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Entendendo a NFL: o que pode e o que não pode na hora de derrubar um jogador

Ao longo dos anos, a liga mudou as regras de tackle para proteger a integridade dos atletas mantendo a dinâmica ríspida do esporte

Jarda por Jarda|Lucas FerreiraOpens in new window

Tackles não devem ser feitos abaixo da linha do joelho Reprodução Site/NFL/Ben Liebenberg

Os choques entre jogadores de futebol americano durante a partida passam a sensação aos desavisados que este é um esporte sem regra. Entretanto, o tackle — nome do movimento para derrubar um jogador — é repleto de normas que visam a segurança dos atletas e a fluidez de um dos atos mais bonitos do jogo.

A NFL, como principal liga de futebol americano no mundo, aborda o tema com muita atenção e não poupa esforços para manter o equilíbrio entre a saúde de jogadores e a beleza do esporte. Neste texto do Jarda por Jarda, vou contar para vocês o que pode e o que não pode na hora de executar um tackle na NFL.

O que não pode?

Jogador não pode ser agarrado por dentro do equipamento, como feito pelo defensor de Tampa Bay Reprodução Site/NFL/Todd Rosenberg

Se você pensa que o futebol americano é uma bagunça e que vale tudo, comece a rever seus conceitos. Quando o assunto é tackle, é mais fácil começar falando sobre o que não pode, já que é grande a lista de normas para derrubar um jogador.

Primeiro de tudo, é preciso entender que o tackle só pode ser aplicado em um adversário quando este estiver com posse da bola. Ou seja, os jogadores são proibidos de agarrar uns aos outros ao longo da partida (embora possam se empurrar, especialmente nas linhas ofensiva e defensiva).

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Sabendo quem pode ser derrubado, é hora de explicar como isso deve ser feito. A primeira coisa a se evitar é o capacete. Nos últimos anos, a NFL passou a policiar com maior ímpeto o uso do capacete para iniciar o contato do tackle. Desta forma, um defensor não deve encostar no capacete do adversário ou sequer começar o contato utilizando o próprio, com objetivo de evitar concussões e lesões na coluna.

Ken Anderson, do Cincinnati Bengals, ficou quase um mês afastado após face mask Reprodução Site/Cincinnati Bengals

Outro ponto importante sobre o capacete é a face mask, também conhecida como grade do capacete. É proibido que defensores encostem ou agarrem a máscara dos atacantes no processo do tackle, o que visa impedir lesões no pescoço e na coluna.

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Além da face mask, não é permitido que jogadores de defesa coloquem a mão por dentro das ombreiras para derrubar um oponente. Na NFL, é recomendado que os jogadores encostem apenas na região que fica o nome e o número do jogador, para evitar qualquer tipo de enrosco com o equipamento.

Indo de uma ponta do corpo para a outra, os atletas também devem evitar qualquer tipo de tackle abaixo da linha do joelho. O objetivo desta regra é evitar lesões graves nos membros inferiores, como fraturas na tíbia, fíbula, tornozelo e joelho.

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Para a temporada 2024, a NFL também implementará proibições ao tackle com o quadril. Este tipo de movimento é descrito pela liga como “quando um defensor envolve o portador da bola e gira o quadril, tirando o próprio peso e caindo sobre as pernas do portador da bola”. Veja abaixo um vídeo com exemplos do tackle com o quadril.

Além destas regras sobre tackle, os recebedores têm uma proteção extra. Na NFL, não é permitido que um jogador seja derrubado antes de ter o controle total da bola. Normalmente, os árbitros só apitam a falta de “recebedor indefeso” quando há um contato forte do defensor com o atacante.

Tackle pelo cabelo é permitido na NFL Reprodução Instagram/@godovasquez

O que pode?

Bom, o que não é proibido, basicamente, é permitido. Por exemplo, um defensor pode agarrar os cabelos do outro para realizar um tackle. O ideal é que o jogador de defesa abrace o adversário, quando o tackle é de frente, ou use o ombro para tackles laterais.

Obviamente, com a velocidade do jogo, é impossível respeitar todas as regras para derrubar o adversário. Justamente para isso existem as faltas e, no caso de jogadas mais ríspidas ou consideradas maldosas, a expulsão da partida.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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