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Cosme Rímoli - Blogs

Quarta eliminação seguida em mata-mata. Felipão se acomodou

O time caiu duas vezes na Copa do Brasil. No Paulista e na Libertadores. Contra o Inter, a velha falta de coragem de atacar. Felipão tem de ser cobrado

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Palmeiras joga como pequeno fora de casa. Inaceitável, com seu forte elenco
Palmeiras joga como pequeno fora de casa. Inaceitável, com seu forte elenco

São Paulo, Brasil

"Ninguém morreu.

"Não tem nada. Perdemos uma competição. Outros perdem, outros ganham, alguém vai ganhar. Não tem que crucificar A ou B, temos que jogar futebol com a mesma qualidade que nós temos.

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"Em determinados momentos alguém pode ser superior. Vamos conversar e pronto. Não vai acontecer nada com o meu time."

As explicações nas eliminações da Copa do Brasil e Libertadores de 2018. E na queda da semifinal do Paulista de 2019.


Quatro quedas com o melhor time nas mãos.

A conquista do Brasileiro foi importante.


Mas demonstra que o Palmeiras só tem uma maneira de vencer.

A longo prazo.

Sem final ou jogo onde apenas um sobrevive.

Felipão falou no início desta quinta-feira da queda do Palmeiras, nas quartas da Copa do Brasil, diante do Internacional.

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A eliminação em Porto Alegre, nos pênaltis, foi tão frustrante quanto justa.

O Palmeiras segue com a síndrome do medo quando tem partidas importantes na casa do adversário.

Falta atitude, modernidade, marcação alta, compactação.

Soluções novas.

De nada adianta ter Lucas Lima no time e obrigá-lo a jogar como terceiro volante, ao lado de Felipe Melo e Bruno Henrique.

E não enxergar que D'Alessandro fez o que quis em campo.

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Felipão segue buscando raros contragolpes ou bolas levantadas para a área em bolas paradas, como na década de 90.

O treinador tem demonstrado que não sabe usar o melhor elenco do Brasil para conquistas com jogos decisivos. 

Em torneios longos, como o Brasileiro, a fórmula serve porque o empate fora é compensado com vitórias em casa.

Felipão tem as costas quentes.

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Mauricio Galiotte o venera.

Não o questiona em eliminações como contra o Internacional.

Precisaria cobrar.

É inaceitável essa postura de time pequeno quando o Palmeiras atua longe de sua arena.

Gol de Patrick desmoronou o Palmeiras. Time acovardado de Felipão
Gol de Patrick desmoronou o Palmeiras. Time acovardado de Felipão

Foi assim, por exemplo, com o enfraquecido Boca Juniors, no ano passado. E eliminação na semifinal da Libertadores.

O questionamento nas eliminações seguidas, quando os torneios são mata-matas, é mais do que necessário.

Felipão sabe que terá agora mais tempo para descansar seus jogadores e focar na Libertadores e no Brasileiro.

O treinador agiu após o jogo como se o Palmeiras tivesse se livrado apenas de competição desgastante, que atrapalha o clube.

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A Copa do Brasil é muito importante.

Por sua tradição e garantia ao vencedor de classificação à Libertadores.

Além disso, oferece R$ 52 milhões ao vencedor.

Aos 70 anos, Felipão precisa se reinventar nos mata-matas.

Deu agonia assistir ao Palmeiras em Porto Alegre.

Apenas Weverton teve grande atuação.

O restante do time entrou nervoso, tenso.

Parecia se preocupar apenas em se defender.

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Mesmo Dudu e Deyverson.

Mais dois soldados a serviço da invencibilidade.

A hora é de repensar a sério o que acontece.

Com a tranquilidade de não ter a forte cobrança da diretoria, dos conselheiros, dos bilionários patrocinadores.

E nem mesmo da Mancha Verde.

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Tirar lição de mais essa eliminação diante de uma equipe vibrante, briosa. Mas com potencial técnico e repertório inferior, como é o Internacional. Como foi o Cruzeiro, o Boca Juniors e o São Paulo.

O Brasileiro é importantíssimo.

Mas se torna compensação.

Weverton evitou a eliminação durante a partida. Mas vieram os pênaltis...
Weverton evitou a eliminação durante a partida. Mas vieram os pênaltis...

Para o clube mais rico da América do Sul.

Cujo objetivo é a Libertadores.

Torneio disputado na sua fase decisiva em mata-mata.

Como o Paulista e a Copa do Brasil.

Mas que Felipão desaprendeu a ganhar.

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O medo com que faz o Palmeiras jogar fora dos seus domínios é brincar com o suicídio.

E completamente desnecessário.

Com o elenco que tem é ultrajante.

Pena que não exista no clube quem tenha coragem de dizer.

Muito menos avisar Felipão.

Ele não está mais no Grêmio dos anos 90...

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