarterback. O mesmo não se pode dizer do Madden 21, jogo baseado e licenciado pela liga de futebol americano.
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Kaepernick está de volta ao jogo após quatro anos. A última edição que ele esteve presente foi lançada em 2016, curiosamente o mesmo ano que ele iniciou os protestos ao se ajoelhar durante hino nacional dos Estados Unidos. A medida tinha intenção de dar visibilidade aos crescentes casos de violência contra negros.
Kaepernick inicia o Madden 21 com um overall 81 – o mais alto dos quarterback que não estão assinados com nenhum time dentro do game. A EA Sports divulgou comunicado sobre a presença de Kaepernick no Madden.
“Colin Kaepernick é um dos melhores free agents no futebol americano e um quarterback de nível titular. O time da EA Sports, assim como milhões de fãs do Madden NFL, quer vê-lo de volta no nosso jogo”, diz trecho da nota oficial da empresa desenvolvedora de jogos.
Após os casos recentes de assassinatos de negros por parte da polícia nos Estados Unidos, captados por câmeras de pessoas nas ruas, um retorno de Colin Kaepernick voltou a ser tópico na NFL. O comissário da liga, Roger Goodell, chegou a admitir publicamente que lidou de forma errada com o caso Kaepernick e os protestos de boa parte dos jogadores da NFL há quatro anos.
Nas redes sociais já pipocaram os primeiros vídeos de Colin Kaepernick dentro do game. Uma delas mostra a celebração personalizada que os desenvolvedores do Madden 21 escolheram para Kap: o punho cerrado erguido. O gesto é símbolo do movimento americano Panteras Negras (Black Panther, no original). No esporte, o atacante Reinaldo, ex-Atlético-MG, comemorou boa parte de seus gols na carreira fazendo o gesto, além de Socrátes, Corinthians, e Eusébio, da seleção de Portugal. Nos Jogos Olímpicos de 68, no México, dois atletas dos Estados Unidos ergueram seus punhos cerrados em protesto: Tommie Smith e John Carlos, em cerimônia de premiação após a prova dos 200 metros rasos no atletismo.
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