Xavi recusou auxiliar Tite. Nem com a promessa de assumir depois da Copa
O espanhol, cérebro do auge do Barcelona no início dos anos 2000 e da Seleção campeão mundial de 2010, recusou convite da CBF. Para auxiliar Tite e depois, depois da Copa, assumir a Seleção
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Na CBF, a confirmação.
O ex-jogador do Barcelona, Xavi Hernández, foi convidado para ser auxiliar de Tite até a Copa de 2022.
Ele foi procurado durante suas férias do Al Sadd.
Mas o espanhol, que foi um dos jogadores cerebrais do Barcelona e da Seleção Espanhola, campeã do mundo de 2010, não perdeu tempo.
Recusou sem pensar a proposta.
Ele não quis se envolver com o instável futebol brasileiro e nem com a cúpula da CBF, que teve os dois antecessores do atual presidente, Rogério Caboclo, banidos do futebol.
Nem mesmo com a chance de assumir depois de 2022, quando Tite abandonará a Seleção, ganhando ou perdendo a Copa.
A recusa é uma desmoralização internacional.
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Mas também marca a postura mais corajosa da CBF, finalmente se rendendo à necessidade de buscar técnicos estrangeiros, visões diferenciadas para a Seleção Brasileira.
E traz à tona o quanto Tite está solitário.
Cleber Xavier é seu auxiliar há mais de vinte anos. Ele não tem uma carreira individual no futebol.
E o outro auxiliar é o próprio filho de Tite, Matheus Bacchi, que não teve vida própria sem o pai.
A recusa de Xavi faz nascer a esperança. Caboclo ainda pode buscar outro estrangeiro para trazer novas referências de futebol para Tite antes da Copa do Mundo.
E ainda um treinador nascido fora do Brasil comandar a Seleção em 2026.
É uma grande evolução.
A notícia foi dada pelo jornal espanhol As.
E confirmada a jornalistas pela assessoria de imprensa da CBF...
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