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Neymar. Cobrou e decidiu. Mudou o rumo do PSG na Champions

O brasileiro mostrou liderança ao cobrar companheiros antes da fundamental partida contra o United, na Inglaterra. Fez dois gols. Decidiu o jogo

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Neymar cobrou, teve personalidade, decidiu o jogo, mudou o rumo do PSG
Neymar cobrou, teve personalidade, decidiu o jogo, mudou o rumo do PSG Neymar cobrou, teve personalidade, decidiu o jogo, mudou o rumo do PSG

São Paulo, Brasil

"Temos que melhorar o desempenho, pois assim não vamos passar na Champions. Sabemos da importância do jogo de quarta-feira e é muito complicado, assim como foi o anterior (vitória por 1 a 0 diante do RB Leipzig)."

"Vamos tentar fazer nosso melhor jogo, mas precisamos jogar mais como uma equipe."

"Com companheirismo."

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Com personalidade, até então desconhecida, Neymar cobrou publicamente seus companheiros. Exigia não só o 'melhor jogo'. Mas 'companheirismo'. O PSG atuando como equipe, diante do Manchester United, hoje, na Inglaterra.

Uma derrota dos franceses poderia, praticamente, acabar as chances de classificação no grupo H, que seria um caos para o clube e, principalmente para o brasileiro, jogador mais caro do mundo, contratado para vencer a Champions. E que por três disputas já fracassou.

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Neymar não deu só a bronca.

Dentro de campo desequilibrou o jogo. Comandou e atuou para o time. Teve personalidade para exigir a bola em todos os ataques e contragolpes. Buscou tabelas, passes. Foi objetivo, sem firulas desnecessárias. 

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Não se jogou em qualquer dividida.

Mostrou raça, vibração, ajudou na marcação.

Vontade absoluta de vencer.

E acabou premiado por sua dedicação.

Marcou dois gols, importantíssimos, na vitória fundamental.

O PSG venceu por 3 a 1. E agora só precisa empatar com o fraco Istambul Basaksehir, em Paris, e carimbar sua ida para as oitavas.

O Manchester United, que cometeu o pecado de dar liberdade ao principal jogador do time francês, se complicou. Não pode perder na última rodada, na Alemanha, para o RB Leipzig, ou pode ser eliminado.

Thomas Tuchel estava até ameaçado de demissão, se perdesse o jogo. Ele tratou de surpreender o time de Ole Solskjaer. Adiantou a marcacão, buscou a vitória desde os primeiros minutos de jogo. Nada de ficar esperando os ingleses para contragolpear.

E foi assim que Neymar conseguiu marcar logo aos seis minutos de partida, depois que Mbappe, cada vez mais egoísta, chutou na zaga e a bola sobrou para o brasileiro não dar chances a De Gea.

PSG 1 a 0.

O gol fez com que os ingleses se enervassem, se irritassem. Mas Rashford e Bruno Fernandes, com liberdade, conseguiam jogadas individuais para abrir espaço na defesa francesa.

Cavani, maior artilheiro do PSG, estava jogando com muita sede de vingança. Se movimentava como um garoto, buscando espaço entre os zagueiros. Criou várias situações no primeiro tempo.

O PSG defensivamente tinha problemas.

E eles se cristalizaram aos 31 minutos, quando o fraco atacante Martial obrigou Navas a espalmar a bola para o lado, Wan-Bissaka pegou o rebote e cruzou, a sobra ficou com Rashford. O chute saiu forte, desviando em Danilo, enganando Navas.

O United terminou o primeiro tempo melhor.

E começou a segunda etapa parecendo que venceria.

Pressionou a saída de bola do PSG, o encurralou.

Aos três minutos, Matial mostrou seu péssimo futebol. Cavani deu um toque genial para Rashford. Ele rolou a bola para o atacante francês, sozinho, diante do desesperado Navas. 

Mas Matial teve a coragem de chutar por cima, para fora. Vergonhoso para um jogador profissional.

Martial perdeu chance clara de gol
Martial perdeu chance clara de gol Martial perdeu chance clara de gol

Aos 11 minutos, Cavani teve a chance de ouro de redenção, da vingança. Em um contragolpe fulminante, ele viu Navas adiantado. E deu um toque espetacular, o encobriu. A bola, traiçoeira, beijou o travessão.

Thomas Tuchel viu que poderia perder o jogo e o emprego.

Tratou de tirar Kean, que outra vez teve fraca atuação. Trocou o atacante pelo lateral Bakker. E passou a atuar com três zagueiros. Acabou com a farra de Cavani. Deu mais confiança para o time.

E foi quando Neymar passou a jogar ainda melhor, desmontando a defesa do United. De maneira pouco inteligente, Solskjaer dava espaço ao brasileiro.

O PSG melhor postado chegou ao segundo gol.

Depois de escanteio, a bola sobrou para Herrera. Ele bateu cruzado, a bola chegou para Marquinhos, desviar e marcar 2 a 1, aos 23 minutos.

Um minuto depois, Fred fez uma falta violenta em Herrera e foi expulso. De maneira tola. Deixou o United com apenas dez jogadores.

O PSG marcava forte, diante do desespero inglês.

E Mbappé desperdiçou contragolpe perfeito, aos 43 minutos. Ele desceu sozinho pela esquerda, Neymar corria livre, no meio. Mas o atacante francês, egoísta, chutou para fora. Lance indigno para um jogador de sua qualidade.

Mas Neymar resolveria tudo, ao iniciar uma jogada ofensiva no meio de campo, correr para a área, receber de Rafinha e empurrar a bola para as redes.

3 a 1, PSG, aos 45 minutos do segundo tempo.

Neymar teve uma atuação sensacional, histórica.

Mostrou o futebol solidário, inteligente.

E a personalidade que se cobra dele há anos.

No clube e na seleção brasileira.

Ele merece todas as manchetes reverenciando seu futebol.

Hoje, na Inglaterra, ele foi sensacional...

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